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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 24/fev/2018 . 9:20

Ah, se fosse meu filho!

Eulina Lavigne

eulina lavigneAi se fosse meu filho agredido por esse marginal! Ia conhecer o inferno por que aqui não ficaria mais! Li essa postagem nas redes sociais sobre a morte estúpida de um rapaz que solitário na madrugada retornava do carnaval e foi agredido com um soco e chutes certeiros por quem também foi agredido no meio dos foliões.

E fiquei a pensar nas mães, tanto do agressor como do agredido e como mãe de três filhos fiquei com o meu coração apertado. Por que ambas perderam um filho para a vida.

E sem jamais fazer apologia ao crime, tinha vontade de conhecer a vida de ambos os jovens, e quero crer que muitos de nós iria se sensibilizar com as diferentes dinâmicas de vida e talvez compreendesse o que nos falta.

Em seu livro as Ordens do Amor, Bert Hellinger conta uma historinha que relatarei aqui um trecho dela, por julgar suficiente para compreendermos essas diferentes dinâmicas.

“Alguém nasce na sua família, na sua pátria, na sua cultura. Desde criança ouve falar de seu modelo, professor e mestre, e sente um desejo profundo de tornar-se e ser como ele.

Junta-se a pessoas que têm o mesmo propósito, disciplina-se por muitos anos e segue seu grande modelo, até que se torna igual a ele – até que pensa, fala, sente e quer como ele.

Entretanto, julga que ainda lhe falta um coisa. Assim, parte para uma longa viagem, buscando transpor talvez uma última fronteira na mais distante solitude.  Passa por velhos jardins, há muito abandonados, onde apenas continuam florescendo rosas silvestres. Grandes  arvores dão frutos todos os anos, mas eles caem esquecidos no chão porque não há quem os queira. Daí para frente, começa o deserto”.

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Novos arranjos familiares: a coparentalidade

Debora Spagnol

debora-2Em tempos idos, o casamento era visto como um negócio, um arranjo financeiro que se destinava a aumentar o patrimônio das famílias. Pouco importava o sentimento: o amor não era considerado no relacionamento e não havia laços afetivos a embasar o contrato.

Com o advento do amor romântico (idealizado, já que na maioria das vezes o parceiro não corresponde às expectativas fantasiosas criadas), nasceram os conceitos de exclusividade e, em consequência, o de posse do outro.  Os casamentos então passaram a se basear no afeto: marido, esposa e os filhos que advirem da relação formam a instituição familiar que muitos conceituam como a base da sociedade.

No pós-guerra, a inserção da mulher no mercado de trabalho e a invenção da pílula anticoncepcional mudaram a essência dos relacionamentos diante da maior liberdade sexual e do rompimento de tabus. Facilitadas as novas experiências, as escolhas amorosas e sexuais passaram a se basear na liberdade, levando o amor e o sexo para além do afeto e do prazer: tornaram-se necessárias a praticidade e a desenvoltura.

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A criança e o olho

Dr. Vável J. de Andrade

       Dr. Vavel AndradeO olho dentre os órgãos do sentido é um dos mais importantes para interação do ser humano a sociedade. De estrutura sensível e complexa, devemos protegê-lo desde antes do nascimento para torna-lo a nossa perfeita janela para o mundo.

Patologias importantes como a rubéola, toxoplasmose e a sífilis se acometem mulheres grávidas, podem trazer alterações visuais importantes e causar até mesmo a cegueira ao recém-nascido. É importante o conhecimento deste fato, tanto pela mãe e também seu obstetra, para um acompanhamento pré-natal eficiente e se por acaso tais doenças ocorram, ter um aconselhamento oftalmológico nesta fase e depois do parto que irá provavelmente diminuir ou evitar este terrível infortúnio, que acontecendo marcará para sempre, a vida desta criança e toda família.

Nascido o bebê, sem complicações, vem agora a “ansiosa” pergunta dos pais: meu filho enxerga bem? Seus olhos vão continuar verdes? Azuis?

Sabemos que o bebê ainda não está com o sistema visual completamente formado ao nascer. Este sistema amadurece gradativamente, tanto no que diz respeito ao tamanho do olho, quanto no que se refere às conexões junto ao sistema nervoso central. Sua visão é desfocada e as cores não são bem percebidas. Nos primeiros anos de vida importantes transformações evolutivas ocorrem nos seus olhos, tornando as imagens que são recebidas pela retina e enviadas ao cérebro cada vez mais nítidas. Falhas nesta relação trazem prejuízos algumas vezes irrecuperáveis à visão, se não logo diagnosticados, como o apelidado “olho preguiçoso” (amblíope).

A participação do neonatologista, do pediatra e na maioria das vezes com um simples exame do TESTE DO OLHINHO, completado pelo oftalmologista, será crucial para prevenir estas complicações. Doenças como catarata congênita, tumores oculares, glaucoma congênito, podem ser detectados. Cuidado especial se deve ter com os bebês prematuros (nascidos antes das 37 semanas da idade gestacional), pelo perigo do desenvolvimento da retinopatia da prematuridade (doença vaso proliferativa secundária à inadequada vascularização da retina imatura) que é uma das principais causas mundiais de cegueira infantil; é a segunda causa nos EUA e a primeira em alguns países com economias emergentes como a China e alguns países da América latina (SBOP)

Quando nascemos, nos primeiros meses a cor do nosso olho não está ainda definida (geralmente ele aparenta um tom acinzentado) isto devido à pequena quantidade de melanina (pigmento) existente na íris. Com o passar dos dias ela se fixará, de acordo a quantidade deste pigmento em azul, verde, castanho claro ou escuro. A cor dos olhos do bebê muda entre 3 e 6 meses de idade, mantendo-se inalterada após esta época.

Com seu crescimento e a sua entrada na vida escolar, será importantíssimo para a criança ter uma boa saúde visual. Quantas perdem o ano letivo ou pior abandonam as escolas por terem dificuldade em enxergar o que professora escreve na lousa, por serem míopes, portadores de altas hipermetropias ou grandes astigmatismos, erros de refração tão comuns entre os jovens e facilmente corrigidos pela prescrição de lentes em um exame com um médico oftalmologista.

Sempre questiono isto: Por que , como se faz na admissão aos cargos públicos, os governos não instituem uma lei obrigando a todas as escolas públicas e privadas do país a exigirem um exame da acuidade visual para todas as crianças na sua primeira matrícula escolar?  Naturalmente dando condições da sua realização aos mais carentes. Para isto é necessário que nós elejamos governantes comprometidos além de outras necessidades, com a saúde da nossa população.

   “Enxergar é uma dádiva divina que Deus presenteou os seres humanos” (VJA)

 

O Dr. Vável J. de Andrade é médico oftalmologista e um dos diretores do Hospital de Olhos Beira Rio

Repórter-Torcedor

Daniel Thame

 

Foi gol do nosso time!!!

O ano era 1985. O São Paulo, treinado por Cilinho, decidia o Campeonato Paulista com a Portuguesa, no estádio do Morumbi. Sãopaulino até a medula, fazia reportagem de campo para a Radio Difusora Oeste, emissora modesta, mas briosa, de Osasco.

O São Paulo tinha um timaço, com Falcão, Silas, Muller, Careca, Sidney e Cia, mas a Lusa endurecia o jogo. E eu não sabia se reportava os lances ou se torcia. O São Paulo fez 1×0 no primeiro tempo com Careca e levava um sufoco até a metade do segundo tempo, quando Sidney fez 2×0.

A comemoração dos jogadores aconteceu ao lado do gramado, justamente onde eu estava. Foi quando minhas dúvidas acabaram. Larguei o microfone no chão e fui comemorar com os jogadores.

Quando o narrador Silva Neto, tão sãopaulino quanto eu,  pediu a descrição do lance, silêncio total.

De cara, lá do estúdio da rádio,  cortaram a minha linha de transmissão, um trambolho com um fio quilométrico acoplado a uma caixinha e ao microfone que a gente tinha que desenrolar e enrolar antes e depois de cada partida, e passei o resto do jogo apenas assistindo, até invadir o gramado para comemorar, desta vez o título em meio a torcedores e jogadores.

Como eram tempos românticos, levei apenas uma suspensão de três dias.

E, pior dos castigos, não me escalaram mais para os jogos do São Paulo.

 





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