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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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:: ‘Eduardo Salles. Bahia’

Pactuados entre agentes financeiros e governo 1.400 novos projetos para a região cacaueira

Em evento organizado pela Secretaria de Agricultura do estado, com o objetivo de buscar caminhos para destravar o crédito na região cacaueira, os agentes financeiros, Banco do Brasil e do Nordeste, e os governos federal e estadual, através da Ceplac e Seagri-Ebda, pactuaram o compromisso da aprovação de 1.400 projetos para a região, sendo 500 para a região de Ilhéus, incluindo os municípios circunvizinhos que tem a mesma característica, e 900 na região de Gandu, sendo que cada banco ficará responsável por aprovar metade dos projetos.

Esse pacto foi um dos resultados das reuniões de trabalho realizados nesta quinta-feira (24), durante todo o dia, em Ilhéus e Gandu, com centenas de produtores, representantes dos bancos, da Ceplac, sindicatos, associações e cooperativas para debater esta questão. Os bancos se comprometeram também a estudar a proposta de ampliar de dois para três anos o prazo de carência para pagamento dos créditos para custeio. Uma comissão formada por técnicos da EBDA, Ceplac e Senar foi formada para interagir com os bancos e viabilizar o cumprimento do que foi acordado. “Nossos estudos mostram que três gargalos, crédito, assistência técnica e tecnologia, impedem ou atrapalham o desenvolvimento da agropecuária da região. Hoje focamos aqui no destravamento do credito”, explicou Eduardo Salles.

Para ter acesso aos recursos, os produtores vão elaborar projetos com assistência da Empresa Baiana e Desenvolvimento Agrícola (EBDA) e da Ceplac. Com o aval dessas entidades, os projetos serão encaminhados às superintendências do BB e BNB, que darão o sinal verde para as agências na região. Esse processo vai agilizar a liberação do crédito. Equipes técnicas da EBDA e Ceplac vão trabalhar em sintonia com técnicos dos bancos para elaborar planilhas de custeio, relacionando o que os produtores querem fazer e quanto vão precisar.

Representando a Ceplac, o pesquisador Milton Conceição fez palestra mostrando as tecnologias disponíveis para o aumento da produtividade, indicando também as necessidades de recursos para custeio.

“A região está organizada e pronta para crescer. Só precisamos que os bancos sejam sensibilizados e liberem recursos para custeio e investimento”, afirmou Renato Dias Souza, presidente do Sindicato Rural de Gandu, região que se destaca por estar desenvolvendo a cultura do associativismo e do cooperativismo.

O superintendente do Banco do Brasil, (BB) João Batista, e o assessor da presidência do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), José Nunes Junior, debateram com os produtores as dificuldades e se comprometeram em contribuir para o desenvolvimento da região do cacau, que fatura anualmente R$ 600 milhões.

Destacando a importância de créditos para custeio e novos investimentos, Eduardo Salles disse que “estamos começando esse processo com a cacauicultura, mas devemos expandir para as demais cadeias prioritárias (leite, da fruticultura, ovinocaprinocultura, oleaginosas, aquicultura e pesca apicultura e mandioca, incluídas no programa Vida Melhor), lançando no final do ano passado pelo governador Jaques Wagner”.

Além do secretário, dos representantes do BB e BNB, do superintendente da Desenvolvimento Agropecuário (SDA), Raimundo Sampaio e os palestrantes, participam das reuniões os presidentes da EBDA, Elionaldo Teles, e da Adab, Paulo Emílio Torres; dirigentes de sindicatos rurais, associações e cooperativas de Ilhéus e Gandu, e da Associação de Produtores de Cacau (APC), além de gerentes das agência dos bancos e secretários de agricultura dos municípios.

 

Jornal chinês mostra vantagens de investir na Bahia

Um dos mais importantes jornais da República Popular da China, com circulação diária de um milhão de exemplares, vai publicar reportagem sobre a Bahia, apontando as oportunidades de investimentos no Estado. Uma das áreas de interesse dos chineses é a produção de alimentos, e para focar o que a Bahia tem nesse setor, enviou a Salvador o correspondente Xingfu Zhu, que entrevistou o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles.

“Os empresários chineses virão investir aqui, porque eles sabem que a Bahia oferece muitas oportunidades de negócios, e eles podem gerar muitos empregos no Estado”, afirmou o jornalista Xingfu Zhu, depois de entrevistar o secretário e assistir a uma apresentação das oportunidades de investimentos no Estado. A vitivinicultura, a avicultura, a cotonicultura e a fruticultura, dentre outras, são as áreas que mais despertaram o interesse do jornalista.

Eduardo Salles relatou que a Bahia, com 750 mil propriedades rurais, produz praticamente tudo. É líder nacional na produção de coco, manga, cacau, guaraná, banana, sisal e mamona, e ostenta o segundo lugar na produção de algodão e laranja, aparecendo sempre nos cinco primeiros lugares no ranking nacional. “Nós sabemos como produzir com qualidade e regularidade, e os chineses têm experiência na industrialização”, disse o secretário, afirmando que os produtores baianos têm interesse em formar joint venture com os empresários chineses.

Umas das prioridades do governo baiano é a implantação de um pólo têxtil. Apesar de ser o segundo maior produtor de algodão do País, o estado não possui ainda uma grande agroindústria para agregar valor a este produto.

 





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