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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

outubro 2025
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:: ‘Eva Chiavon’

Porto Sul trará competitividade para Bahia

Eva Chiavon

Garantir à Bahia competitividade na aguerrida disputa entre os estados brasileiros por grandes investimentos é uma dos principais justificativas do governo baiano para tocar o Porto Sul, em Ilhéus. A criação de dois mil empregos na fase de implantação e o soerguimento da combalida economia da região sul do estado, desde a derrocada do cacau, são efeitos colaterais positivos do empreendimento de R$ 2,4 bilhões. Porém, a avaliação governamental, da qual o empresariado compartilha, é de que com o fim inevitável da guerra fiscal, demore ou não, apenas os estados mais preparados logisticamente poderão competir cabeça-a-cabeça pelo capital que vem de fora, ávido por participar do crescimento brasileiro.

 Em conexão com a Ferrovia Oeste-Leste, o Porto Sul será a ponta de um corredor estratégico para o escoamento de minério, soja, fertilizantes, etanol e cargas nobres como o algodão. No total, serão 66 milhões de toneladas anuais no oitavo ano de operação do porto, vindas também do Centro-oeste do Brasil. No governo, o projeto tem a frente o secretário especial de Portos Carlos Costa e a chefe da Casa Civil Eva Chiavon, escalados pelo governador Jaques Wagner para dar encaminhamento à empreitada e vencer a resistência de pequenos grupos que se agarram fundamentalmente à questão ambiental. A secretária Eva mostra-se tranquila: “Fomos muito rigorosos ao estabelecer os conceitos de desenvolvimento econômico e social e a conservação ambiental”.

Governo da Bahia apresenta projeto do Porto Sul para deputados estaduais

Eva Chiavon

A secretária estadual da Casa Civil, Eva Maria Chiavon, e o secretário de Relações Institucionais (Serin), Cézar Lisboa, fizeram uma apresentação sobre o projeto do Porto Sul para um grupo de deputados estaduais membros das comissões de “Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo”, de “Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos” e da “Comissão Especial do Complexo Intermodal, da Ferrovia da Integração Oeste-Leste e do Porto Sul”. A reunião aconteceu na quarta-feira (19), no auditório da Casa Civil.

Na oportunidade foram apresentados o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (RIMA). Foram esclarecidas também as dúvidas dos deputados relativas ao projeto e destacadas questões como a infraestrutura e a importância do Porto Sul para o desenvolvimento econômico e social da Bahia e do Brasil, além das ações que serão executadas pelo Governo para mitigação dos impactos ambientais e sociais.

 Participaram do encontro as deputadas Ângela Sousa (PSC), Claudia Oliveira (PT do B), Maria Del Carmen (PT), Ivana Bastos (PMDB) e os deputados Augusto Castro (PSDB), Pastor Sargento Isidório (PSB), Rosemberg Pinto (PT), Marcelino Galo (PT), Euclides Fernandes (PDT) e Zé Raimundo (PT).

Porto Sul abre as portas para politicas públicas de desenvolvimento

A construção do Porto Sul, na Bahia, representa não apenas a oportunidade de dotar o interior do Estado de uma grande estrutura de transportes, mas também a chance de viabilizar novas políticas públicas. Quem afirma é a secretária da Casa Civil do Governo da Bahia, Eva Chiavon, que participou na manhã desta segunda-feira, 10, em Ilhéus, de uma apresentação do  projeto para lideranças empresariais, políticas, entidades de classe, sindicatos, associações de moradores  e a imprensa do Sul da Bahia.

A secretária destacou o avanço que o Porto Sul representa, através de sua conexão com a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). “Juntamente com uma ferrovia e um porto, são necessárias políticas públicas”, frisou Eva Chiavon, lembrando que a Fiol já se encontra em construção nos trechos que obtiveram a licença ambiental. Ela mencionou a existência de estudos demonstrando que “a cada 600 quilômetros de ferrovia, os custos com o transporte se reduzem à metade, o que é importante para se aumentar a competitividade do país”.

Sobre as políticas públicas que serão atraídas pelo Porto Sul, a secretária citou que o Estado já mantém entendimentos com a Caixa Econômica Federal (CEF), com o objetivo de beneficiar comunidades na área de influência do projeto com o programa Minha Casa, Minha Vida. As políticas públicas têm em vista o crescimento econômico projetado para a região, o que demandará uma maior infraestrutura. “A duplicação da rodovia Ilhéus – Itabuna e a construção da barragem no Rio Colônia são projetos que estão relacionados ao Porto Sul”, afirmou. A barragem é considerada fundamental para regularizar o abastecimento de água em Itabuna, atendendo não somente a demanda das residências, mas também favorecendo a atração de indústrias.

No encontro, a Casa Civil apresentou informações sobre os impactos positivos e negativos do Porto Sul, além da campanha publicitária e do site criados pelo governo com informações sobre o empreendimento (o endereço do site é www.portosul.ba.gov.br). Estavam presentes na reunião os secretários Carlos Costa, da Indústria Naval e Portuária, e Almiro Sena, de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, além do presidente da Bahia Mineração (Bamin), Francisco Viveiros, o prefeito ilheense, Newton Lima, os deputados federais Geraldo Simões e Josias Gomes, do PT, e os estaduais Ângela Sousa (PSC), Rosemberg Pinto (PT) e Augusto Castro (PSDB).

Para o secretario da Industria Naval e Portuaria, Carlos Costa, “a implantação do Porto Sul vai criar um novo vetor de desenvolvimento, proporcionando a expansão da atividade economica no interior do Estado, já que outros empreendimentos serão atraídos pelo projeto” . Carlos Costa destacou ainda que o Porto Sul tem potencial para consolidar como um dos quatro maiores portos brasileiros. O secretario de Justiça, Direito e Cidadania, Almiro Sena,  ressaltou que “não se pode falar em direitos do cidadão sem garantir o acesso ao emprego e uma vida digna”. Ele disse ainda que o Governo da Bahia está trabalhando no sentido de garantir todos os direitos das famílias inseridas na área do Porto Sul”.

Interação social – O coordenador de Acompanhamento de Políticas de Infraestrutura da Casa Civil, Eracy Lafuente, explicou que o encontro faz parte das rodadas de interação social promovidas pelo governo para debater o Porto Sul. Essa discussão já ocorreu em diversas comunidades de Ilhéus e com representantes do poder público deste município e de Itabuna, os dois incluídos na Área de Influência Direta do empreendimento. Haverá ainda, no período de 18 a 21 de outubro, encontros com a mesma finalidade nas cidades de Itacaré, Uruçuca, Coaraci, Itajuípe e Barro Preto.

O Porto Sul será um porto offshore, com píer a 2,5 quilômetros da costa, tendo em terra uma Zona de Apoio Logístico (ZAL), onde haverá pátios de estocagem de diversos produtos, e um Terminal de Uso Privativo (TUP), a ser explorado pela Bamin. A empresa possui uma jazida de minério de ferro na região de Caetité e irá exportar, via Ilhéus, uma carga anual estimada em 20 milhões de toneladas. Além de minério de ferro, o porto servirá à exportação de clínquen (matéria-prima do cimento), etanol, soja e outros granéis sólidos. A previsão é de que, na fase de pico, a obra, que terá investimentos de R$ 2,4 bilhões, gere 2.030 empregos diretos.

Durante o encontro, foram destacadas características vantajosas da região de Aritaguá, onde ficará o porto. Entre elas, o menor impacto ambiental em comparação com a área anteriormente definida, de Ponta da Tulha, e a existência de elevações de 80 a 100 metros no relevo, que servem de barreira natural contra a dispersão de partículas de minério. De acordo com a Bamin, outros cuidados serão adotados para controlar a ação do vento nas pilhas de minério, como o sistema de aspersão de água.

O presidente da Bamin chamou atenção para a necessidade que o país tem de uma melhor logística. Viveiros observou que o quadrilátero ferrífero, em Minas Gerais, desenvolveu-se não somente por causa do minério, mas pela infraestrutura. A diferença, segundo ele, está nas ferrovias e no Porto de Tubarão, no Espírito Santo, que permitem a exportação do produto e sua transformação em riqueza. “O minério viabiliza a implantação da logística para que depois venham outros empreendimentos”, destacou.

 

GOVERNO DA BAHIA PROMOVE APRESENTAÇÃO DO PROJETO DO PORTO SUL

um novo porto, um novo polo de desenvolvimento

Na próxima segunda-feira (10), o Governo da Bahia promove, em Ilhéus, uma apresentação para a imprensa do projeto e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) do Porto Sul. O evento começará às 9 horas, no Plenário da Câmara Municipal, e contará com as presenças da secretária da Casa Civil, Eva Chiavon, o secretário da Indústria Naval e Portuária, Carlos Costa, e o presidente da Bahia Mineração, José Francisco Viveiros.

 Até agora, 18 reuniões para apresentação do projeto e do RIMA foram feitas com comunidades da região de abrangência do projeto. A audiência pública, convocada pelo IBAMA, será em 29 de outubro, em Ilhéus.

 O Complexo Porto Sul é um empreendimento que vai integrar o sul da Bahia e o Brasil a um novo eixo de desenvolvimento sustentável, estimulando o turismo, gerando empregos, negócios e ativos ambientais para toda a região. Com a implantação do novo porto baiano,

novas atividades estarão sendo desenvolvidas na região, a exemplo de melhorias na infra-estrutura da malha rodoviária e acessos ao Porto Sul.

Comunidades e Governo da Bahia debatem o Porto Sul

transparência nas relações com a comunidade

O Governo da Bahia está realizando uma série de reuniões nas comunidades da área de influência do Porto Sul, para apresentação e discussão dos impactos do empreendimento. As reuniões, além de esclarecer a população, são preparatórias para a audiência pública que acontece no próximo dia 29 de outubro, no Centro de Convenções de Ilhéus. A partir desta semana, serão realizados encontros com sindicatos, entidades de classe, associações, lideranças políticas, além de reuniões em Itabuna, Uruçuca, Itacaré, Coaraci, Itajuipe e Barro Preto, para apresentação do Relatório de Impacto Ambiental (Rima). “Com isso, estamos dando total transparência ao processo, sanando dúvidas da comunidade e mostrando os impactos que o empreendimento terá na retomada de desenvolvimento do Sul da Bahia”, afirma a chefe da Casa Civil do governo da Bahia, Eva Maria Chiavon.

Para Aldicemiro Ferreira Duarte Luz, o Mirinho, coordenador do Comitê de Entidades Sociais em Defesa de Ilhéus e Região (Coeso), essas reuniões “são fundamentais para que a população das áreas no entorno possam conhecer o projeto e ter ciência das preocupações com a questão ambiental e a inclusão social. O Porto Sul terá um grande impacto econômico e social em todo o  sul da Bahia”.

Ivonete Brasil, líder comunitária das localidades de Valão e Itariri, na zona rural de Ilhéus, acredita que o diálogo estabelecido pelo governo é importante para garantir a sustentabilidade social do empreendimento. “Não sou contra o desenvolvimento, mas defendo que os interesses dos pequenos produtores sejam preservados”, diz.

projeto é detalhado para a população

O presidente da Associação de Desenvolvimento Comunitário de Localidade de Sambaituba Evilásio Valverde concorda: “As apresentações são importantes. A comunidade precisa estar a par do que é o empreendimento”.

O Porto Sul terá terminais públicos, para armazenamento e movimentação de cargas, como soja, etanol, fertilizantes e outros granéis sólidos, áreas administrativas e operacionais e Zona de Apoio Logístico (ZAL); além do Terminal de Uso Privativo (TUP) da Bahia Mineração, destinado à exportação de minério de ferro. Será construído em Aritaguá, litoral norte de Ilhéus. Os investimentos para a realização da obra são de R$ 2,6 bilhões, com a geração de cerca de 2500 empregos diretos e indiretos na fase de construção e de 27 mil empregos diretos e indiretos quando o Porto Sul estiver em operação.





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