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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

abril 2024
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:: ‘arte’

A arte guerreira com sensibilidade de Yara Delafiori

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Yara Delafiori/Chavantes-SP. Essa semana em minha coluna, publico uma verdadeira homenagem às mulheres guerreiras, sensíveis, tementes à Deus, que não apenas existem, mas vivem com intensidade, trabalham com prazer, crê com todas suas forças na intervenção divina, e se amam. Vidas de luz que emanam a essência do amor, representadas  através do trabalho dessa talentosa artista plástica.

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Fala-me um pouco sobre a artista YARA DELAFIORI.

Nasci em São Paulo e atualmente resido no interior de São Paulo. Sou professora de Arte da rede municipal e também artista plástica .

Durante 20 anos a Arte era só um hobby mas, de três anos para cá  a arte faz parte de minha  vida de uma maneira profissional.

A busca da essência  feminina tem sido a  poética atual de meu trabalho.

“BELEZA AFRICANA”

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Fale um pouco sobre seu projeto Colcha de retalhos e o universo feminino.

Uma de minhas séries atuais chama-se Colcha de retalhos e o universo feminino.

Onde artista e modelo criam juntas a obra .

Algo muito interessante e desafiador, é a busca do belo em cada mulher retratada .

O belo que retrata e eterniza a auto estima, um momento, um sentimento.

“PENSAMENTOS”

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Iara, que mensagem procurou passar através desse lindo trabalho “Vitiligo, apenas um detalhe” ?

A realização desta obra foi muito desafiadora, em todo o seu processo criativo .

A moça refratada se chama Hellen Borges e ela é de Goiânia.

Fez contato pelo Instagram e escolhemos juntas a imagem para pintar .

Artista, modelo e fotógrafa cruzaram os olhares, criando e eternizando um momento.

Hellen tem vitiligo, e a luz própria que carrega a faz  enxergar o vitiligo com muita leveza e humor .

É uma mulher que se valoriza e ama a sua imagem.

“VITILIGO, APENAS UM DETALHE.”]iara 4

Você participou da exposição IMPACTADOS PELA ARTE, (https://www.exposicoesllima.com/)

 Fale um pouco do impacto que a arte produz em vc e mostre-nos a obra que representou nesse projeto.

A arte para mim sempre foi sinônimo de superação, alegria, esperança e sonhos .

A arte impactou minha vida desde o  primeiro encontro com ela, que foi em forma  de uma tela de paisagem .

de dimensões pequenas mas, o encontro foi muito intenso e avassalador, viajei na paisagem e foi amor à primeira vista .

Desde esse encontro, até a concretização de se tornar uma artista, muitos desafios foram lançados .

De uma menina que tinha pânico das folhas em branco no caderno de desenho, a uma mulher que se tornou íntima da criatividade e de todo o fazer artístico. Além de impactar, a Arte cria uma conexão entre criador e espectador e eu acho isso incrível. A imagem abaixo representa meu trabalho que está exposto no projeto Impactados pela arte. Uma releitura de “ O beijo” de Gustav Klimt. Esta obra impactou o meu coração e acho que estes são um dos objetivos da Arte , chegar até o coração das pessoas.

Ela me transporta aos meus mais sinceros sentimentos com relação ao meu esposo. Uma obra cheia de simbolismo e ternura.

“O BEIJO”

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ARTE É… também foi um de meus projetos  que participou com muito brilhantismo. O que acrescentou em sua carreira artística e que obra representou?

 O projeto Arte é… trouxe p mim a dinâmica da reflexão sobre a palavra Arte .

Uma palavra complexa e desafiadora.

Participei desta exposição com a obra Fé, divulgada abaixo.

Fazendo uma homenagem a uma amiga, a também artista Maria José/RJ .

Uma obra que faz parte da série:  Colcha de retalhos e o universo feminino.

Nesse projeto, minha definição de arte foi Metamorfose.

Assim como a metamorfose é transformação, acredito que a palavra fé segue a mesma vertente, e esse foi o título que

dei para minha obra.

“FÉ”

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Mais um exemplo de seu grande talento no trabalho que faz, Iara consegue falar sem nada dizer

através de sua arte.

“FANTASIA”

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Para conhecer um pouco mais de YARA DELAFIORI, onde ela expõe

suas obras, e descrições a respeito de seu trabalho acessando o link; (https://www.exposicoesllima.com/) ou em suas redes sociais.

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Lugares de fala na arte

 

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Oscar D’Ambrosio

Por que o mercado de arte gosta tanto de desigualdade social exposta através da arte? A simplicidade dos questionamentos no melhor sentido incomoda mais que o sofrimento? As perguntas do artista Clóvis Camargo (@clovis.cmrg) levam a reflexões sobre a arte e os seus vínculos com a sociedade.

Uma delas é que o ideal de uma “sociedade igualitária” passa hoje pelo debate sobre o “direito à diferença”. Como aponta Djamila Ribeiro, no livro “O que é lugar de fala?”, “O lugar social não determina uma consciência discursiva sobre esse lugar. Porém, o lugar que ocupamos socialmente nos faz ter experiências distintas e outras perspectivas”.

Há pessoas que historicamente tiveram e tem mais chances de falar e de serem ouvidas na sociedade, pois a hierarquia social faz que inúmeras produções intelectuais, saberes e vozes sejam tratadas de modo inferior e colocadas em um lugar silenciado ou mesmo proibido de se manifestar.

Ter consciência do próprio sexo, gênero, cor, raça, etnia, origem regional, religião e orientação sexual permite o salto das experiências individuais próprias, portanto, de cada um, para a reflexão coletiva. Perceber-se e pertencer-se, nessa ótica, significa fundamentar as próprias perspectivas de vida.

O conceito de “lugar de fala” tem como base, portanto, o conceito de oferecer visibilidade a sujeitos cujos pensamentos foram desconsiderados durante muito tempo. Isso não significa, porém, calar o outro. O objetivo é abrir espaço para que as mais diversas vozes sejam ouvidas, consideradas e respeitadas.

O pressuposto primordial é ampliar a troca de ideias e discussões para que não haja a imposição de uma visão. Portanto, quem não faz de um grupo pode continuar expressando a sua opinião sobre ele, desde que entenda a importância de abrir espaço para aprender, entender e respeitar o que aquele grupo está tentando dizer.

Cabe ao artista, nesse contexto, explorar a sua técnica e a sua sensibilidade para conseguir realizar as pontes entre os diversos lugares de fala rumo a estabelecer discursos em que as conexões se realizem de modo que as diferenças e igualdades se façam presentes dentro de sua proposta estética e vivencial.

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Oscar D’Ambrosio é Pós-Doutor e Doutor em Educação, Arte e História da Cultura, Mestre em Artes Visuais, jornalista e crítico de arte.

Da Índia para o mundo, a arte futurista de Asad Karim

 “AIRPORT LIFE”


“AIRPORT LIFE”

Asad Karim, de Calcutá, Índia,  começou sua arte de desenho aos 4 anos, incentivado pela professora entrou na escola de Artes. Aos 15 anos já tinha as noções básicas de arte incluindo técnicas de  óleo  sob tela, retrato e paisagens.

asad 1Ganhou várias premiações na cidade de KOLKATÁ. Seus trabalhos também foram publicados no Birla (Museu de Ciência e Tecnologia) na série O MUNDO FUTURO – Obra de ficção científica.

“Parei minha arte por algum tempo devido aos estudos e questões familiares, porém sem nunca deixar de desenhar no tempo livre”, diz..

“Em 2012 voltei a arte de pintar, principalmente paisagens em aquarela sob a supervisão de pintor premiado nacionalmente que pertence a  BENGAL SCHOOL OF ARTS”.

Desde então continua a pintar quase todos os dias. Além de artista, é engenheiro aeronáutico por isso seu gosto por desenhos e pintura associadas ao aeroporto e à sua vida.
“COLDPLAY”

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“LADY NEAR POOL”

asad 3
“MAN IN CAFE”

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“MICKEY MASK”

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“GLÓRIA”

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Asad tem explorado a técnica aquarela em seus recentes trabalhos, criando um resultado harmonioso no conjunto desenho, cores e aquarela.

Seu amor pela arte é revelado em seus trabalhos, o que tem feito dele um talentoso artista.

 Para conhecerem outras obras, ou  um pouco mais de sua história acessem os links:

https://www.facebook.com/karim.asadul/about_details

https://www.instagram.com/iasadkarim/?hl=pt-br

luciane

A arte de Carmem Moreira, com amor…

CARMEM MOREIRA 1

Carmem Silva Moreira, de Ribeirão Preto-SP  é uma talentosa artista que decidiu pintar para ocupar o tempo, se aperfeiçoou em aulas de pinturas e estudos que a levaram a dominar o estilo acadêmico e espatulado comuns em suas criações. Participou de várias exposições e projetos artísticos entre eles de minha autoria como a exposição “AMOR MANIFESTADO” onde cada artista pode expressar o amor em forma de arte.

Conheça algumas de suas obras e no término, estará o link de suas redes para conhecerem outros trabalhos de Carmem Moreira:

“AMOR” OST –  Obra selecionada para a exposição virtual coletiva Amor Manifestado confira em www.exposicoesllima.com

AMOR 50X60 OST CARMEM MOREIRA

“CIDADE”  OST  Técnica mista.

 Um lindo trabalho em que a artista foi muito feliz na escolha dos tons e traços

CIDADE 60X60 OST CARMEM MOREIRA

“CAMPO DE FLORES” OST

Mais uma perfeita combinação de cores, que traz uma obra de arte

harmoniosa, caracterizando o infinito.

CAMPO DE FLORES 60X50 OST CARMEM MOREIRA

Perguntado a artista o  que é arte em sua concepção, ela respondeu: AMOR INTENSO, explicando que a pintura é o amor intenso vestido de sentidos.

Segundo Carmem Moreira, a arte é um luxo não porque precise necessariamente de riquezas para ser executada, ela é um luxo por que precisa de mãos descansadas.

Praticar é necessário, não importa se a obra finalizada esteja  perfeita ou não.  E conclui dizendo que a arte é uma das maneiras de fazer o Amor dentro de nós crescer.

“MEU PRIMO” 0ST Uma obra criada a partir de uma foto, a pedido de um primo.

MEU PRIMO OST CARMEM MOREIRAInformações de Contato:

https://www.facebook.com/profile.php?id=100004517717939

https://instagram.com/carmem_silvia_moreira?utm_medium=copy_link

luciane

A magia do Cerrado na arte de Mariah Campolina

 

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Mariah Campolina  é goiana, de Formosa Goiás e reside em Brasília/DF. Graduada em Administração de Empresas. Em 2004 se encontrou em definitivo no caminho das Artes em Salvador/Bahia. A satisfação com a pintura sobre tela a mantém em atividade constante, quer na execução material de suas obras ou na elevação de seus conhecimentos teóricos e técnicos em museus, galerias, exposições workshops.

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Na construção de suas obras, faz uso de técnicas clássicas e contemporâneas. No gênero paisagem, a maioria das obras  são recortes de elementos da natureza realisticamente representados.   A temática “flores e paisagens” é presente nos trabalhos de Mariah Campolina e tem na biodiversidade do cerrado, onde viveu a maior parte de sua vida, uma fonte inspiradora frequente. “Mariah Campolina diz que quando está pintando se transporta para a tela”.

Apresento uma pequena parte dessa linda série “Flores do Cerrado”, com as descrições representativas de cada espécie. 

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  1. Ipê Amarelo VI (Bignoniaceae – Handroanthus albus)

60 x 80 cm – OST Planta nativa do Cerrado e Pantanal Brasileiro. Em mata de galeria, mata seca, cerradão, cerrado. De casca rugosa e grossa. Também é chamado de ipê amarelo do cerrado, piúva cascuda, ipê dourado, pau d’arco amarelo. Os ipês florescem de agosto a setembro. O ipê amarelo simboliza nossa nação, símbolo do Brasil.

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  1. Algodão do Cerrado (Cochlospermum Regium)

 70 x 50 cm – Mista

Algodão do Cerrado é o nome popular de uma planta da família das Bixáceas. Suas flores são grandes e amarelas. Na seca perde todas as folhas. O maior período de floração ocorre de agosto a dezembro e dura maios ou menos 20 dias.

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  1. Flor do Pequi III (Caryocaraceae)

70 x 50 cm – Mista

O pequizeiro é uma planta típica do Cerrado que também é chamado de pequi, amêndoa de espinho, grão de cavalo, pequiá, pequerim e piquiá. Sua floração se dá de setembro a novembro e seus frutos iniciam em outubro até fevereiro.

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  1. Flor da Lobeira ( Solanum Lycocarpum)

70 x 50 cm – Mista

Pertence à família das Solanacease, a mesma do tomate e do jiló. Floresce de dezembro a março. Suas flores são roxas que resultam em frutos arredondados de cor verde que pesam em torno de 400 gramas. Também chamada de fruto do lobo guará.

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  1. Flor da Cagaita (Eugenia Dysenterica)

70 x 50 cm – Mista

Planta originária do Cerrado, parente da goiaba e é também da família da pitanga, do araçá e da uvaia. Floresce nos meses de agosto a setembro e frutifica de setembro à outubro.

No Cerrado suas árvores são tortuosas, de cascas grossas e suas raízes são profundas formando uma floresta subterrânea, as quais são responsáveis pelo armazenamento de água para sobreviverem durante a seca. A vegetação do cerrado funciona como se fosse uma esponja que absorve a água das chuvas semestrais no solo e empurrando a água para 3 grandes lençóis subterrâneos intitulados aquíferos, de onde saem as nascentes que alimentam os rios. A retirada da cobertura natural está deixando de alimentar os aquíferos de maneira a proporcionar a seca dos lençóis subterrâneos, causando assim, o fim da nutrição para as árvores e plantas naturais do Cerrado.

Contatos: mariahcampolina@mariacampolina.com

Instagram: @mariahcampolina.arte

Site: www.mariacampolina.com

luciane

Live debate “Non-fungible token”

live nfefefeSerá  realizada nesta  sexta-feira, 7 de maio, às 19h, a live  sobre as “Non-fungible token” (NFTs), com as participações de Rodrigo Cid e  Gustavo Martes  A .  NFT, é uma espécie de “cripto-colecionável” que vem ganhando espaço entre artistas, desenvolvedores de games e outros profissionais que lidam com trabalhos autorais.

 

A sigla significa non-fungible token (em tradução livre, token não fungível) e se trata de um tipo de chave eletrônica criptográfica usada de forma única. O dono de um NFT é proprietário de uma espécie de certificado de propriedade intelectual, o que garante sua autenticidade e unicidade.

 

Rodrigo  é filósofo, professor e artista plástico; e Gustavo Martes é curador da Binária Galeria de Arte Contemporânea  e produtor de conteúdos em podcaster.
A live eserá transmita no instagram

@binaria.art
@rodrigorlcid
@holodeckeditora

Entre o mar e o céu, a descoberta da arte de Josane Cavallin

Emunáh (Fé) o universo mítico do cacau

Emunáh (Fé) o universo mítico do cacau

Daniel Thame

 

Artista, natural e residente em Curitiba, Paraná, Josane  Cavallin, utiliza a arte como um meio de comunicação entre dimensões, com trabalhos que revelam  uma intimidade permeada com erudição para desenvolver  óleos sobre tela e aquarelas, que conseguem expressar o sentimento que tem em suas memórias e diálogos internos com o “lugar” de onde as telas vêm. Entre suas influências estão Augusto Conte, Daniel Freire e William Turner.

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Josane,  deixou de lado o ofício artístico integral para renascer há poucos anos, buscando uma desconstrução, a fim de dar continuidade a esse renascimento com uma vontade interior e evolutiva que cada artista possui dentro de si.

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Desde esse ponto de renascimento pessoal, a artista tem se dedicado a desenvolver marinas, compondo uma recente série de obras onde o mar e o céu são protagonistas, assim como o que eles representam dentro de cada um.

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De acordo com Josane, fazer arte é “”Aceitar a própria manifestação, filtrada a inspiração, daquilo que nos move a manifestar”.  Josane Cavallin é uma artista que merece ser descoberta e admirada em sua redescoberta como artista.

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Josane  Cavallin  também mergulhou no universo mágico do cacau e produziu o quadro  Emunáh (Fé) , que brevemente estará em exposição na Feira de Economia Solidário do Cesol Litoral Sul, no Shopping Jequitibá, em Itabuna.

 

Entre as participações  da artista em exposições coletivas e individuais e coletivas, destacam:

– Coletiva dos alunos Augusto Conte – 1987 – Sesc da Esquina

– Coletiva dos alunos Daniel Freire – 1987 – Sesc da Esqina

– Individual “Inspirações Paranistas” – 1990 – Sala Arte Senac

– Coletiva da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo – 2019

– Coletiva do Anuário de Artes da Luxus Magazine no Nacional Club em São Paulo – SP – 2019

– Coletiva “Desvio para o Vermelho “ – 2020 – Galeria Zagut – Rio de Janeiro – RJ

– Coletiva “Abstração e Figuração” – 2020 – Galeria Zagut – Rio de Janeiro – RJ

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Todas as obras podem ser vistas no  Instagram @jocavallin3

Salua Saleh, a arte e o universo feminino

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Daniel Thame

Salua Saleh nasceu em Barrinha, SP, Brasil, em 1958, é descendente  de libaneses  e tem na arte a sua força de expressão. Formada em  Administração Hospitalar na UNAERP de Ribeirão Preto – SP e pós-graduação na Universidade São Camilo – SP, ela viveu vários anos em São Paulo, depois Londres, Arraial d’Ajuda (Porto Seguro) – BA,  Norte da Itália e hoje vive entre o Brasil na cidade de Ribeirão Preto e  a Itália.
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Salua é uma artista autodidata, que começou  a pintar em 1999, com forte inclinação para a arte figurativa e foco na figura feminina e muito influenciada através de estudos dos mestres Matisse, Klimt, Frida Kahlo, Modigliani, Munch, os quais a estimularam em sua pesquisa técnica expressiva.

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A escolha temática da artista dialoga aspectos afetivos e emocionais internos com resultado de cenas do cotidiano, de questões sociais e do inquietante mundo em que vivemos, como cenas de guerra e preconceitos raciais utilizando cores fortes.
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Salua utiliza em suas pinturas tinta acrílica e tinta óleo  e  é  amante de viagens à lugares inusitados de onde também retira inspirações para alguns de seus trabalhos.
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A artista também trabalha com a abstração, explorando sua consciência energética. ‘’ Minha alma inquieta, por necessidade emocional me fez iniciar a pintar. Sentia um movimento dentro de mim e imaginava-me pintando várias imagens que se formavam em minha mente”, diz a artista.
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De acordo com Salua, “ o impulso vem acompanhado de certa ansiedade: enquanto preparo pinceis e escolho as cores, sinto um vendaval interno. Busco as cores cm urgência e minha mão inicia meio sem rumo, mas, ao mesmo tempo, com a certeza de cada movimento.”  “Como se fosse um transe, as emoções estão em minhas mão. e que conhece o caminho para a minha libertação,’’ ressalta a  artista, que também  é mosaicista e artesã.

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Seus trabalhos estão  expostos em Berlim, Nova York, Cleveland, Londres, Líbano, Itália, Grécia e Brasil. A  artista participou de várias exposições coletivas e individuais no Brasil e na Itália.

 

Instagran

@saluasaleh_artgallery

Edval Pessoa e a reciclagem que se transforma em arte

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Apresento nesta semana um grande e talentoso representante da Arte de Ribeirão Preto- SP / Brasil – Edval Pessoa, com formação acadêmica: Arquitetura e Urbanismo. Seus primeiros contatos com a arte foram na pré-adolescência através do hábito de desenhar personagens de revistas em quadrinhos. Por morar no interior do Pará, seu contato com a arte era mínimo. Somente com sua chegada em Ribeirão Preto/SP no ano de 1969, é que iniciou pra valer seu mergulho no universo artístico, tendo acesso às informações e conhecimento da arte. Seguindo para pintura em tela e chegando até a sua impressionante arte, onde utiliza como matéria prima, fitas recicladas.

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Uma minuciosa arte de trabalhar as fitas recicladas numa linda combinação de cores e formas que resulta numa verdadeira obra de arte. Em suas entrevistas procura dizer que não escolheu a arte, acredita que ela o escolheu. Edval Pessoa é autodidata, fascinado pela Arte Contemporânea. Busca retratar de forma mais precisa seu pensamento e sentimento, pessoas, animais, natureza, tudo que é belo e impressiona aos olhos, como na imagem abaixo de um de seus belíssimos trabalhos.

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Edval Pessoa, não tem um tema favorito, ele vai criando de acordo com seus sentimentos e emoções. Relata que a arte Contemporânea é isso, nos faz viajar no imaginário, e quando voltamos, uma obra surge pronta, idealizada seja: esculturas, desenho ou uma pintura. Com relação aos materiais usados ele escolhe aquilo que sua imaginação escolhe, lonas de caminhão, tecidos, metais, fios, linhas etc.

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Quando  inicia uma obra, faz alguns esboços, realiza algumas pesquisas, seja ela física (material), ou via on-line. Para cada tema, segue suas  emoções, sentimentos ou atualidade. Quando perguntado qual artista o inspira, sua resposta foi: Pessoa: Jesus Cristo – Pessoa Artista: Lygia Testa, Tomie Ohtake e outros. Referindo-se ao seu trabalho diz ser  muito importante fazer o que você ama e se sentir bem com o seu papel no mundo.

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O artista participou de algumas exposições em que recebeu premiações e menções honrosas por seu belo trabalho. PERSEVERANÇA, é a palavra que descreve o artista e recomenda a todos que estão iniciando no caminho da Arte, assim como imagino que deve usar na criação e construção de suas obras. Perseverança, atenção, paciência, criatividade, e amor por aquilo que faz.

Contatos : Facebook: https://www.facebook.com/ edval.pessoa

Instagram: Edval Pessoa is on Instagram • 830 posts on their profile

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Isto não é um cachimbo, de Christoph Niemann

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Oscar D’Ambrosio

Ilustrador que constitui uma referência pela maneira como pensa, pratica e se insere na arte contemporânea, o alemão Christoph Niemann atua também como designer gráfico e autor de livros infantis. É possível acompanhar seu trabalho em @abstractsunday. A trajetória do artista também está disponível em um episódio da série “Abstract: The Art of Design”, disponível na plataforma Netflix.

A imagem que acompanha este post é uma recriação da obra de René Magritte conhecida como “Ceci n’est pas une pipe” (“Isto não é um cachimbo”), de 1929, que integra a série “A Traição das Imagens” (em francês, “La trahison des images”). O pintor belga discute como uma pintura não é aquilo que se representa, mas uma imagem.

O cachimbo precisa então, como alerta o artista, ser visto como outra coisa, um objeto artístico. Não é um cachimbo, por mais precisa que seja imagem, mas uma criação artística. Na obra de Niemann, um fone de ouvido ocupa a posição do cachimbo. A frase é mantida, e as conotações e reflexões se multiplicam com a ressignificação daquilo que permite usar o sentido da audição em algo que substitui a imagem do que é usado para sentir um sabor.

Niemann também mostra a capacidade de fundir o clássico ao contemporâneo quando, em 2019, lançou Traffic Pong, obra de videoarte em que retoma o célebre Pong, o primeiro videogame lucrativo da história, em que as duas barras laterais verticais e o quadrado, que funciona como bolinha, são colocados (pasmem!) sobre uma vista aérea da icônica Avenida Paulista, em São Paulo, SP, na qual os carros interagem no andamento do jogo.

O artista alemão é um defensor do conceito de que, pelo menos para ele, não há genialidade no processo de criação. Tudo é resultado de trabalho e disciplina. Para criar suas obras em que parte de objetos cotidianos e os coloca em novos contextos, como fez com o fone de ouvido, declara que fica horas olhando para aquilo que escolhe, buscando sínteses e recorrendo a referências. Consegue assim resultados extraordinários.

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Oscar D’Ambrosio é graduado em Jornalismo pela USP, mestre em Artes Visuais pela UNESP e doutor e pós-doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Mackenzie.





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