:: ‘Dilma Rpusseff’
Dilma defende ajuste fiscal e diz que crise será superada
A presidente Dilma Rousseff usou seu pronunciamento em rede nacional, na noite deste domingo, Dia Internacional da Mulher, para defender o ajuste fiscal, que vem sendo implementado pelo ministro Joaquim Levy; “Às vezes temos de controlar mais os gastos para evitar que o nosso orçamento saia do controle. Para garantir melhor nosso futuro. Isso faz parte do dia a dia das famílias e das empresas. E de países também”, disse ela.
Veja o pronunciamento de Dilma:
Dilma: “não vão conseguir criar conflito entre mim e Lula”
A presidente Dilma Rousseff rebateu nesta segunda-feira 24, em Bruxelas, reportagem publicada pela Folha de S. Paulo que mencionava críticas do ex-presidente Lula à relação de Dilma com o empresariado brasileiro.
“Eu acho que vocês podem tentar de todas as formas criar qualquer conflito, barulho ou ruído entre mim e o presidente Lula, que vocês não vão conseguir”, disse a presidente, em entrevista coletiva na Bélgica, onde participa da Cúpula Brasil-União Europeia.
Segundo a matéria da Folha, assinada por Valdo Cruz e Andréia Sadi, Lula tem dito a interlocutores do mundo político e empresarial, que têm se encontrado com o petista para fazer críticas a Dilma, que ela precisa mudar o comportamento em um eventual segundo mandato.
A equipe do ex-presidente, segundo a reportagem, avalia que Dilma Rousseff “está bem na foto” com o eleitorado, mas “divorciada” das classes política e empresarial. “Nas conversas com empresários e políticos nas duas últimas semanas, Lula tem dito que a atual equipe econômica está com o prazo de ‘validade vencido'”, diz ainda o texto.
Hoje, Dilma admitiu que ela e Lula tem divergências, mas que são “as normais”. “O meu comentário é o seguinte: a imprensa é livre e tem direito de expressão e eu e o presidente Lula não temos divergências a não ser as normais”, disse. Ao responder sobre se já teria ouvido críticas neste sentido de seu antecessor, declarou: “Não, ele nunca comentou comigo”. (do Brasil 247)
Preço da cesta básica cai em 12 capitais
A cesta básica ficou mais barata, em maio, em 12 das 18 capitais analisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo o Dieese, essa predominância de redução de preços dos produtos da cesta básica não ocorria desde novembro do ano passado.
As maiores quedas ocorreram em Manaus (-4,91%), Salvador (-3,76%) e Belo Horizonte (-3%). Entre as seis capitais onde houve alta, a maior foi registrada em Campo Grande (3,59%), seguida por Porto Alegre (3,49%) e Goiânia (3,43%).
A cesta básica mais cara continua sendo a de São Paulo, onde o valor médio é R$ 342,05. A cesta mais barata é a de Aracaju, que custa, em média, R$ 240,72.
Em maio, os preços da cesta foram influenciados principalmente pela queda verificada em produtos como o tomate, o óleo de soja, café em pó, carne bovina e açúcar. Já os produtos que apresentaram alta no mês foram o leite in natura, o feijão, a farinha e o pão francês.
Em março, a presidenta Dilma Rousseff anunciou a desoneração de todos os produtos da cesta básica, que ficaram isentos de impostos federais. (da Agencia Brasil)
MP dos Portos será votada na segunda-feira
(da Agencia Brasil) O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), anunciou a convocação de uma sessão extraordinária para segunda-feira (13), com o objetivo de votar a Medida Provisória 595, conhecida como MP dos Portos, que perde a validade se não for aprovada pela Câmara e depois pelo Senado até a próxima quinta-feira (16). A votação da MP, que estabelece novo marco regulatório para a concessão de terminais portuários à iniciativa privada, foi inviabilizada ontem (8) depois de denúncias feitas pelo deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) de que alterações ao texto enviado pelo governo eram fruto de “negociatas”.
Durante cerimônia de posse do ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, a presidenta Dilma Rousseff fez um apelo ao Congresso pela aprovação da MP. “Quero dizer aos senhores que meu apelo é no sentido de que o Congresso Nacional faça um esforço, no tempo que resta, que é até quinta-feira, para aprovar essa que é uma medida estratégica”, disse Dilma.
O presidente da Câmara, que decidiu encerrar a sessão de ontem com o argumento de que precisava preservar a Casa, ressaltou que o Parlamento tem o dever de votar a matéria. “A questão do mérito, o plenário discutirá. O que votará, o que vai mudar, alterar, destaques [que serão apresentados] é uma questão dos líderes, da bancadas e de cada parlamentar, com a sua consciência. Agora, o dever da Câmara é pautar essa matéria, já que ela caduca na próxima quinta-feira. Esta Casa tem o dever de cumprir a determinação de votar”, frisou Henrique Alves. Para ele, acalmados os ânimos, deve haver clima para votação da matéria na segunda-feira. “O clima não houve ontem, com aquele tumulto que ocorreu. Mas agora, restabelecida a calma, a serenidade, a Câmara volta aos seus deveres”.
Para o líder do PT, deputado José Guimarães (CE), ainda há tempo para aprovar a MP. “Achamos que a Câmara cometeu um erro ontem. Agora, vamos mobilizar a base, a bancada do PT, para votar a matéria. Essa MP precisa ser votada, não podemos deixar de votar porque ela é importante para o país. A expectativa é que votemos na segunda-feira”, disse.
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