:: ‘Marcelino Galo’
Moção assinada por deputados baianos será apresentada na ONU pelo fim do bloqueio a Cuba
Acompanhado da Consulesa Geral da República de Cuba na Bahia, Laura Ivet Pujol Torres, o presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado estadual Marcelino Galo (PT), intensificou nesta quinta-feira (10), o corpo a corpo com deputados na Assembleia Legislativa para o recolhimento de assinaturas para uma moção pelo fim do bloqueio econômico, financeiro e comercial a Cuba instituído pelos Estados Unidos em 1962 depois da revolução socialista comandada por Fidel Castro.
Galo esteve reunido com o presidente da Casa, deputado Marcelino Nilo, que garantiu apoio político ao documento, que será encaminhado a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), no dia 27 de setembro, quando será votado, mais uma vez, o fim do bloqueio ao país caribenho. Além das similaridades culturais e entre Salvador e Havana, com o Programa Mais Médicos a relação do país com a Bahia foi fortalecida com a atuação de 1.067 médicos em 348 municípios e todas as comunidades indígenas do território baiano.
“Aqui tivemos as primeiras assinaturas do manifesto da Assembleia Legislativa da Bahia no sentido de apoiar o fim do bloqueio. Essa moção de apoio será dirigida a Washington na próxima plenária das Nações Unidas, no dia 27, para que conheçam a nossa posição política pelo fim do bloqueio econômico, financeiro e comercial que há mais de 50 anos asfixia o bravo povo cubano e já causou um prejuízo superior à 116 bilhões de dólares ao nosso país irmão”, afirmou Galo, ao lembrar que um importante passo já foi dado entre os presidentes Barack Obama e Raul Castro, com a intermediação do Papa Francisco, que resultou no reestabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países.
“Apesar do reestabelecimento das relações diplomáticas é importante ressaltar que o bloqueio econômico, financeiro e comercial permanece, causando grandes prejuízos a nosso povo. Por isso, esta moção tem uma representatividade muito grande, dada a importância da Assembleia Legislativa e dos deputados baianos, que foram eleitos pelo povo, que tem muita simpatia pelo povo cubano”, destacou Laura Ivet Pujol. No Brasil, as Assembleias Legislativas dos estados do Rio Grande do Sul, Ceará, Pernambuco e São Paulo também articulam uma moção de apoio ao povo cubano e pelo fim do bloqueio.
Atualmente, com o restabelecimento de relações diplomáticas entre Estados Unidos e Cuba, a principal reivindicação é o fim do bloqueio econômico. Mas apenas o Congresso estadunidense pode determinar o fim do embargo, visto que ele foi criado a partir de leis locais, há mais de 50 anos.
Galo articula assinaturas na Assembleia Legislativa pelo fim do embargo a Cuba
A Consulesa Geral da República de Cuba na Bahia, Laura Ivet Pujol Torres, esteve reunida nesta quarta-feira (9), na Assembleia Legislativa, com o presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado estadual Marcelino Galo (PT), para tratar da campanha internacional pelo fim do bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos em 1962 ao país caribenho. Galo articulou encontro da consulesa com deputados e lideranças partidárias e de bancadas da oposição e do governo na Bahia, quando um documento pedindo o fim do bloqueio econômico ao país caribenho foi apresentado para recolhimento de assinaturas de parlamentares.
De acordo com o parlamentar, a proposta é que a Casa Legislativa baiana também possa aprovar uma moção de apoio ao fim do embargo econômico, somando-se as Assembleias Legislativas dos estados do Rio Grande do Sul, Ceará, Pernambuco e São Paulo, numa corrente política de apoio ao restabelecimento das relações entre os dois países da América. “Cuba tem dado enormes contribuições sociais, políticas e econômicas não somente na América Latina como no mundo. O Mais Médicos, cujos benefícios sociais são inegáveis para o povo brasileiro, é exemplo inequívoco disso. É preciso que as relações se estabeleçam na base do respeito, justiça e solidariedade entre nações soberanas e iguais em direitos”, afirmou Galo. “Os presidentes Barack Obama e Raul Castro já acenaram o desejo comum nessa reaproximação, e acho importante que os parlamentares americanos se sensibilizem e compreendam a importância e grandeza desse gesto. Cuba não pode ter seu desenvolvimento sabotado por diferenças políticas, por escolher o caminho alternativo ao capitalismo, que prima pelo desenvolvimento humano e social, que é o socialismo”, enfatizou o parlamentar.
“São quase 60 anos com essa política que tem impedido o nosso desenvolvimento econômico e também demandado de nós grande esforço para conseguir extraordinários logros sociais que temos conseguido. Mas tem o custo humano direto que é a questão dos medicamentos, o acesso às tecnologias, porque todas ou quase todas dependem de equipamentos de empresas norte americanas, que são negadas pra nós”, anotou Laura Ivet Pujol, ao ressaltar que Cuba não pode ser prejudicada por decidir segui um caminho diferente, “alternativo, como o socialismo”.
No dia 16, durante uma sessão especial na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, será lançada uma campanha nacional pelo fim do bloqueio econômico, quando será apresentado o documento com assinatura de parlamentares de todo o Brasil. Até agora mais de 85 parlamentares do país assinaram a carta que será levada a Washington, em colóquio que acontecerá neste mês de setembro, e encaminhado ao Congresso dos Estados Unidos pedindo o fim do bloqueio econômico. Atualmente, com o restabelecimento de relações diplomáticas entre Estados Unidos e Cuba, a principal reivindicação é o fim do bloqueio econômico. Mas apenas o Congresso estadunidense pode determinar o fim do embargo, visto que ele foi criado a partir de leis locais, há mais de 50 anos.
Secretário de Meio Ambiente discute situação de Bacias Hidrográficas na Bahia
Em audiência na Comissão de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (15), o secretário do Meio Ambiente do Estado, Eugenio Spengler, se colocou à disposição dos deputados para visitar as principais bacias hidrográficas da Bahia, com técnicos do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). O objetivo é verificar in loco a situação dos três principais rios do estado: o Joanes, Paraguaçu e o São Francisco, além de outras bacias hidrográficas indicadas pelos parlamentares. O planejamento e ação da Secretaria Estadual do Meio Ambiente para os próximos quatros anos também foram apresentados durante o encontro.
“Vamos destacar alguém da diretoria de gestão de recursos hídricos para que acompanhe os deputados nessa visita aos rios e bacias. É fundamental que a gente esteja [presente], até como oportunidade de esclarecer algumas questões”, afirmou Spengler, ao solicitar que os deputados apresentem sugestões após as visitas para que sejam analisadas pelo corpo técnico da secretaria. As datas da “vistoria”, porém, ainda serão definidas pelos parlamentares da Comissão de Meio Ambiente.
“Além das bacias hidrográficas, discutimos a situação do Jardim Zoológico e outras questões fundamentais do meio ambiente no estado. O secretário Eugenio Spengler, um dos que mais já estiveram em audiência na Assembleia Legislativa, detalhou os planos da pasta e mostrou aos deputados o seu respeito ao parlamento e compromisso com a preservação ambiental no estado”, afirmou o vice-presidente do colegiado, deputado Marcelino Galo (PT), que coordena a Frente Parlamentar Ambientalista na Bahia.
Galo quer agilizar trabalhos da Comissão da Verdade na AL
A aproximação do cinquentenário do golpe de 1964 fez o deputado estadual Marcelino Galo, presidente da Comissão Especial da Verdade, da Assembleia Legislativa, mudar sua rotina. Galo quer acelerar o ritmo dos trabalhos nas oitivas dos ex-deputados cassados ainda vivos e viabilizar um trabalho de pesquisa histórica. “Ficaram poucos registros na própria Assembleia, sobre cada processo de cassação, e sem a maioria dos testemunhos dos cassados, vamos precisar recorrer aos arquivos dos jornais, ao Arquivo Público e a documentos dos órgãos da repressão”, explica o deputado.
Ele está em São Paulo desde ontem, onde participa de uma reunião de trabalho entre as comissões parceiras da Comissão Nacional da Verdade. Além de aspectos técnicos, como a metodologia para a tomada dos depoimentos, o coordenador da CNV, José Carlos Dias, apresentará a nova rede social a ser usada para o intercâmbio entre as comissões parceiras. A obstinação do petista tem uma razão objetiva: “o assunto é sério demais pra ser tratado como factóide. As comissões dão muita visibilidade, mas precisam ser efetivas e produzir resultados concretos”. Com poucos recursos para tocar os trabalhos, Galo quer atrair parcerias institucionais para viabilizar a pesquisa histórica e reconstituir os fatos que levaram às cassações e prisões de deputados.











