:: ‘eleoções 2014’

No debate entre os candidatos ao governo da Bahia na TV Record, Rui Costa afirmou que a valorização do servidor público é fundamental para o desenvolvimento do estado, por isso, em sua gestão, irá até o limite máximo do orçamento, permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, para isso.

“Este não é um discurso de campanha, mas uma prática que levarei do governo de Jaques Wagner. Na atual gestao o funcionalismo público teve ganhos de 50% em média na Educação, Saúde e Segurança Pública”, contabilizou. “Farei novos concursos públicos para contratar policiais e estabelecerei indicadores de produtividade, com metas para cada área, premiando o servidor que melhor atender aos parâmetros de qualidade no serviço público”.

Provocado sobre o pagamento da URV, que foi judicializado no governo passado, o candidato da coligação Pra Bahia Mudar Mais foi taxativo: “Vamos procurar o Judiciários e conseguir uma decisão definitiva para o pagamento aos servidores”. Para Rui, o debate entre candidatos é positivo porque mostra quem tem propostas que podem de fato garantir o desenvolvimento da Bahia e de seu povo.

O tema Educação foi direcionado para resposta do candidato petista e mais uma vez ele disse que avançará para muito além do que Jaques Wagner conseguiu.. “Quando assumiu, em 2007, existiam apenas 4 mil vagas em cursos técnicos na Bahia. Wagner conseguiu ampliar para 70 mil vagas e eu, com apoio da presidente Dilma, multiplicarei esse número. A Bahia até o final dos meus quatro anos de governo,  terá 150 mil matriculas em cursos profissionalizantes”., afirmou.

Além de dobrar o número de matriculas Rui disse que vai garantir estágio para os estudantes, em parceria com as empresas que têm contrato com o Estado e com as que recebem incentivos ficais. Para ele, mais que cuidar das escolas do ensino médio, o Estado deve estabelecer parcerias com as prefeituras, para que a criança construa boa bases de aprendizado desde a creche, para quando chegar ao ensino médio tenha condições para melhor aproveitamento. “É preciso incentivar a parceria família e escola e motivar os professores”.

Rui criticou a gestão do ex-governador por não ter investido em projetos de infraestrutura e mobilidade, nem na capital, nem no interior. “Só em Salvador, o governo de Wagner, em parceria com a União, está investindo R$ 8,5 bilhões em obras de mobilidade. A Ferrovia Oeste Leste, que o ex-governador disse que não faria porque era um sonho, já está com 30% das obras prontas e emprega 12 mil pessoas nos canteiros de obras. O Porto Sul recebeu a Licença de Instalação e eu vou construí-lo”, afirmou. “Wagner fez o maior programa de recuperação de estradas da história da Bahia. Foram 8 mil quilômetros. Investiu-se na reforma e construção de aeroportos, como o de Ilhéus; na duplicação das BRs 101 e 116, além de colocar o metrô para rodar. Em 2017, Salvador terá 41 quilômetros de metrô, integrado ao sistema VLT do Subúrbio, que substituirá os trens e chegará até a Estação da Lapa e o Município de Alagoinhas”.

(do Brasil 247) -Grande aposta e ‘reduto eleitoral’ do senador tucano Aécio Neves, Minas Gerais, governada por Antônio Anastasia, do PSDB, estagnou e teve crescimento de apenas 0,8% no PIB; São Paulo, de Geraldo Alckmin, registou alta de 1,8%; já a Bahia do petista Jaques Wagner registrou crescimento de 3,3% até junho passado e teve a indústria que mais cresceu no Brasil, com alta de 5,9%; presidente Dilma vê no correligionário papel importante na  articulação de sua campanha de reeleição em 2014

 O discurso incessante dos oposicionistas, sobretudo dos tucanos, para desconstruir a gestão do PT Brasil afora continua a cair por terra. A Bahia, governada por Jaques Wagner, é um bom exemplo. O maior estado nordestino fechou o primeiro semestre de 2013 com PIB (Produto Interno Bruto) com crescimento surpreendente de 3,3%, índice maior até mesmo que o do Brasil, que alcançou marca positiva de 1,5% em comparação com 2012.

Grande aposta e ‘reduto eleitoral’ do senador tucano Aécio Neves, Minas Gerais, terceiro maior estado do país e governado por Antônio Anastasia, do PSDB, estagnou e teve crescimento de apenas 0,8% no PIB. Outro mau exemplo para a oposição, mais uma vez sobretudo para os tucanos, é São Paulo, de Geraldo Alckmin. A maior potência econômica do Brasil teve crescimento de 1,8% nos seis primeiros meses do ano.

Em matéria da Folha, o alto escalão da gestão de Anastasia se queixa do governo federal como justificativa para o baixo crescimento econômico.

O deputado federal Marcus Pestana, presidente estadual do PSDB, afirma que o PT está “em débito” com o Estado e que a economia mineira cresceu muito até 2012: “Essas oscilações existem porque têm a ver com o nosso perfil muito primário. O raciocínio é a longo prazo”, diz.

O governador Antônio Anastasia diz ter “preocupação” com a dependência de commodities e afirma que há “grande esforço” em curso para diversificar a economia.

Já a Bahia do petista Jaques Wagner só tem a comemorar no setor econômico, principalmente no segmento industrial. A indústria baiana foi a que mais cresceu no Brasil até junho deste ano, com alta de 5,9% em comparação com o mesmo período de 2012.

Enquanto a oposição briga para arranjar discurso que se sustente e definir candidatura, Wagner afasta possibilidade de deixar o governo para se candidatar a qualquer cargo em 2014. Atitude que agrada a presidente Dilma Rousseff, que vê no amigo e correligionário papel importante na articulação de sua campanha de reeleição no ano que vem. Foi na Bahia, terceiro maior colégio eleitoral do país, a votação mais expressiva da presidente em 2010.