:: ‘mercado europeu’
Marco Lessa aposta no mercado europeu para a expansão do chocolate do Sul da Bahia
O empresário Marco Lessa fez um balanço sobre as expectativas do mercado do cacau e do chocolate brasileiro no mundo. Durante entrevista ao comunicador Vila Nova, direto de Portugal, Marco contou sobre a missão do cacau no Brasil, quando visitou as principais cidades produtoras para planejar novas edições do Festival Internacional do Cacau e chocolate.
A expedição foi para Urubici, em Santa Catarina, famoso por abrigar o local mais frio do Brasil; Altamira, no Pará, atualmente o maior produtor de cacau do país, além de Linhares, principal cidade cacaueira do Espírito Santo. “ A intenção é aproximar os centros produtores de cacau do todo país. Discutimos de praga até mercado” , contou ele.
Marco também contou motivado sobre o Salon do Chocolat de Paris, encerrado na última semana, que o surpreendeu pois marcou o retorno de eventos sensoriais.Além disso, para ele que coordenou o stand que promovia o Brasil, o evento foi um espaço privilegiado para aumentar a inserção dos chocolates finos do Brasil no mercado europeu.
Lessa atualmente reside em Portugal e durante o bate -papo falou que Portugal pode ser a porta de entrada para que o chocolate do sul da Bahia avance na Europa. “Portugal tem muito o que crescer na Bahia e a Bahia pode crescer muito com Portugal”, afirmou. Clique e ouça na íntegra a entrevista com Marco Lessa.
Produtos da agricultura familiar do semiárido baiano conquistam mercado europeu
As frutas nativas do semiárido baiano estão conquistando o mercado internacional. Países como Alemanha e França já se renderam ao sabor das iguarias produzidas pela Cooperativa de Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopercuc), situada no município de Uauá, que beneficia frutas como o umbu e o maracujá da Caatinga.
A cooperativa produz 25 produtos orgânicos, com Selo da Agricultura Familiar, entre eles os doces em barrinhas, doces cremosos, compotas de umbu, polpas das frutas, além das cervejas de umbu e de maracujá da Caatinga. São 270 cooperados, sendo 70% de mulheres e 20% de jovens, que tem o trabalho voltado para o beneficiamento das frutas nativas do semiárido.
O primeiro embarque para Alemanha foi de 1.500 potes de doces de maracujá com banana. Uma parceria com o grupo de sites de vendas Toda Vida – Food for Life, que além da oportunidade para acessar um novo mercado e ampliar a renda da cooperativa, vai resultar no reembolso de R$ 1 para cada pote vendido, para que a Coopercuc desenvolva ações de recaatingamento e preservação ambiental, com plantas nativas da Caatinga, a exemplo do umbuzeiro.
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