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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

agosto 2010
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Também tô nessa!!!


Tudo bem que essa foto foi tirada há uns oito anos, mas eu também sou do time de Lula.

Nós até tomamos uma cachacinha e fumanos um charuto cubano juntos, isso no tempo
em que Lula era chegado numa cachacinha (eu continuo, bebendo por mim e pelo amigo).

Falei amigo?

Chega de bolodório e vamos ao que interessa: não tem aí uma vaguinha pra mim?

Pode ser reserva do reserva do reserva, não importa. Eu tô nessa!

Em tempo: ao contrário de muito cartaz de propaganda e muito cenário de televisão que
rolam por ai, a foto não é montagem.

Rumo ao Porto Vitória


Faltando pouco mais de um mês para as eleições, a menos que ocorra uma hecatombe ou surja algum aloprado, daqueles capazes de afundar um Titanic, a candidata a presidente Dilma Roussef reúne condições de vencer já no primeiro turno.

A disparada de Dilma só é surpresa para aqueles que avaliaram mal, ou não avaliaram, a força de Lula, um presidente com índices estratosféricos de aprovação popular e com um carisma que beira o misticismo.

Mesmo sem ter disputado nenhuma eleição e enfrentando um candidato da estatura de José Serra, Dilma, escudada por Lula, abriu uma vantagem que oscila na faixa entre 15 e 20 pontos percentuais, a depender do instituto, sobre o tucano.

É uma diferença monumental, embora em eleição, a palavra impossível não faça parte do dicionário. E há que se levar em conta que na situação atual, Dilma passa a atrair aliados, ao passo que Serra começa a ser abandonado por aquela categoria de políticos que, sem identidade partidária ou ideologia definida, tende sempre a pender para o lado de quem tem mais chances de vitória.

Além disso, a campanha de Dilma tem linhas bem definidas: o apoio ostensivo de Lula, o sucesso inquestionável, na avaliação popular, do governo que ela representa e sua afirmação como condutora do PAC.

Já a campanha de Serra não consegue achar um foco: ora Serra é o candidato da mudança, ora é a garantia da continuidade das coisas boas que Lula está fazendo, ora não é uma coisa nem outra. Não há como bater em Lula, é preciso bater em Dilma, mas bater em Dilma pode parecer que está batendo em Lula.

É uma equação para endoidar marqueteiro. E é uma equação que, caso Serra queira se manter vivo na disputa, a ser resolvida já, porque cada que passa, ata a tarefa de levar o pleito para o segundo turno ganha ares de missão para um Hércules moderno.

Para completar o infortúnio de Serra, a campanha de Marina Silva, que em tese poderia tirar votos de Dilma, não decola. A candidata do Partido Verde estacionou abaixo dos 10% nas intenções de voto e seu programa às vezes parece uma edição do National Geographic, a bíblia eletrônica dos ambientalistas.

Mantidas as tendências apontadas pelas pesquisas, se há riscos para Dilma, são eles mesmos, os já citados aloprados, que não derrubam um titanic, mas fazem um estrago danado no casco do navio.

Sem isso, o Porto Vitória está bem ali, aguardando a atracação.

É Lula lá, Lula aqui, Lula acolá…

Um estrangeiro de passagem pelo Brasil ou um ET que escolhesse esse paraíso tropical para um contato com a Terra, e que eventualmente assistisse ao horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão (convenhamos, há coisas mais interessantes a fazer, mas isso é apenas uma hipótese), haveria de pensar com seus botões ou suas anteninhas, obviamente em seu idioma:

-Ou nesse país tem um monte de gente muito parecida com o presidente ou então a democracia aqui é tão sui generis que Lula é candidato a deputado estadual, deputado federal, governador e senador, por vários estados diferentes. E de lambuja, ainda por cima é candidato a re-reeleição…

Como diria Chico Buarque, “meu caro amigo eu bem queria te dizer, aqui na Terra estão jogando futebol, tem muito samba, muito choro e rock´n rol”.

E tem muito, muito, muito, muito Lula na campanha eleitoral.

Nunca na história desse país se viu um presidente que nem candidato é aparecer tanto no horário eleitoral gratuito.

E nunca na história desse país se viu tanto candidato se dizendo amigo do Lula ou querendo tirar uma lasquinha na popularidade do Lula.

Para presidente, tem a candidata que tem mesmo o apoio do Lula, a que não tem, mas, na condição de ex-ministra, deixa subtendido que ele tem simpatia por ela, e o candidato que é de oposição, mas cita o Lula no seu jingle e ainda aparece comparando sua história com a do presidente, numa tentativa de associação que é um primor de sutileza.

Nos estados, então, é candidato a governador que veio no pau de arara (o caminhão, não o instrumento de tortura) com Lula quando ele saiu, ainda menino, do sertão pernambucano para São Paulo, candidato a senador que jogou bola com Lula na sua adolescência na Baixada Santista, candidato a deputado federal que dividiu a marmita com ele nas metalúrgicas do ABC Paulista e até candidato a deputado estadual que namorou a mesma namorada do Lula (em períodos diferentes, que chifre no amigo não pega bem!).

Se o estrangeiro ou o ET pousasse na Bahia, então, pegaria o próximo avião ou a próxima nave e se mandaria para seu país ou o seu planeta sem entender nada.

Afora candidatos a deputado estadual e federal que só faltam aboletar-se no colo de Lula (no sentido figurado, excelências), há o candidato a senador que sempre fez oposição ao presidente e aderiu há pouco, quando o barco em que navegou durante décadas começou a fazer água. Na tela, surge como amigo-irmão de Lula.

E há o candidato a governador que, mesmo sendo da base aliada que dá sustentação ao governo e que tem o candidato à vice na chapa da candidata de Lula à presidência; é o que mais bate no candidato que, indiscutivelmente é o preferido de Lula na Bahia. Bate com gosto e zelo, sem dó nem piedade, como o outro candidato, que é de oposição mesmo e esconde seu candidato a presidente (o Zé, lembram-se dele?) nem ousa fazer.

Produz-se, então, a cena inacreditável do sujeito que, com a imagem de Lula ao fundo e se dizendo parceiro do Lula, detona o candidato que o Lula apóia pra valer na Bahia.

Nessa barafunda toda, não demora muito e Lula vai dizer:

-Companheiro ET, me dê uma carona nessa nave que é Lula demais até para o Lulinha aqui…

WAGNER NA ESTRADA


Depois de receber o apoio explícito de Lula e Dilma, durante o comício em Salvador, Jaques Wagner bota o pé na estrada e vem ao Sul da Bahia no próxima segunda-feira, dia 31. Serão seis cidades visitadas, começando por Ibicaraí e encerrando em Itapetinga:

– 9 horas – Carreata em Ibicaraí;

– 10 horas – Carreata em Floresta Azul;

– 11 horas – Carreata em Santa Cruz da Vitória;

– 13 horas – Carreata em Firmino Alves;

– 14 horas – Carreata em Itororó;

– 15 horas – Carreata em Itapetinga

Olha que fica, Tiririca!


Francisco Everaldo Oliveira Silva, o Tiririca, é um misto de “cantor”, animador de auditório e palhaço, que fez um sucesso retumbante tempos atrás, com uma música impagável e hoje sobrevive do que lhe restou da fama, fazendo papéis secundários na televisão.

Um daqueles fenômenos que após os 15 minutos de fama estão fadados ao desaparecimento ou a circularem como fantasmas de si próprios em cirquinhos mulambentos nos vilarejos perdidos no mapa.

Mas, Tiririca não está fadado ao desaparecimento nem aos picadeiros decadentes. Ao contrário, está de novo sob os holofotes, agora naquilo que deveria ser uma coisa séria, mas que às vezes se parece com o mais risível dos picadeiros no mais ordinário dos circos.

Pelas artes da política, essa atividade que deveria servir ao povo, mas que em muitas ocasiões serve para, involuntariamente, fazer o povo rir, Tiririca virou candidato a deputado federal em São Paulo, pelo Partido Republicano (poderia ser pelo Partido do Casseta & Planeta, o Partido do Pânico na TV ou o Partido do CQC, não faria diferença).

Já que é para fazer palhaçada, Tiririca adotou um slogan impagável e grudento: “Vote em Tiririca, pior do que está não fica”.

Algo como se dissesse: “nessa merda toda que está aí, escolha pelo menos uma merda engraçada”.

Ou, “já que vão te fazer de idiota mesmo, pelo menos eleja alguém tão idiota quanto você”.

Pode parecer, mas Tiririca não é propriamente uma piada. Ele foi escolhido pelo PR com uma precisão cirúrgica, porque com certeza acolherá uma imensidão de eleitores que, insatisfeitos com a classe política, votarão nele como forma de protesto ou por sacanagem mesmo.

Assim, Tiririca não apenas será eleito deputado federal como puxará votos suficientes para que seu partido eleja outros deputados federais.

E você, aí, eleitor, achando que Tiririca é mais uma aberração numa eleição em que aberrações saltam aos borbotões no horário eleitoral gratuito.

A prova de que ele é menos um palhaço do que uma estratégia bem elaborada foi o número que ganhou da legenda: 2222, o de mais fácil memorização.

Ao contrário do que brada o palhaço-candidato (ou o candidato-palhaço, vá lá que seja), às vezes pior que está, fica.

Com ou sem o nobre Tiririca.

E se é para fazer piada, vamos lá: “use seu voto como papel higiênico: limpe o país dessa merda toda”.

Haja papel higiênico…

Dança da Chuva (e não é que às vezes chove dinheiro?)

Conta a lenda que certo político brasileiro foi visitar um colega no estrangeiro e este, para se exibir, mostrou a cidade que se vislumbrava da janela do palácio e foi logo exibindo suas credenciais:

-Está vendo aquela ponte ali?

O brasileiro viu a ponte e fez que sim.

O colega estrangeiro completou:
-20% no meu bolso.

-Está vendo aquela estrada lá?

O brasileiro viu a estrada e fez que sim.

E o colega estrangeiro perpetrou?

-Mais 20% no meu bolso.

Seguiram várias obras apontadas, vários “sim” e vários “20% pro meu bolso”.

O brasileiro não se fez de rogado.

Semanas depois, o político estrangeiro retribuiu a visita. Do heliporto do seu palácio, onde a vista era mais abrangente do que a da janela, o político brasileiro apontou para a cidade e disse:

-Está vendo aquela ponte ali, aquela estrada ali, aquele hospital público ali, aquela escola ali, aquele canal de esgotos ai, aquele ginásio de esportes ali?

O político estrangeiro, achando que estava sofrendo alguma cegueira momentânea, respondeu:

-Nobre colega, não estou vendo nem ponte, nem estrada, nem hospital, nem escola, nem canal de esgotos e nem ginásio de esportes…

Ao que o brasileiro respondeu:

-100% no meu bolso…Aos que acham que a situação acima é apenas piada ou obra de ficção, atenção: a capacidade de alguns de nossos políticos em meter a mão de gato nos recursos públicos parece mesmo insuperável.

E, em matéria de criatividade nessa arte de nada ortodoxa de ganhar dinheiro, eles parecem insuperáveis num ofício que, diga-se, é planetário.

Tome-se, por exemplo, o que aconteceu em Guaratinga, cidadezinha no Extremo Sul da Bahia.

Lá, o prefeito transformou em vendaval alguns pingos de chuva, inventou um temporal que teria provocado deslizamento de encostas, alagamento de ruas, destruição de estradas vicinais, casas e bueiros e quebra de duas pontes e com isso conseguiu arrancar uma verba de R$ 2 milhões do Ministério da Integração Nacional.

O decreto de emergência da prefeitura dá conta que entre os dias 15 e 17 de junho deste ano, foi ultrapassado o índice pluviométrico de 280 mm de chuva. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nesse período foram apenas 0,2 mm de chuva na cidade.

Produziu-se, nessa “dança da chuva” malandra, o milagre de se fazer chover dinheiro.

Fosse um gabola, o prefeito poderia convocar colegas e fanfarronar:

-Tá vendo aquela enchente ali, aquele deslizamento de terras ali, aquelas casas destruídas acolá, aquele hospital que desabou ali?

E, diante das negativas dos colegas, poderia dar a lição:

-Pingou tudo no meu bolso…

Fosse esse um país pouquinha coisa mais sério quando se trata de coibir a rapinagem, em vez de fazer a dança da chuva (e fazer chover dinheiro) alguns de nossos políticos deveriam é dançar a dança do sol nascendo quadrado.

Político gatuno preso?

Pronto, encerrei o texto com outra piada!

Você conhece o Zé?


Lá pelos idos de mil novecentos e oitenta e alguma coisa, nos confins do interior do Mato Grosso, que naquela época era a coisa mais próxima do fim do mundo, mochila nas costas, sou abordado por um garoto, que pergunta:

-Moço, você é de onde?

Respondo:

-Sou de São Paulo…

E o menino:

-Ah, então você conhece o Zé, que mora lá…

Nem me dei ao trabalho de explicar ao menino que na imensidão que era (e hoje é mais ainda) São Paulo, deveriam existir algumas centenas de milhares de “zés”. Passei recibo:

-Claro que conheço. É meu vizinho. Quando voltar pra lá, vou dizer que encontrei um amigo dele aqui.

E segui meu caminho, naqueles anos sem destino, onde era possível rodar o Brasil e a América com o romantismo e o espírito aventureiro dos rebeldes sem causa.

A historieta salta dos desvãos da memória quando o Brasil, que já rompe a primeira década do século 21, se descobre diante de um “novo Zé”, que ninguém conhece.

Esse Zé é o que aparece horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão, como se fosse um personagem e não o político que ocupou cargos importantes como deputado, ministro, prefeito e governador de São Paulo e que está aí, na sua segunda tentativa para se eleger presidente do Brasil.

Esse Zé vem a ser José Serra, o candidato demo-tucano, que entre alguns de seus inegáveis atributos não inclui necessariamente a simpatia.

Pelas artes do marketing, esconde-se o Serra experiente e competente (não há como negar isso) e revela-se o Zé superficial e que soa tão verdadeiro como uma nota de três reais.

Um Zé que (ora vejam!) aparenta uma proximidade com o Lula até então desconhecida, posto que o Serra sempre foi oposição ao Luis Inácio e, ao menos era isso que se imaginava, disputa a eleição como um contraponto ao atual governo. Porque, se é para votar em alguém que se identifica com Lula, é melhor apostar no original (no caso Dilma Roussef) do que no genérico.

O fato é que nesse samba do crioulo, do moreno, do branco e do amarelo doidos, a campanha tucana entrou em parafuso e se não houver um fato de proporções apocalípticas, Dilma Roussef leva a eleição no primeiro turno.

Pelo menos não faltarão “zés” para os demo-tucanos jogarem a culpa por um eventual fracasso da candidatura do Serra, perdão do Zé, que nessa toada acabará mesmo como um “Zé Mané”…

LULA O CENSOR

Essa eu peguei do site do Paulo Henrique Amorim, que pegou do site do Luis Nacif.

Censura ao contrário é isso:

Uma estrada sem placas de retorno

A cada dia que passa, jovens vem sendo assassinados em escala industrial na guerra do tráfico em Itabuna.

Os crimes são motivados por disputas de pontos de venda, rusgas entre traficantes e mesmo dívidas, algumas delas irrisórias, de dependentes com os fornecedores.

É impressionante a precocidade com que nossas crianças entram para o mundo das drogas, um praga que rompeu as fronteiras das grandes metrópoles e se espalhou por todos os cantos do país.

É um mundo onde se começa cedo e onde também se morre cedo.

Poucos conseguem ultrapassar a barreira dos 20 anos.

Nos últimos anos, cidades como Itabuna e Ilhéus passaram a conviver com essa guerra cotidiana, alimentada pelo tráfico de drogas e que gera uma explosão de violência.

Algumas das “bocas” são conhecidas, fora a ação acintosa dos traficantes na porta das escolas, aliciando alunos que mal entraram na pré-adolescência para o vicio.

Se não temos aqui os grandes chefões da droga, temos traficantes que controlam pontos de venda e muitas vezes cobram com a vida uma divida de drogas.

A droga destrói, desestrutura qualquer família, arrebenta os lares mais sólidos.

Quem vive ou viveu essa drama, sabe o que é ter um irmão, um filho ou um amigo envolvido com as drogas.

Em casos extremos, viciados roubam a própria família para comprar droga.

O pior é que apesar de todas as campanhas de prevenção, algumas delas bastante duras, o consumo de drogas não para de aumentar.

Há quem consiga sair, mas em muitos casos é um caminho sem volta.

Um caminho onde não se deve dar o primeiro passo, já que na maioria das vezes não existe placa indicando o caminho de volta.

Uma solução para um problema insolúvel


Que o município de Itabuna não reúne condições de gerir de forma satisfatória o Hospital de Base Luiz Eduardo Magalhães, é fato que pode ser facilmente constatado.

E isso independe do prefeito ser o Capitão Azevedo, Zé da Silva ou João das Botas. O problema é que o poder público municipal é absolutamente incapaz de administrar uma unidade médico-hospitalar que atende (ou deveria atender) pacientes de mais de 100 cidades e cuja demanda não para de aumentar.

Some-se a essa absoluta falta de capacidade de gestão, a incontrolável vocação que alguns dirigentes do hospital têm para desviar recursos que deveriam ser aplicados exclusivamente na saúde pública. Os recursos já não são suficientes e o quadro se agrava quando parte deles escorre pelo ralo insaciável da corrupção.

O processo de sucateamento do Hospital de Base atinge principalmente o cidadão mais humilde, aquele que não dispõe de planos de saúde e depende do SUS.

E são esses cidadãos que estão recebendo um tratamento desumano, ineficiente e que não raro ceifa vidas que poderiam ser preservadas caso o atendimento fosse correto.

O modelo de gestão do Hospital de Base está, inquestionavelmente, falido. É um sistema que não deu, não dá e não dará certo, mantidos os moldes atuais.

Daí que, é extremamente salutar que o poder público municipal e os diversos segmentos da sociedade civil organizada avaliem com zelo a proposta feita pelo Governo do Estado, que aceita assumir a gestão do Hospital de Base, promovendo a sua revitalização e oferecendo um atendimento digno à população.

E não se venha afirmar que a proposta traz embutida alguma conotação político-eleitoral, posto que ela já foi feita há dois anos, no meio do mandato do atual governador, e solenemente ignorada pela administração municipal.

O que há, sim, é a necessidade de estancar um problema que se agrava a cada dia. O que o Governo do Estado oferece é a possibilidade de transformar o Hospital de Base numa unidade médico-hospitalar que justifique o seu nome e não num monstrengo que nos momentos de maior movimentação se assemelha a um circo de horrores.

Não é preciso ir longe para constatar que a proposta é viável: o Hospital Regional de Ilhéus estava tão ou mais sucateado do que o Hospital de Base de Itabuna.

A partir de um novo modelo de gestão implantado em 2007 pela Secretaria de Saúde da Bahia, que inclui a melhoria da estrutura, ampliação e qualificação do quadro de pessoal e aquisição de novos equipamentos, tornou-se uma unidade de referência na região.

Havendo bom senso, está aí uma oferta que não deve ser desprezada, pelo menos por aqueles que têm compromisso com a saúde pública, o que, espera-se, seja o caso das autoridades municipais que ora nos governam.





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