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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Porto Franco’

Desfile de 7 de Setembro no Maranhão homenageia combatentes da Guerrilha do Araguaia

Daniel Thame

 

O Desfile de 7 de Setembro em Porto Franco, no Maranhão, foi marcado  por homenagens aos guerrilheiros do Araguaia, que lutaram contra a Ditadura Militar e foram massacrados pela repressão nos anos de 1972 a 1974.

Os  estudantes do  IEMA, Instituto de Educação do Maranhão, se preparam para o desfile celebrar a data da Independência, se debruçaram em recortes de jornais, livros, fotos antigas e escolheram o tema “Guerrilha do Araguaia e seus combatentes”.

Após várias entrevistas com moradores antigos, professores e estudantes definiram a melhor forma de contar a história do lugar e arredores dos rios Tocantins e Araguaia, com fotos e mensagens ilustrativas.

Em especial, chamou a atenção, uma ala com fotos de “Amigos do Dr João Carlos Haas”, médico gaúcho que viveu na cidade entre 1967 e 1968, deixando marcas profundas na memória de todos. “É muito emocionante ver este carinho, vivo até hoje, após 52 anos de morte de meu irmão.”, declara Sônia Haas, a irmã do médico, que hoje mantém uma relação de afeto com as moradores de Porto Franco.

Vale reforçar este empenho do IEMA em estimular brasileiros a contarem a história de seu país, com orgulho e sabedoria. A memória do período da ditadura militar no Brasil ainda precisa ser muito estudada  e exposta pelo país inteiro.

Fica o exemplo, e que venham mais momentos de recordação e debate.

Guerrilha do Araguaia: lições de João Carlos Haas Sobrinho

Por Osvaldo Bertolino, na revista Grabois

joão 6

Porto Franco, no Sul do Estado do Maranhão, é uma cidade singular. Foi essa a impressão que tive ao chegar lá na tarde ensolarada do domingo (30/05/2011) para acompanhar as homenagens ao guerrilheiro do Araguaia João Carlos Haas Sobrinho, o médico que morou ali por quase dois anos no final da década de 1960. Situada a mais de cem quilômetros de Imperatriz, a cidade pólo da região, Porto Franco impressiona pela organização, limpeza e hospitalidade.

Instalado em um modesto hotel — onde já estavam Sônia Haas, irmã de João Carlos, e Nelson Sales, presidente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) em São Leopoldo (RS), a cidade natal do médico —, fui recepcionado pelo secretário de Cultura, Vaner Marinho. A primeira visita foi à rua onde o “doutor João Carlos” — como é conhecido em Porto Franco e região — morou, em frente à antiga residência de Maurício Grabois (seu Mário), Elza Monnerat (dona Lúcia), Gilberto Olímpio (Gilberto) e André Grabois (Zé Carlos).

A vizinhança logo começou a descrever passagens em que o “doutor João Carlos” se destacou pela solidariedade e dedicação ao povo da região. Os relatos deram conta de um jovem desprendido, ousado e educado, que rapidamente conquistou a confiança de todos. Em duas residências que visitamos, os vizinhos se revezam para responder às perguntas do ansioso repórter e dos demais visitantes que queriam saber detalhes da convivência com os que seriam guerrilheiros do Araguaia.

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