:: ‘waldomiro de deus’

O pintor primitivista sulbaiano, Waldomiro de Deus, recebe amanhã (9).  o título de Cidadão de Goiano. A homenagem foi proposta pelo deputado estadual Talles Barreto e aprovada por unaminidade pela Assembléia Legislativa de Goiás.

Nascido em Itagibá, na região cacaueira da Bahia, Waldomiro de Deus foi ainda menino para São Paulo, onde se fixou em Osasco de consagrou como um dos maiores primitivistas (naifs) do Brasil, com obras espalhadas em museus e galerias de todo o mundo.

Há cerca de uma década, mudou-se para Goiás, onde continua produzindo obras instigantes, que vão do religioso a temas como corrupção, meio ambiente e violência urbana.

A comemoração dos 50 anos de arte de WD teve exposições em várias capitais brasileiras, como São Paulo. Rio de Janeiro e Salvador.

Um curta-metragem dirigido por Carlos Reichenbach registra, de forma irônica, o cotidiano de uma das ruas mais conhecidas da São Paulo nos anos final dos míticos anos 60 do século passado.

Um dos personagens do filme é o pintor baiano Waldomiro de Deus, ícone do desbunde e da irreverência.

Histórico:

Tambores do Maranhão Waldomiro de Deus

A riqueza e a diversidade presentes na cultura brasileira são destaques da exposição “Retratos da Brasilidade”, que abre ao público no dia 10 de fevereiro, no Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Alvares Penteado (MAB-FAAP). A mostra – com entrada gratuita – apresenta 70 obras, entre gravuras, pinturas, fotografias e esculturas de diferentes períodos, tendências e técnicas.

O curador da exposição, José Luis Hernández Alfonso, destaca que será possível apreciar cenas dos séculos XIX e XX, que focam o trabalho, os tipos humanos, a fauna, a flora e a cultura popular tradicional. “As obras retratam episódios do cotidiano, tanto do passado como da atualidade, festas tradicionais e imaginários religiosos. Traz ainda um recorte da grande paixão nacional, o futebol”, acrescenta José Luis.

Estão na exposição obras como as gravuras de Johann Moritz Rugendas, com representação de cenas do século XIX no Brasil, a tela Caboclas Montadas de Lasar Segall, a pintura Carnaval de Emiliano Di Cavalcanti e fotografias de Pierre Verger com temática da cultura popular tradicional. Também compõem a mostra, o desenho Capoeira de Carybé, as pinturas naif  Tambores do Maranhão de Waldomiro de Deus e   Festa de São João de Aldir Sodré de Souza, a gravura Carnaval de Lívio Abramo e o desenho a carvão sobre papel Garimpeiro de Cândido Portinari, entre muitas outras.

A pintora primitivista Lourdes de Deus está participando da Bienal Naïfs do Brasil 2014, realizada  pelo  Sesc Piracicaba (SP). Aberta nesta semana, a mostra vai até 30 de novembro e conta com 106 trabalhos de 81 artistas brasileiros.

Casada com o também primitivista Waldomiro de Deus, Lourdes de Deus é dona de um estilo único e tem luz própria em sua arte marcada pela simplicidade e sintonia perfeita  entre as cores, com obras que realçam as coisas e a gente do Brasil.

Em suas obras  predominam a alegria, a celebração da paz e da vida.  Lourdes já participou de exposições no Brasil e no Exterior e tem outras espalhadas por inúmeras galerias.

Pernambucana de nascimento, criada em São Paulo, a artista é apaixonada pela Bahia, natal de Waldomiro de Deus, nascido em Itagibá, no Sul da Bahia. A magia da Bahia, como o tradicional São João de Itagibá, está presente em suas obras.

O filme “Waldomiro volta pra casa”, um filme-depoimento sobre a vida e obra do pintor primitivista Waldomiro de Deus, será lançado no próximo dia 22 de março, às 19 horas, com uma exibição em praça pública em Itagibá, terra natal do artista.

Com direção de Raquel Rocha e produção de Daniel Thame, o filme é um relato emocionado da vida de Waldomiro, feito pelo próprio artista, que pintou seu destino com a magia dos pincéis, em telas com cores e temas do cotidiano.

“Waldomiro volta pra casa” também resgata imagens do artista na efervescente Rua Augusta, coração de São Paulo, no final dos anos 60, quando Caetano cantava que era proibido proibir e a Ditadura Militar proibia tudo, mas era incapaz de conter a irreverência de WD.

No documentário, Waldomiro relata sua infância no Sul da Bahia, seguindo o pai na vida errante de trabalhador rural, a viagem para São Paulo num pau de arara, ainda na adolescência e o choque com a ´selva de pedra´ para quem estava acostumado com as matas do cacau.

Waldomiro conta como a arte mudou o destino de um retirante condenado ao trabalho duro e o consagrou com um dos maiores primitivistas do Brasil, com obras espalhadas por galerias e museus de todo o mundo, numa narrativa espontânea. “O documentário tem uma narrativa leve, que mantem o ritmo e a essência do artista”, diz a cineasta Raquel Rocha.

O artista relata a influência do Sul da Bahia na sua arte, o permanente processo de renovação com temas do dia a dia dos brasileiros, e a plenitude da experiência aos 70 anos de idade, recebendo homenagens no Brasil e no Exterior. E mostra a emoção do reencontro com a Itagibá da infância, num passeio pela cidade e o contato com os moradores da cidade.

Amigo de Waldomiro de Deus há 35 anos, quando residia, em Osasco, cidade operária da Grande São Paulo, o jornalista Daniel Thame, que conduziu a entrevista que serve de fio condutor do filme, ressalta que “Waldomiro é um cidadão do mundo que não perdeu o jeito de menino grapiuna, embora ainda esteja a merecer o reconhecimento dos sulbaianos, pela grandeza de sua arte”. “Produzir o documentário é um passo importante nesse resgate de um artista simples, mas definitivamente magistral”, afirma Thame.

Após a estréia,  ´Waldomiro volta pra casa´, que tem o apoio cultural da Prefeitura de Itagibá, será exibido em outras cidades sulbaianas e pela TVE Bahia e TV Brasil.

O filme “Waldomiro volta pra casa”, um depoimento sobre a vida e obra do pintor primitivista Waldomiro de Deus, será lançado no próximo dia 22 de março, com uma exibição em praça pública em Itagibá, terra natal do artista.

Com direção de Raquel Rocha e produção de Daniel Thame, o filme é um relato emocionado da vida de Waldomiro, feito pelo próprio artista, que pintou seu destino com a magia dos pincéis, em telas com cores e temas do cotidiano.

“Waldomiro volta pra casa” também resgata imagens do artista na efervescente Rua Augusta, coração de São Paulo, no final dos anos 60, quando Caetano cantava que era proibido proibir e a Ditadura Militar proibia tudo, mas era incapaz de conter a irreverência de WD.

veja o treiler do filme.

Será lançado com uma sessão de cinema em praça pública o filme “Waldomiro volta pra casa”, um emocionante depoimento do pintor primitivista que narra sua história, da infância em Itagibá no Sul da Bahia à conquista do mundo com sua arte.

Gravado em Itagibá, em meio a belas paisagens da cidade sul baiana, o filme resgata momentos históricos, como a presença de Waldomiro na efervescente Rua Augusta, coração da capital paulista na virada dos anos 60 para os anos 70 do século passado e um passeio pelas obras de do artista.

“Waldomiro volta pra casa” tem direção de Raquel Rocha, produção de Daniel Thame e edição de Carlos Shintomi.

Veja o treiler do filme: