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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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:: ‘Itaju do Colonia’

ÍNDIO É ÍNDIO, FAZENDEIRO É FAZENDEIRO E BANDIDO É BANDIDO

Nesta disputa pela posse de terras que está espalhando o terror na zona rural de Itajú do Colônia e Pau Brasil, no Sul da Bahia, tem fazendeiros querendo se manter numa terra que não invadiram nem ocuparam ilegalmente e tem índios lutando por uma terra de onde seus avós e pais expulsos décadas atrás e que julgam um direito histórico.

Mas também tem muito bandido se aproveitando da situação para saquear fazendas, roubar gado e cometer outras barbaridades, sempre andando em bandos e muito bem armados.

Entre índios e fazendeiros, que prevaleça o diálogo.

Pra bandido, o negócio não é dar terra.

É botar na  cadeia mesmo.

Polícia Federal apreende armas em área de conflitos entre índios e fazendeiros

A Delegacia da Polícia Federal de Ilhéus já cumpriu 15 dos 23 mandados de busca e apreensão expedidos pela justiça, a partir de denúncias de que fazendeiros estariam sendo expulsos de suas terras por índios armados. Os mandados visam localizar armamentos e impedir conflitos na área de Itaju da Colônia. Na manhã de ontem (9), duas equipes da PF atuam para executar os demais mandados.

Foram recolhidas espirgandas, revólveres e munição. Os policiais receberam reforço da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe). Índios e fazendeiros disputam 54 mil hectares de terras. Desde o início do ano, 48 fazendas foram invadidas por indígenas.

Para a Funai, todo o território alvo das disputa entre índios e fazendeiros em Itaju do Colônia faz parte de reserva indígena demarcada em 1936. Os fazendeiros, a maioria com títulos de posse dados pelo estado a partir da década de 40, contestam e também reivindicam a posse.

A ação que deve decidir com quem ficam as terras está no Supremo Tribunal Federal. Os índios dizem que são os donos das terras e querem que o Supremo anule os títulos de propriedade obtidos pelos fazendeiros.

Nesta quinta-feira (8), as buscas começaram por propriedade que fica nas proximidades do município de Pau Brasil. Só os policiais tiveram acesso ao local. Depois de quase uma hora de trabalho, eles deixaram uma propriedade rural sem nenhum material apreendido.

Em outra fazenda, os agentes encontraram sinais de vandalismo. Havia uma casa totalmente destruída. Só uma parte da construção estava de pé. No meio dos escombros, foram encontradas roupas e suplementos para alimentar o gado. Nenhum índio foi encontrado no local.

A região disputada tem 20 mil cabeças de gado registradas pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). De acordo com o Sindicato dos Produtores Rurais de Itaju do Colônia, quatro mil bovinos estão desaparecidos. (com informações de O Trombone)

Wagner adota medidas para evitar conflito entre índios e produtores em Itaju do Colônia

Depois de ofício solicitando providências urgentes sobre o conflito na região de Itaju do Colônia, o governador do Estado, Jaques Wagner, retornou ao presidente da FAEB – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia, João Martins.  O governo adotou medidas para intermediar o conflito de invasão de terras na região de Itaju do Colônia, no Sul do Estado. O Ministério da Justiça já foi acionado, e homens da Polícia Federal estão na área de conflito. O Governo do Estado enviou ainda policiais militares para garantir a segurança na região.  A Presidência da República também já foi informada da situação, através do Ministro Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência.

Jaques Wagner  ressaltou ainda que está empenhado em agilizar o processo que está em trâmite no Supremo Tribunal Federal, que pode decidir o fim do conflito no local. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia, João Martins agradeceu a atenção dada pelo governador ao produtor rural baiano e salientou, mais uma vez, que “o objetivo da FAEB é defender o Estado de Direito, buscando que o bom entendimento aconteça para que o conflito acabe o mais rápido possível”.

UM BARRIL DE PÓLVORA NO SUL DA BAHIA

De um lado, os fazendeiros acusam os índios pataxós de aproveitarem o período de carnaval para promoverem uma série de ocupações de fazendas em Pau Brasil, Itaju do Colônia e Camacan, numa área que há décadas  é alvo de disputa judicial.

Do outro lado, os índios alegam que os fazendeiros estão contratando pistoleiros e que vão reagir a qualquer tentativa de intimidação.

O saldo dessa disputa é de cerca de 40 fazendas invadidas, um índio que teria morrido por falta de atendimento médico (funcionários de uma fazenda impediram a passagem de um carro para prestar socorro) e ameaças nem tão veladas de parte a parte.

Pelo histórico de violência nessa disputa, com mortos em ambos os lados ao longo dos anos, o Governo do Estado, em parceria com o Ministério da Justiça, vai intervir para evitar um confronto de conseqüências imprevisíveis. A hora é do  governador Jaques Wagner mostrar a sua conhecida vocação para o diálogo.

Pede-se encarecidamente aos radicais -e eles existem dos dois lados- baixem as armas. No sentido figurado e no sentido literal.





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