:: ‘Dalva Sele Paiva’
Rui Costa move ação penal contra Paulo Souto
As denuncias sem provas feitas por Dalva Sele Paiva à revista Veja, utilizadas à exaustão pelo candidato da oposição durante o horário eleitoral, motivou ação penal de Rui Costa contra o ex-governador. Segundo o advogado da coligação Pra Bahia Mudar Mais, Pedro Carvalho, o adversário de Rui propagou as falsidades “acusando-o – sem uma mísera prova ou qualquer elemento indiciário -, de ter recebido propina, sendo beneficiário de um esquema de desvio de recursos públicos”.
Na avaliação do departamento jurídico, o que a campanha de Paulo Souto fez no programa eleitoral com a honra de Rui foi algo abjeto, por isso a necessidade da notícia crime e o posterior oferecimento de ação penal para que condutas como essas não se repitam numa propaganda eleitoral. “Eleições são lastreadas em regras e princípios jurídicos, de um lado, e por padrões éticos, de outro. Razão por que não se admite o “vale tudo”, o jogo rasteiro”, justifica o advogado. “É lamentável o ataque à honra de candidatos, extrapolando os limites de um debate político e da crítica contundente. Essa conduta tem servido de estímulo ao banditismo político, que não conhece limites jurídicos e éticos para a tentativa da destruição do oponente”.
Na reportagem da Veja não há quaisquer documentos que provem o que Dalva Sele Paiva alegou contra o candidato ao governo. Antes da veiculação da revista, ela viajou para a Espanha, com previsão de retorno ao Brasil apenas depois das eleições. “Em resumo o objetivo era apenas produzir material para usar na campanha em ataques sórdidos e rasteiros contra Rui, distorcendo informações divulgadas em matéria jornalística vergonhosamente montada, com o claro intuito de degradar a honra e a imagem do candidato petista”.
O Ministério Público da Bahia certificou, através de documento, que não existe qualquer acusação ou investigação contra Rui Costa, “ainda que por citação de seu nome por terceira pessoa, em processo relacionado à Dalva Sele Paiva e ao Instituto Brasil”. O uso da matéria da Veja no horário eleitoral da oposição foi proibida pela Justiça. “Foi construída única e exclusivamente para influenciar os eleitores negativamente, sem que haja acusação formal contra Rui”, observou. “A calúnia e difamação é crime e deve ser punido com o rigor da lei”.
Rui oficializa pedido de investigações para denuncias de ex-presidente de ONG
O candidato a governador Rui Costa requereu da Polícia Federal e Ministério Público abertura de investigação e Ação Penal para as denuncias feitas por Dalva Sele Paiva, publicadas pela revista Veja. Em requerimentos – protocolados nessa quarta-feira (23) -, endereçados ao Superintendente Regional da PF/Bahia, Cesar Augusto Toselli e ao procurador geral de Justiça da Bahia, Márcio José Cordeiro Fahel, pediu que a ex-presidente do Instituto Brasil seja chamada a prestar esclarecimentos e apresentar provas das acusações contra ele. O candidato ao governo pela Coligação Pra Bahia Mudar Mais disse que no processo destinado a apurar suposto desvio de recursos de contrato para construção de casas populares não há qualquer citação do nome dele como beneficiário. Rui é taxativo ao afirmar que as denuncias são caluniosas, com interesse apenas de imputar-lhe fato ofensivo, com finalidade eleitoral negativa. “Essa senhora deve ser trazida de volta ao Brasil para apresentar provas das acusações levianas que fez”, disse.
Dalva Sele Paiva viajou para a Espanha antes que as denuncias fossem publicadas pela revista. A previsão de retorno ao Brasil é somente para depois das eleições de outubro. “A revista publicou acusações graves sem que nenhuma prova documental fosse apresentada. Isso não pode ficar assim. É preciso que tudo seja investigado, urgentemente”, frisou. “A oposição contratou pessoas para mentir e me caluniar. Já passei por muita coisa nessa vida. Sempre segui os ensinamentos dos meus pais: pobre não pode perder a honestidade e vergonha na cara”, afirmou. “Se acham que essas mentiras vão me desanimar, estão enganados. Vou ser governador da Bahia e, ao final do meu mandato, vou olhar para meus três filhos e dizer que eles podem se orgulhar do pai que têm. Sou um homem de bem. Meu nome não pode ser enlameado de forma tão irresponsável. Quero que tudo seja apurado e os responsáveis punidos”.
Ex presidente de ONG exclui página que a vinculava à Prefeitura de Salvador

a armação começa a se desmontar
Dalva Sele Paiva, ex-presidente da ONG Instituto Brasil, retirou do ar o perfil do facebook onde registrava vínculo de emprego com a Prefeitura de Salvador. Na semana passada, ela fez denuncias contra petistas baianos à revista Veja, sem, contudo, apresentar provas. Ao invés de ficar à disposição do Ministério Público e da Justiça, para apresentar provas de sua denúncia, viajou para a Europa, com volta marcada apenas para 11 de outubro, depois das eleições.
O fato chamou a atenção de membros do PT na Bahia, que consideraram muito estranha a exclusão do perfil pessoal na rede social, onde Dalva Paiva se apresentava como funcionária da Prefeitura de Salvador, logo no momento que o prefeito se engaja mais fortemente na campanha em favor do candidato da oposição.
Dona de ONG que denunciou petista está em Barcelona e só volta depois das eleições

quem pagou a viagem de mais de um mês à Europa?
O site da Rádio Metrópole, de Salvador, revela que a presidente da ONG Instituto Brasil, Dalva Sele Paiva, está fora do Brasil. Viajou para Barcelona, Espanha, em 4 de setembro.
A passagem foi comprada no dia 1º deste mês, após conceder entrevista à Veja e relatar um suposto esquema que teria desviado R$ 6 milhões de programas habitacionais na Bahia. A denúncia é de 2010. Mas, agora, Dalva adicionou um nome à lista dos denunciados, o do candidato a governador Rui Costa. Dalva será convocada para prestar depoimento ao Ministério Público baiano ainda nesta semana. O foco será a revelação feita à publicação da Editora Abril.
Diz o site da Rádio Metrópole: “Paiva, que passava por dificuldades financeiras, comprou passagem para Barcelona no dia 1º de setembro e viajou três dias depois, na quinta-feira (4)”.
Apesar de investigada, Dalva Sele Paiva ficará por mais de um mês fora do país. O retorno da viagem está previsto apenas para 11 de outubro, uma semana depois da eleição.
Se Dalva estava em dificuldades financeiras, como informa a Metrópole, quem bancou a viagem da dirigente da ONG? (do Pimenta na Muqueca)
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