:: ‘Dia Mundial do Amor’
Dia Mundial do Amor: psicanalista destaca que esse sentimento traz excelentes benefícios para a saúde
Dra. Andréa Ladislau
Você sabia que temos o “dia do amor”? Sim, temos. Ele é celebrado no dia 14 de fevereiro no Brasil e é nessa data que, em muitos países, se comemora o dia de São Valentim, o famoso “Valentine’s day” dos EUA, quando casais celebram a paixão e o romantismo – o equivalente do dia dos namorados brasileiro, comemorado em 12 de junho, véspera do dia de Santo Antônio, o nosso próprio santo casamenteiro.
A representação deste dia nos transmite uma mensagem de que é um momento de se comemorar e celebrar o amor, afeto, carinho, paixão, sentimentos relacionados aos laços românticos. Um dia cheio de energias românticas devido a atmosfera de paixão criada pelos casais e pelas mídias em geral, principalmente as redes sociais que exaltam incansavelmente o romance a todo momento. Mas de que forma o amor, esse sentimento tão genuíno e muitas vezes incompreendido, mexe com o nosso equilíbrio físico e emocional?
Vamos lá, quando amamos, podemos nos fazer sentir mais fortes emocionalmente, até porque estamos em franca produção do hormônio do amor, um dos neurotransmissores da felicidade, que é a Oxitocina que traz excelentes benefícios para nosso corpo e mente, como: aumenta a sensação de bem estar, reduz o estresse, diminui a ansiedade, afasta os medos, eleva a autoestima e melhora os quadros depressivos.
A produção hormonal adequada vai influenciar o nosso comportamento, a criação de memórias, o reconhecimento, o apego, a generosidade, a empatia, entre outros comportamentos ligados às interações sociais e pessoais. Além disso, palavras de amor e gestos de carinho afeto nunca são demais e transformam o dia de qualquer pessoa! O importante é termos a consciência e liberdade de poder expressar os nossos sentimentos.
O amor, sem sombra de dúvidas, é uma grande arma inclusive contra as doenças, pois melhora a nossa imunidade.
E em tempos, como os atuais, onde tudo é para ontem e acabamos atropelando as relações tornando-as mais rasas e automatizadas, esse sentimento também é a maior arma contra o ódio, a indiferença, a intolerância e os conflitos.
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