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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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:: ‘Marighela’

Carta aberta ao presidente Lula

“A liberdade o aguarda, assim como o esquecimento aguarda seus algozes”

lula

Por Josias Gomes*

“Vendo o sol a brilhar no céu celeste

No impacto da seca cruciante
Já não posso apelar pros governantes que não lembram do Nordeste
Michel Temer roubando feito a peste
Aumentando o petróleo e a energia
Cortou o tempo da aposentadoria, toda minha esperança se consome
Se eu parar de cantar morro de fome que a cantiga é meu pão de cada dia
Quando Lula era nosso presidente 
Ganhei casa, Samu, bolsa família, comprei carro, troquei minha mobília, comprei tudo que quis pra minha gente
Nordestino ganhou vida decente e almoçava em qualquer churrascaria 
Hoje se eu não fizer a cantoria lá em casa onde eu moro ninguém come.
Se eu deixar de cantar morro de fome que a cantiga é meu pão de cada dia”.

(Sabedoria popular expressa nos versos de repentistas nordestinos)
Caro presidente Lula
josias gomesA vontade de te escrever esta carta aberta surgiu por uma série de motivos.

O primeiro foi a desfaçatez do déspota de plantão, que foi à TV comparar-se com José Joaquim da Silva Xavier, o Tiradentes. Além de desrespeito ao nosso primeiro mártir da Independência, isto é um desrespeito a você, que todo mundo sabe e considera o nosso Tiradentes do século XXI.

Outro motivo foi a decisão desta juíza, de primeira instância, de Curitiba, proibindo a visita de Adolfo Perez Esquivel, prêmio Nobel da Paz, e de Leonardo Boff, um dos mais importantes teólogos do Cristianismo de todos os tempos.

Outro motivo foi a agressão a você e aos participantes da sua caravana pela cidadania por pessoas que pregam o ódio e a intolerância política.

Tenho a certeza de que a grande maioria do povo brasileiro está solidário com você nesta cela de Curitiba.

Personagens históricos que dispensam apresentação, Anita e Giuseppe Garibaldi, a “heroína e o herói de dois mundos”, foram combatentes libertários, e testemunhas vivas até hoje da liberdade das paixões e da paixão pela liberdade.

No Nordeste, outros dois revolucionários – expoentes da luta pela liberdade – foram o baiano Carlos Marighella e o pernambucano Joaquim da Silva Rabelo – Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo Caneca -, mais conhecido como Frei Caneca, um dos mentores da Revolução Pernambucana.

Não tenho a menor dúvida de que se estivessem vivos todos eles também estariam tentando visitá-lo, assim como Perez Esquivel e Leonardo Boff.

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Detran Bahia lança aplicativo

O Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-BA) lança, nesta terça-feira (11), às 14h30, na Governadoria, com a presença do governador Rui Costa, o aplicativo para dispositivos Android e iOS, que amplia o acesso às informações e aos serviços do órgão, como a situação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e do Certificado de Licenciamento e Registro de Veículo (CLRV). Será possível fazer também consulta de gravame e ver resultados de exames.

Durante o evento, o Detran também vai apresentar novidades do site do Departamento, que passa a oferecer a segunda via da habilitação e do documento do veículo.

Wagner Moura – Após o lançamento do aplicativo, às 15h30, Rui se reúne com o ator e diretor baiano Wagner Moura. Ele vai apresentar o projeto da cinebiografia do líder guerrilheiro soteropolitano Carlos Marighella.O projeto é baseado no livro “Marighella: O Guerrilheiro Que Incendiou o Mundo”, do jornalista carioca Mário Magalhães. Essa será a estreia de Wagner Moura na direção de um longa-metragem.

Emiliano José lança livro “Galeria F, Golpe, Tortura, Verdade”

Será lançado hoje (11) às 18h, na Livraria Cultura do Shopping Salvador, o lançamento do novo livro do escritor e jornalista Emiliano José.  A obra “Galeria F – Lembranças do mar cinzento (IV) – Golpe. Tortura. Verdade” (Caros Amigos Editora) O livro  tem prefácio do pesquisador de comunicação Venício A. de Lima, da Universidade Nacional de Brasília (UNB) e posfácio assinado por Paulo Vannuchi, integrante da Comissão de Direitos Humanos da OEA. O autor resgata fatos nacionais, como o depoimento do ex-ministro Waldir Pires nos primeiros dias do golpe militar. Também retoma depoimentos de Carlos Marighella Filho e Marco Antônio da Rocha Medeiros, presos na Operação Radar que matou duas dezenas de dirigentes do Partido Comunista Brasileiro (PCB) em todo o país, sob comando direto do oficial Carlos Alberto Brilhante Ustra, acusado de ter matado na tortura pelo menos 50 militantes políticos.

É o décimo livro do autor, sendo o quarto volume da série “Galeria F – Lembranças do mar cinzento”. Nele, o jornalista resgata o trágico assassinato de Gildo Macedo Lacerda, cujo corpo até hoje não foi encontrado, como tantos outros. Relata como ocorreu a emboscada que matou o líder revolucionário Carlos Marighella e narra o calvário de Mário Alves, dirigente do PCBR, morto empalado na tortura, como na Idade Média. Ele passa pela guerrilha do Araguaia, pelo assassinato do capitão Lamarca e as homenagens prestadas a ele, mais de 40 anos depois, na Bahia. O livro relembra as ações dos religiosos que se rebelaram contra a ditadura, como dom Helder, dom Timóteo e padre Cláudio Perani. Dedica um capítulo à coragem da advogada Ronilda Noblat, defensora dos presos políticos, recupera a história do combativo Apolônio de Carvalho e de Euclides Neto, ex-prefeito cassado pelo golpe em Ipiau, mais tarde secretário da Reforma Agrária no governo Waldir Pires.

DITADURA NÃO – Na Nota do Autor, Emiliano José anuncia que a presidenta Dilma Rousseff comparece na obra, com sua coragem diante dos torturadores e sua altivez face a face com seus interrogadores no tribunal militar. “Ninguém imagina ser agradável tratar dos crimes da ditadura. Mas essa é uma tarefa que não se pode deixar de lado (…) como parte de uma convicção de que aquele passado não pode se repetir. Foi uma época de barbárie, governada por facínoras e torturadores que se acreditavam senhores da vida e da morte (…) e vamos dando consciência às novas gerações de que ditadura nunca mais”, finaliza Emiliano José.





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