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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 17/set/2010 . 16:04

VACINA ANTI-GOLPE


Passadas as eleições presidenciais -qualquer que seja o resultado- é preciso repensar o papel da mídia no Brasil.

O que está em curso, de maneira clara e inquestionável, é uma tentativa de golpe comandada pela TV Globo, com o inestimável apoio da revista Veja e do jornal Folha de São Paulo, com o objetivo de interferir naquele que parece ser o desejo da maioria da população: a eleição de Dilma Roussef.

Denuncias de corrupção, sejam elas envolvendo pessoas do PT, do PSDB, do DEM ou do partido do Tiririca, devem ser apuradas e os responsáveis punidos com rigor.

Mas o que estamos assistindo, de novo, é uma parte da grande imprensa (ô nome mais ridículo) fazendo o jogo sujo e mergulhando no lamaçal para tentar salvar o seu candidato predileto.

Isso o Brasil não pode mais.

Cem anos de solidão

Noventa e oito de prisão, quase um século atrás das grades. Essa foi a pena imposta a José Américo Reis Filho, ex-diretor da base da Petrobrás em Itabuna. Ele é acusado de ser o mandante do banho de sangue que ficou conhecido como “a chacina de Itajuipe”, quando cinco pessoas foram brutalmente assassinadas. município, numa fazenda daquele pequeno município.

Geilza Silva Santos, Ediane Duarte de Souza e Leidilaura da Paz Santos foram mortas a tiros e facadas. As crianças José Américo Junior, de 5 anos, e Pedro Henrique dos Santos Cruz, de 3 anos, foram estranguladas a jogadas num reservatório de água.

As investigações apontaram José Américo com o mandante da barbárie, executada por Anderson Gonçalves dos Reis e Alex de Paula, ambos já condenados a 100 anos de prisão cada um.

O que torna o crime ainda mais brutal é que Ediane Duarte era amante de José Américo e Junior era filho do casal. A relação estava em crise e ele resolveu optar por uma solução que, tempos depois, tornou-se nacionalmente conhecida ao ser adotada, ao que se suspeita, pelo goleiro Bruno, do Flamengo: eliminar, no sentido literal, aquilo que julgava ser um incômodo em sua vida.

Levou junto outras quatro vidas, incluindo a do próprio filho, um menino de apenas 5 anos.

José Américo foi condenado por um placar apertado (4×3) e a defesa vai recorrer, mas a sensação que se tem é de que foi feita Justiça.

Houve crime, tem que haver castigo.

Treino é treino, jogo é jogo e Messi é a luz

Fluminense x Corinthians foi exaustivamente anunciado como o ´jogo do ano` (alguém já se deu ao trabalho de conferir quantos ´jogos do ano` temos todos os anos?), espécie de decisão antecipada do Campeonato Brasileiro.

Um confronto entre as melhores equipes do campeonato, os melhores ataques, os jogadores mais talentosos, os craques em nível de seleção.

Enfim, uma daquelas partidas de antologia, um show de futebol.

Quanta diferença entre a presunção e a realidade!

Fluminense x Corinthians, o jogo dos líderes de um dos principais campeonatos do planeta, foi uma daquelas partidas em que a emissora responsável pela transmissão tem dificuldades até de selecionar os melhores momentos.

O ´jogo do ano` foi um retrato do estágio atual do futebol brasileiro e sua síndrome de guerreiros. Marcado, disputado palmo a palmo, concentrado no meio-campo, com raríssimos lances de emoção e nenhum lance de genialidade.

O Corinthians se defendeu como pode e atacou quando deu.

O Fluminense se defendeu menos do que pode e atacou menos do que devia.

Resultado: 2×1 para o Corinthians, liderança dividida e, no frigir dos ovos, mais um joguinho insosso, sonolento.

Para quem preferiu virar a tabela de cabeça para baixo e ver o jogo entre Grêmio Prudente e Flamengo, que flertam com o rebaixamento, viu um show de horror, que só valeu para os rubro-negros por conta da virada no final, que afundou o time paulista e fez os cariocas respirarem.

Enquanto isso, lá do outro lado do Atlântico, o futebol surgiu em todo o seu esplendor, no jogo mágico do Barcelona.

O passeio em cima dos gregos no Panatinaikos, atônitos diante do baile em que foram postos para dançar involuntariamente, foi uma daquelas coisas que resgatam a beleza do jogo, que fazem valer a pena assistir e apreciar.

Era jogo, parecia treino, mas na verdade foi uma obra-prima, comandada por Leonel Messi, esse fora de série que com a camisa do Barcelona resgata a melhor tradição de um futebol jogado com talento, arte e genialidade.

Messi é a luz nas trevas do mundo da bola.





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