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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Raul Castro’

Obama e Raul Castro defendem fim do embargo a Cuba

obama e raul(da Agência Lusa)- O presidente norte-americano, Barack Obama, reuniu-se hoje (29) com o presidente cubano, Raúl Castro, em Nova York, paralelamente à Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), onde os dois defenderam a suspensão do embargo a Cuba.

Sorridentes, eles deram um aperto de mão no início da reunião, na sede da ONU. Foi o segundo encontro depois do de abril, no Panamá, durante a Cúpula das Américas.

Os Estados Unidos e Cuba iniciaram em dezembro de 2014 uma aproximação, acabando com mais de meio século de tensões herdadas da guerra fria. As relações diplomáticas foram restabelecidas em julho. O presidente cubano, de 84 anos, exigiu na ONU o fim do embargo econômico norte-americano imposto ao seu país há mais de 50 anos, afirmando que esse embargo é prejudicial “aos interesses dos cidadãos e das empresas norte-americanas”.

Os Estados Unidos aliviaram as restrições comerciais sobre Cuba, sem acabar com o embargo. Obama é a favor da medida, mas a oposição no Congresso, onde os republicanos são maioria, continua contra a aproximação com Cuba.

“A mudança em Cuba não ocorrerá da noite para o dia, mas estou confiante de que a abertura favorecerá as reformas e melhorará a vida dos cubanos”, disse o presidente norte-americano nessa segunda-feira, em discurso na Assembleia Geral da ONU.

 

 

 

 

Barack Obama e Raul Castro discutem relação EUA-Cuba

obama e raulO presidente dos Estado Unidos, Barack Obama, e o presidente de Cuba, Raúl Castro, vão realizar a primeira reunião formal, na amanhã (29), desde a reaproximação diplomática, em julho. O encontro, que foi oficialmente anunciado neste domingo, terá todas as formalidades exigidas em uma reunião diplomática, incluindo o hasteamento das bandeiras de ambos os países. Obama e Castro anunciaram a reaproximação diplomática em dezembro do ano passado.

Desde então, o presidente norte-americano vem tomando medidas para aliviar embargos comerciais e de viagens entre os dois países, incluindo a permissão para que empresas dos EUA abram escritórios na ilha. O governo Obama ainda vai tomar medidas adicionais para afrouxar os bloqueios nos próximos meses, segundo informações oficiais. Ainda assim, o Congresso deve tomar medidas para suspender o embargo – o que é pouco provável que aconteça antes do fim do mandato de Obama, que vem enfrentando a resistência dos republicanos.

Cuba e EUA terão embaixadas ainda em maio

O presidente cubano, Raúl Castro, afirmou nesta terça-feira que o diálogo com os Estados Unidos vai bem, razão pela qual os dois países poderão designar embaixadores depois que Washington retirar Cuba da lista de patrocinadores do terrorismo, em 29 de maio.

“Em 45 dias, completados no dia 29 de maio, será levantada (…) esta acusação e poderemos ter, nomear os embaixadores”, destacou Castro em alusão ao prazo legal que deve ser cumprido nos Estados Unidos para que o presidente Barack Obama possa eliminar Cuba desta lista.

“Vai bem, é claro em nosso ritmo”, acrescentou em alusão ao processo de aproximação com os Estados Unidos, o velho inimigo da Guerra Fria, iniciado em dezembro.

Havana e Washington realizaram três reuniões sobre o restabelecimento de relações diplomáticas, interrompidas em 1961, mas Cuba exigiu ser retirada da lista negra terrorista dos Estados Unidos antes da reabertura de embaixadas.

“Com isso (a nomeação de embaixadores), estendemos relações, mas normalizar as relações já é outro tema, (já que para isso) é preciso eliminar o bloqueio completo (em vigor desde 1962) e a base (americana) de Guantánamo deve ser devolvida”, declarou Castro à imprensa depois de se despedir no aeroporto de Havana do presidente francês, François Hollande.

Castro destacou que Washington e Havana estão agora discutindo alguns temas pendentes para reabrir as embaixadas, e mencionou, entre eles, as restrições de movimento dos funcionários diplomáticos. (do UOL)

O camarada Raul se rende ao Papa dos humildes

APTOPIX Vatican Cuba

O presidente cubano, Raúl Castro, afirmou neste domingo, após um longo encontro com Francisco, que ficou “muito impressionado com a sabedoria, modéstia e todas as outras virtudes” do Papa, alguém capaz de trazê-lo de volta à Igreja. “Tivemos uma reunião muito agradável com o Papa Francisco”, revelou Castro em Roma. “Saí muito impressionado com sua sabedoria, sua modéstia e todas as virtudes que sabemos que ele tem”.

“Leio todos os discursos do Papa e sobre todos os comentários que ele faz (…). Se o Papa seguir falando assim, começarei a rezar e voltarei à Igreja, e não digo isto por brincadeira”, declarou Castro após um encontro com o chefe de governo italiano, Mateo Renzi. “Sou comunista (…) e o Partido não permitia, mas hoje já permite a presença de fiéis. É um passo adiante”.

Durante o encontro no Vaticano, o líder cubano agradeceu ao Papa “por seus esforços na tratativa para a normalização da relação entre Cuba e os Estados Unidos”, anunciada em meados de dezembro, depois de meio século de conflito. A reunião durou 55 minutos e aconteceu em uma pequena sala contígua à Sala Paulo VI, onde se realizam as grandes reuniões do Vaticano.

O Papa, que havia chegado alguns minutos antes de sua casa, em Santa Marta, apertou as mãos de Castro de maneira muito afável e pouco tempo depois entraram no escritório do Papa para a reunião privada. Ambos trocaram presentes. O pontífice ofereceu-lhe uma medalha de São Martinho de Tours que, na tradição cristã, é conhecido por ter partilhado sua capa com um mendigo.

“É preciso cobrir a miséria do nosso povo e, em seguida, ajudá-la”, disse Francisco ao convidado, a quem também presenteou com sua exortação apostólica “O Evangelho da Alegria”, texto base do seu pontificado. “Lá existem algumas frases que vão agradar você”, porque o texto tem um lado religioso e um lado social, disse Francisco, de acordo com Lombardi.

Castro deu ao Papa uma obra do artista cubano Alexis Leiva Machado, que assina como Kcho, e uma medalha de prata em comemoração ao 200º aniversário da Catedral de Havana O presidente foi acompanhado por uma delegação de 11 pessoas, incluindo o chanceler Bruno Rodríguez Parrilla, o vice-presidente Ricardo Cabrizas e o embaixador de Cuba junto à Santa Sé, Eduardo Delgado Bermúdez. Após a sua reunião privada, o Papa e Castro apareceram juntos por um minuto, sorrindo, antes de se separarem.

 

Havana, pelo olhar de um brasileiro

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Havana é uma cidade de muitas cores, sabores e sons. Tudo isso se mistura com a forte presença do imaginário da Revolução nas ruas da capital cubana. O ensaio fotográfico, feito entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015, mostra um pouco do charme da cidade mais populosa de Cuba. Leia abaixo o relato do fotógrafo brasileiro  Diego Zacarias, que estava na ilha caribenha no anúncio da retomada das relações diplomáticas com os Estados Unidos.
habana 1Era dia de São Lázaro, na hora do almoço, quando a programação da televisão foi interrompida para um pronunciamento de Raul Castro em rede nacional. Duvidei do que eu estava vendo e ouvindo: o chefe de Estado de Cuba fazia um agradecimento ao chefe de Estado dos Estados Unidos. Momentos depois notei que se tratava de um momento histórico para ambos os países, pois, 53 anos depois, as relações diplomáticas começavam a ser reatadas.

habana 2Logo depois já se falava nas ruas de Havana sobre a possibilidade da abertura de uma embaixada norte-americana no coração de Cuba, ou até mesmo de uma visita oficial de Obama na ilha. No entanto, o que se comemorava realmente dentro de bares, residências e escolas era volta dos três presos políticos que estavam sob cárcere há 18 anos nos EUA.

habana 6Assim como Cuba é um país de “personalidade forte” no cenário político internacional, sua cultura também tem características muito intensas. O tabaco é mais forte, o rum abunda entre os cidadãos enquanto a música permeia todos os ambientes da cidade. A religião e seu sincretismo são cativantes. A matriz africana está orgulhosamente presente em praticamente tudo o que se vê.

Diferentemente do que se prega por aqui, a expectativa das pessoas com quem eu conversei não é de enxurrada da cultura capitalista para dentro do país. O orgulho e a dignidade da população transbordam e parece que a tal abertura se dará de uma maneira bem gradual por conta disso. Conversando com uma jornalista de Havana, percebi que a expectativa que ela carrega é de abertura ao acesso tecnológico e de informação, a internet urge para se estabelecer na ilha. Porém, ela espera que isso não afete os ganhos que Cuba leva da Revolução, acesso indiscriminado e irrestrito à educação e à saúde e taxas praticamente nulas de violência no país, por exemplo. Com uma firmeza na voz e um brilho nos olhos ela garante que lá as coisas são diferentes: “aqui não se morre de fome”.

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Raul Castro: “reatamento com EUA será uma longa luta”

raul castro(do Granma)- O presidente de Cuba Raúl Castro considerou neste sábado (20) que o restabelecimento das relações entre Cuba e os Estados Unidos será uma luta longa e difícil que exigirá a mobilização internacional.

Na opinião do mandatário cubano, será determinante que a sociedade norte-americana continue reclamando o levantamento do bloqueio econômico, financeiro e comercial imposto por mais de 50 anos.

Durante seu discurso de encerramento do quarto período ordinário de sessões da oitava legislatura do Parlamento, Raúl Castro assegurou que el povo cubano agradece esta justa decisão (restabelecer as relações) do presidente Barack Obama, com o que se eliminou um obstáculo nas relações entre os dois países, disse

Castro comentou a reação positiva do mundo ante os anúncios da última quarta-feira (17), por sua importância para as relações internacionais e para os vínculos dos Estados Unidos com a região.

O restabelecimento das relações foi fruto de conversações do mais alto nível, mantidas com a contribuição do Papa Francisco e que contaram com as facilidades oferecidas pelo governo do Canadá, apontou.

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Raul Castro fala da retomada das relações Cuba-EUA

Discurso do presidente cubano Raul Castro sobre reaproximação com os Estados Unidos:

Dilma cumprimenta Obama, Raul e Papa Francisco e diz que retomada das relações EUA-Cuba é “fantástica”

Dillma com Jose Mujica (Uruguai) e Evo Morales (Bolivia) na reunião do Mercosul

Dillma com Jose Mujica (Uruguai) e Evo Morales (Bolivia) na reunião do Mercosul

A presidente Dilma Rousseff mandou “cumprimentos” nesta quarta-feira (17/12) aos presidentes dos EUA, Barack Obama, de Cuba, Raúl Castro, e ao papa Francisco pelo inicio da retomada das relações diplomáticas entre os dois países. O pontífice intermediou a negociação entre os dois países. “Eu queria cumprimentar o presidente Raul Castro, o presidente Barack Obama e especialmente o papa Francisco”, disse.

 

Ela classificou como “fantástica” a notícia, e lembrou dos investimentos feitos pelo governo brasileiro no porto de Mariel. “Fico muito feliz porque toda a política do governo brasileiro ate agora tem sido enfatizar, e não só do ponto de vista retórico, mas com ações concretas, a forma pela qual Cuba tem de ser integrada. Algo que foi tão criticado durante a campanha, o porto de Mariel. O porto de Mariel mostra hoje a sua importância para toda a região. E, para o Brasil, é estratégico por sua proximidade com os EUA. No momento em que eu recebo a presidência do Mercosul, um fato desses ocorre. O que mostra a importância as relações nessa região”, afirmou.

 

As declarações foram dadas durante o discurso de Dilma na cúpula e em entrevista após assumir a presidência pró-tempore do Mercosul. (do Opera Mundi)

Veja:

Cuba anuncia libertação dos cinco antiterroristas presos nos EUA

Los Cinco

O presidente de Cuba, Raul Castro, confirmou hoje a libertação de Gerardo Hernández, Antonio Guerrero e Ramón Labañino, os últimos antiterroristas cubanos presos ilegalmente nos Estados Unidos desde 1998. Gerardo, Antonio e Ramon foram presos juntamente com Fernando Gonzales e Renè Gonzales, que já haviam todo libertados.

Os cinco, considerados heróis em Cuba, estavam nos EUA para impedir ação de grupos de extrema direita baseados em Miami, que planejavam e executavam ataques contra Cuba.

Uma grande mobilização mundial se formou para exigir a libertação de “Los 5”, que ocorre em meio a retomada de relações diplomáticas entre os dois países, após 53 anos.

Brasil marcou um golaço ao financiar Porto de Mariel

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Patrícia Campos Mello, no UOL

Com o porto de Mariel e outros inúmeros investimentos em Cuba, o Brasil é um dos países que estão melhor posicionados para se beneficiar da queda do embargo americano à ilha, cuja negociação será anunciada hoje.

Alvo de críticas ferrenhas, o porto de Mariel, que recebeu cerca de US$ 800 milhões de financiamento do BNDES e foi tocado pela Odebrecht, está a apenas 200 quilômetros da costa da Florida.

porto 2Depois da dragagem, poderá receber navios grandes como os Super Post Panamax, que Dilma citou várias vezes durante a cúpula da Celac este ano, e concorrer com o porto do Panamá.

Mesmo sem a dragagem, já será concorrente de portos como o de Kingston, na Jamaica, e das Bahamas, bastante movimentados.

O raciocínio do governo brasileiro sempre foi o de “entrar antes da abertura para já estar lá quando caísse o embargo”.

Essa estratégia se provou acertada.





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