Campus Party - Tecnologia e Inovação - Leonardo Jurema - CCJ (2)Os estudantes da rede estadual estão por toda a parte na Campus Party, que acontece até domingo, na Arena Fonte Nova, em Salvador. Eles estão acampados, apresentando projetos nas diferentes áreas temáticas do evento, visitando, trocando experiências e também ocupam espaços importantes como a etapa baiana do Campeonato Brasileiro de Robótica. Os representantes da rede são dos Centros Juvenis de Ciência e Cultura de Itabuna e Vitória da Conquista e do Centro de Educação Profissional de Feira de Santana. As equipes trouxeram protótipos de robôs, que foram criados usando muita criatividade, engenharia, inovação e até materiais recicláveis.

Estes é o caso dos robôs dos estudantes de Vitória da Conquista que, segundo o  professor Roberto Costa, têm grandes potenciais na competição. “Os dois robôs foram construídos, executados e programados pelos alunos, a partir de sucatas. Foram utilizados palitos de picolé, motor de aparelho de DVD, garrafas pet e pedaços de MDF. Acreditamos que vamos sair com uma premiação, porque estes robôs são capazes de competir e, por isso, estamos aqui”, enfatiza.

Os estudantes Hafik de Souza, 17 anos, e Leonardo de Oliveira, 15 anos, de Vitória da Conquista, são integrantes da equipe “Strike”, criadores do ‘Robô Bug’ e também estão cheios de expectativas. “Nosso robô foi bem elaborado. Queremos mostrar que, com material reciclado, você consegue fazer muita coisa, inclusive, um protótipo de robô. Estamos confiantes e gostando muito do evento”, declara Hafik. “A gente se preparou bastante. Todos os dias a gente se reunia no curso e ficava até tarde pensando nos detalhes do robô. A ansiedade está no nível máximo, mas estou gostando de estar aqui, de ficar acampado, de competir e conhecer outros protótipos também”, acrescenta o colega e parceiro de equipe, Leonardo.

As duas equipes de Itabuna contam com sete integrantes envolvidos no desenvolvimento dos robôs. Uma das ideias é que o robô possa ser utilizado no resgate de vítima. O estudante Jhon Travolta, 16, está entusiasmado com todas as experiências que tem vivenciado, mas conta que a grande expectativa é a competição. “É muito nervosismo, coração acelerado e a mão chega a suar”, sorri. O professor Rafael Santos diz que as experiências contribuem para o processo de ensino e de aprendizagem dos estudantes. “Eles entendem quais são os termos matemáticos, questões como a trigonometria, por exemplo, que eles usaram bastante na elaboração dos robôs”.