:: ‘Mark Zuckerberg’
Fake news, uma ameaça real
André Curvello
A recente decisão do CEO da Meta, Mark Zuckerberg, de descontinuar a checagem de fatos no Facebook e no Instagram trouxe à tona um tema central na era digital: a necessidade de regulamentar a disseminação de informações falsas e propaganda nas redes sociais. Com o argumento de que os verificadores de fatos eram “politicamente tendenciosos”, Zuckerberg propôs um modelo em que a comunidade de usuários assume a responsabilidade por avaliar a veracidade das informações. No entanto, especialistas alertam que essa abordagem transfere para os usuários uma tarefa que exige preparo técnico e recursos, gerando um risco ainda maior de amplificação da desinformação.
Essa mudança de paradigma na moderação de conteúdo, aproxima a Meta de modelos menos interventivos adotados por outras plataformas, como o X (antigo Twitter), sob a gestão de Elon Musk. Críticos apontam que a abdicação do controle rigoroso sobre a veracidade das informações coloca em xeque a integridade das discussões públicas, aumentando a polarização e o impacto das fake news. De acordo com um estudo recente da Universidade de Stanford, iniciativas de autorregulação, como as “notas da comunidade” implementadas no X, têm impacto limitado na redução da desinformação, especialmente em países com baixa alfabetização midiática.
O que a Meta pretende desativar, no Brasil, é um programa de checagem de fatos em parceria com diversas organizações independentes. Entre essas entidades estão a Agência Lupa, Aos Fatos, Estadão Verifica, AFP, Reuters Fact Check e UOL Confere. Essas organizações são reconhecidas por sua atuação na verificação de informações e são signatárias do código de conduta da International Fact-Checking Network (IFCN), que estabelece normas de transparência e ética profissional.
A mudança pode impactar negativamente a capacidade dessas agências de combater a desinformação no país. Além disso, a sociedade brasileira como um todo pode ser prejudicada, uma vez que a ausência de checagem profissional tende a aumentar a circulação de notícias falsas, afetando a qualidade da informação disponível ao público.
No Brasil, o debate sobre fake news tem uma história marcada por avanços e retrocessos. O PL 2630/2020, que visava instituir a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, ficou conhecido como o PL das Fake News. Relatado pelo deputado Orlando Silva, o projeto propunha medidas como a obrigatoriedade de rastrear contas automatizadas, exigir maior transparência em campanhas publicitárias e responsabilizar plataformas digitais pela disseminação de conteúdos prejudiciais. Contudo, sua tramitação foi interrompida após intensos debates e acusações de que as medidas poderiam levar à censura, transformando o projeto em mais um campo de batalha ideológica.
O fim da checagem de fatos: o que isso significa para o futuro das redes sociais?
Andreyver Lima
Mark Zuckerberg, presidente da Meta, anunciou o fim do programa de checagem de fatos nos Estados Unidos. Agora, a empresa vai adotar um modelo parecido com o do X (antigo Twitter), de Elon Musk, onde a própria comunidade ajuda a moderar o conteúdo. Parece interessante, mas será que funciona? E o que isso muda no mundo das redes sociais e da política?
O que é essa “moderação da comunidade”?
Em vez de as empresas verificarem se uma informação é verdadeira ou falsa, isso fica por conta dos próprios usuários. Na teoria, dá mais poder às pessoas e torna as redes mais democráticas. Mas, na prática, é um grande desafio. Quem garante que a comunidade vai saber identificar o que é real e o que é fake?
Sem o programa de checagem de fatos, a preocupação com as fake news aumenta ainda mais. E isso acontece justo no momento em que as inteligências artificiais (IAs) estão avançando, criando vídeos, imagens e áudios tão realistas que fica difícil saber se são verdadeiros ou não.
A inteligência artificial: uma aliada ou um problema?
A Meta e outras grandes empresas, como a de Elon Musk, têm investido pesado em IAs que permitem criar imagens impressionantes. Essas ferramentas são incríveis, mas também podem causar estragos, especialmente na política. Um exemplo recente foi quando imagens falsas de Lula e Bolsonaro se abraçando no Natal viralizaram. Eram criações feitas por IA.
O complô de Dilma Rousseff e Mark Zuckerberg contra Rachel Sheherazade
Em entrevista ao programa Pânico, na Rádio Jovem Pan, a jornalista do SBT, Rachel Sheherazade, desfilou pérolas quer viram motivo de chacota das redes sociais.
Raquel chegou a atribuir a queda na audiência de sua página no Facebook ao encontro da presidente Dilma com Mark Zuckerberg.
Teria o bilionário dono do Facebook se rendido aos encantos de Dilma ou ainda cedido às propostas indecentes do PT? Ouça as mil e uma noites de bobagens sherazadianas no Pânico:
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