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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

agosto 2010
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Cadeia ou caixão. Que tal prevenção?

Está sendo veiculada em todo o país, através da Central de Out-Door, uma campanha contra o uso do crack, essa droga de efeito devastador, que se espalhou como praga e atinge todas as camadas sociais em todas as partes do Brasil, das grandes metrópoles aos vilarejos poeirentos perdidos no mapa.

A campanha usa uma frase direta, de impacto, com o claro objetivo de chamar a atenção da sociedade:

CRACK: É CAIXÃO OU CADEIA.

O alerta, ameaçador, faz sentido na medida em que a o consumo de crack atingiu um nível tão alarmante que é o usuário embarca num caminho invariavelmente sem volta.

Como o crack exige de seus viciados um consumo permanente, são freqüentes os casos de pessoas que, para manter o vício, começam a cometer furtos domésticos e depois partem para cometerem assaltos.

E, a menos que você seja um político influente, empresário bem relacionado ou um figurão das altas esferas, roubar dá cadeia e o usuário que vira marginal acaba mesmo atrás das grades.

Ou então, o vício corrói o corpo de tal maneira que, passada a fase do pretenso bem-estar, o crack cobra a conta e arrebenta com o organismo do usuário. Aí, é um passo para a morte.

Cadeia ou caixão são sim ameaças reais para os usuários de crack.

Mas faltou algo nessa frase, que certamente seria uma solução.

Para que não se chegue ao estágio da cadeia ou do caixão, é preciso que haja prevenção.

E prevenção não passa apenas por campanhas de orientação, mas por ações que reduzam o risco de que nossas crianças, adolescentes e jovens mergulhem no abismo profundo do crack.

Ações que incluem a valorização e estruturação familiar, por programas de inclusão social que garantam acesso à educação, esporte/lazer e mercado de trabalho e pelo combate ao tráfico de drogas, que é feito quase às claras.

É muito melhor evitar o mal, do que tratá-lo, isso quando é possível algum tratamento.

O crack é menos uma questão de polícia e sim um gravíssimo problema social, que não pode ser tratado apenas com frases de efeito, por mais bem intencionadas que elas chegam.

Um caso mais de ação, do que de intenção.

E ação já!

STOP, PLEASE


Tudo bem, a seleção brasileira teve seus momentos de brilho na vitória de 2×0 sobre a seleção dos Estados Unidos (que quase ninguém viu, porque a Globo não quis sacrificar a novela nem o intragável Casseta & Planeta), mas esse oba-oba é exagerado.

Dizer que o futebol brasileiro renasceu por conta de um joguinho meia-boca tá mais com cara de birra com Dunga.

Deixa essa molecada fazer um jogo pra valer e contra seleção que conta, como Espanha, Alemanha, Itália ou Argentina, para poder avaliar se esses novos talentos vão reviver a magia dos tempos de antanho.

Por ora, foi apenas uma boa vitória, depois daquela coisa medonha na África do Sul.

Só isso,

Stop, please.

VERGONHA NACIONAL

Os companheiros Willian Bonner e Fátima Bernardes precisam voltar urgentemente para a faculdade e estudar melhor a diferença entre entrevista e interrogatório.
O que o casalzinho fez com a candidata Dilma Roussef na noite desta segunda-feira no Jornal Nacional foi vergonhoso.

As perguntas duras, mesmo as fora de contexto como a de comparar o Brasil com a Bolívia e Uruguai, até fazem sentido, mas interromper Dilma a todo instante, impedindo que ela concluísse seu raciocínio e fazendo com que ele parecesse confusa, não pode ser atribuído à falta de experiência dupla Bonner & Fátima.

Fátima, então, fazia mais barulho do que uma vuvuzela enquanto Dilma falava. Ou tentava falar.

Se Dilma fosse a mandona prepotente que eles insistiram que era, teria levantado no meio da entrevista e deixado os dois falando sozinhos.

Vamos ver como vão tratar José Serra, o queridinho dos patrões da dupla.

JOGO DE GOLFE NO CÉU

Moisés, Jesus e um velhinho estavam jogando golfe.

Moisés deu sua tacada e a bolinha caiu no lago. Ele foi lá, separou as águas e deu outra tacada. A bolinha caiu a 10 centímetros do buraco.

Jesus deu a tacada. A bolinha caiu no lago. Ele foi lá, andou sobre as águas e deu outra tacada. A bolinha caiu a 5 centímetros do buraco.

Foi a vez do velhinho dar a tacada. A bolinha caiu no lago. Um peixe soprou a bolinha que foi parar no bico de um passarinho que voava sobre o lago. Veio uma águia e bicou o passarinho que soltou a bolinha, que caiu na grama. Aí veio um coelho que rolou com a bolinha e ela foi cair justamente dentro do buraco.

Aí, Moisés não se conteve:

-Porra, Jesus, jogar golfe com o seu Pai é f..!!!

TE VI NA TEVÊ


Semana que vem começa o horário eleitoral gratuito na televisão e no rádio.

Serão 45 dias de bombardeio midiático, em que cada candidato vai tentar convencer o eleitor/telespectador de que merece o seu voto nas eleições de outubro.

Embora tenhamos eleições para presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual, as atenções estarão mesmo voltadas para a escolha de quem vai ocupar comandar os destinos do Brasil e da Bahia a partir de janeiro de 2011.

A julgar pelo que mostram as pesquisas de intenção de voto, tanto em nível de Brasil quanto em nível de Bahia, o horário eleitoral gratuito será uma espécie de ´caça aos líderes´, no caso os petistas Dilma Roussef e Jaques Wagner, respectivamente.

Dilma Roussef, depois de passar um longo período atrás de José Serra, passou o candidato do PSDB e nas últimas pesquisas abriu uma vantagem entre 5 e 11 pontos, a depender do instituto.

Isso evidentemente não estava nos planos dos demo-tucanos e nem dos barões da imprensa, que não conseguem disfarçar sua predileção por José Serra. A revista Veja, os jornais o Globo, Folha e Estadão, por exemplo, deverão funcionar como apêndices da campanha de Serra, gerando ´denuncias´ que serão repercutidas no horário eleitoral.

Daí que, enquanto Dilma usará o horário eleitoral para colar ainda mais a sua imagem na do presidente Lula (seu mentor e principal cabo eleitoral), ao passo que Serra, além de mostrar a sua propalada experiência, centrará fogo em Dilma e no PT, já que não cometerá o desatino de atacar Lula.

Na Bahia, as últimas pesquisas, especialmente a do Ibope, mostram que Wagner pode vencer a eleição no primeiro turno, já que Paulo Souto passa por um processo de desidratação e Geddel não consegue herdar esses votos que estão migrando do ex-governador.

A campanha na tevê e no rádio será de uma obviedade ululante: Wagner, além do inestimável apoio de Lula, vai mostrar os avanços de seu mandato, principalmente na área social, onde realiza uma espécie de ´revolução silenciosa´, melhorando a vida de milhões de baianos.

Souto e Geddel, cada qual à sua maneira, vão centrar fogo na questão de segurança, tentando a todo custo levar a eleição para o segundo turno.

Além do confronto com Jaques Wagner, Souto e Geddel travarão uma batalha particular. Souto para se manter em segundo e Geddel tentando ultrapassar o ex-governador. Uma batalha em que ambos terão que somar votos suficientes para evitar que Wagner liquide a fatura já no primeiro turno.

É esperar que entre mortos e feridos (no sentido figurado da expressão), a ética, o respeito e o bom senso saiam ilesos da batalha eleitoral que se avizinha.

MULHERES APAIXONADAS

Francisco Paulo Lins da Silva, assassino confesso de Eliane Oliveira, está a caminho de Itabuna, onde deverá ser julgado pelo bárbaro crime que cometeu.

A prisão de Francisco, em Santa Luzia do Tide, lugarejo perdido nas profundezas do Maranhão, traz à luz uma história que vai além do infortúnio de Eliane.

Francisco, após ser identificado por vizinhos através de uma foto na internet, foi detido pela polícia quando fazia a limpeza de um terreno da casa onde morava.

E é aí que surge o componente perverso dessa história que envolve, como uma teia macabra, outras histórias de sangue e morte.

A casa em que Francisco morava pertencia a uma professora com quem ele estava convivendo há quatro meses, relacionamento iniciado dois meses depois de assassinar friamente Eliane.

E, a exemplo de Eliane, a professora estava apaixonada por Francisco, a quem definiu como um homem carinhoso, prestativo, companheiro e igualmente apaixonado por ela.

Não por acaso, essa é a mesma descrição de Francisco feita por Eliane aos seus familiares e amigos, enquanto ainda se imaginava diante de um príncipe encantado.

Quando descobriu o monstro que se escondia sob o manto cintilante do príncipe, foi assassinada.

É apenas uma hipótese, mas talvez fosse esse o destino da professora maranhense, visto que o modus operandi de Francisco é clássico: aproximar-se, envolver-se e conquistar mulheres de meia-idade, emocionalmente frágeis e propensas a acreditar que após tantas desilusões finalmente encontraram o homem certo.

Que acabou se revelando o homem errado para Eliane e para pelo menos duas outras mulheres de São Paulo e Goiás, envoltas pelo mesmo clima de paixão e tragédia.

Paixão e tragédia.

Tão distantes e inconciliáveis no mundo ideal.

Tão próximos e corriqueiros no mundo real, em que lobos e cordeiros (e também lobas e cordeiras) habitam o mesmo corpo, transitando entre o amor aparente e o ódio latente.

Lobos que às vezes não se apresentam apenas como cordeiros, mas como verdadeiros príncipes de conto de fadas, a oferecer amor até, feito a bruxa má, dar às suas vítimas a maça com o veneno da morte.

E aí, como não estamos num conto de fadas, não haverá um outro príncipe, esse sim amoroso, leal e garboso, a oferecer o beijo da ressurreição e do amor eterno.

Na novela da vida real, há mais franciscos do que príncipes, a espreitar, seduzir e trucidar mulheres apaixonadas.

O amor é cego, mas é se bom alvitre que o coração não seja surdo, nem mudo.

E que se escute a voz da razão que costuma desaparecer naqueles inexplicáveis momentos de idílio, no fogo da paixão e nos mistérios indecifráveis do amor.

Que rima, mas que jamais deve combinar com dor.

CHIVAS? NÃO, OLD EIGHT


O São Paulo parou no Inter, está fora da Libertadores e não vai pegar o Chivas.

Um time mulambento desses, com um treinador inexperiente e retranqueiro (como um tal de Dunga) tem mais que pegar é Old Eight mesmo.

De preferência, fabricado no Paraguai!

DATAFOLHA OU DATAFALHA?

5 pontos de vantagem para Dilma no Ibope, 9 pontos de vantagem para Dilma no Vox Populi e 10 pontos de vantagem para Dilma no Sensus.

No DataFolha, Serra um ponto na frente de Dilma.

Ou todo mundo enlouqueceu ou o DataFolha é DataFalha.

Encontrado!


Eliane Oliveira recebeu Francisco Paulo Lins da Silva, vindo não se sabe de onde, com a generosidade das mulheres apaixonadas.

Deu-lhe amor, uma família e até um emprego na instituição em que trabalhava.
Quando se descobriu que Francisco viera das trevas, Eliane estava morta, covardemente assassinada pelo homem a quem amara e acolhera.

Francisco, o bom companheiro, o amante gentil, era um lobo momentaneamente travestido de cordeiro, que já havia cometido assassinatos em São Paulo e no Mato Grosso.

Pousou em Itabuna como um foragido da Justiça, aqui viveu seu idílio com Eliane e quando ela não quis manter no relacionamento, transmutou-se novamente em lobo.

E fugiu de Itabuna como o assassino frio que é, perambulando pelos confins da Bahia e do Tocantins, até ser –finalmente- preso em Santa Luzia do Tude, cidadezinha perdida na imensidão do Maranhão.

Durante sete meses, familiares e amigos de Eliane promoveram uma ampla mobilização para que o crime não ficasse impune e que Francisco fosse localizado.

Para isso, espalharam cartazes com sua foto em locais de grande movimentação de pessoas e através dessa fantástica ferramenta (quando bem utilizada) que é a internet.

E foi através de um site em que sua foto estava estampada que Francisco foi reconhecido. Acionada, a polícia o prendeu quando ele, na condição do mais pacato dos cidadãos, fazia a limpeza do terreno da casa onde morava.

Francisco não ofereceu resistência e nem negou o assassinato de Eliane. Nem há como negá-lo, tantas são as provas contra ele, num crime planejado e executado com frieza.

Do Maranhão, será trazido para Itabuna, onde, espera-se, pague pela monstruosidade que cometeu.

Nada que traga Eliane de volta, mas ao menos se fará a Justiça que não foi feita nos assassinatos anteriores cometidos por Francisco.

Crimes pelos quais ele não foi punido e razão pela qual continuou livre para continuar cometendo atrocidades contra mulheres indefesas.

Que desta vez, a impunidade não prevaleça, posto que lugar de lobo não é necessariamente entre cordeiros.

É, no caso de facínoras como Francisco, prioritariamente atrás das grades.

PIADA BOA PRA CACHORRO


AS DELICIAS DO CASAMENTO

Ontem à noite eu estava sentado no sofá, vendo TV quando ouvi a voz da minha
mulher vindo da cozinha:

– O que você vai querer para o jantar, meu amor? Frango, carne ou pernil?

Eu disse:

– Vou querer frango querida, obrigado.

Ela respondeu:

– Você vai é tomar sopa! Eu estava falando com o cachorro!!





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