:: ‘Costa do Marfim’
FABRICANTES DE CHOCOLATE ASSUMEM COMPROMISSO DE COMBATER TRABALHO ESCRAVO NA PRODUÇÃO DE CACAU
A Ferrero, fabricante italiana de chocolates finos, se comprometeu a erradicar a escravidão das fazendas onde adquire amêndoas de cacau, até 2020. A empresa, que produz chocolates Ferrero Rocher e Nutella e ovos Kinder, segue a Nestlé e a Hershey na adoção de uma política anti-escravidão e de exploração de mão de obra, muito comum na África.
A direção da Ferrero garante que vai erradicar o trabalho infantil e o trabalho forçado de adultos a partir de plantações de cacau que utiliza até 2020. Além disso, vai relatório mais detalhado sobre suas ações na cadeia produtiva. Cerca de 75% dos grãos de cacau do mundo são cultivados em pequenas propriedades agrícolas na África Ocidental. Na Costa do Marfim, existem cerca de 200 mil crianças que trabalham na lavoura, muitas contra a sua vontade, para criar o chocolate apreciado em todo o mundo. A maioria desses trabalhadores mirins não sabem nem mesmo o que é chocolate.
Em janeiro deste ano,, a CNN destacou a situação do trabalho infantil na Costa do Marfim em um documentário, ” Escravos do chocolate para crianças “, pelo correspondente David McKenzie. (com informações da CNN)
E AINDA ACHAM QUE PODEMOS ABRIR MÃO DO PORTO E DA FERROVIA…
A oferta excedente e uma perspectiva baixista para a demanda mundial devem derrubar ainda mais os preços do cacau nos próximos meses, previu o Ecobank. Segundo analistas, a safra abundante de países da África Ocidental, como Costa do Marfim e Gana, que fornecem metade da oferta mundial, deve limitar as cotações da amêndoa.
Os preços do cacau, que já acumulam queda de mais de 35% em relação às máximas de março e oscilam perto dos menores níveis em três anos, podem recuar ainda mais nos próximos meses, como parte da desconfiança generalizada nos ativos mais arriscados, disseram analistas. “A erosão dos preços do cacau reflete tanto as ofertas globais abundantes, depois de um forte início da colheita na África Ocidental, como as preocupações sobre a fraqueza da demanda mundial”, informou o Ecobank.
A temporada 2011/12 do cacau na Costa do Marfim teve um bom início, com relatos de bons volumes de chuvas intercalados com períodos de sol na maior parte das regiões produtoras do grão, revelou o banco. Entretanto, o Ecobank alertou que uma disputa sobre o preço referencial fixado pelo Comitê de Gestão de Café e Cacau (CGFCC, na sigla em inglês) interrompeu a comercialização da safra. “Exigindo preços maiores, os produtores seguraram os grãos, provocando uma queda acentuada das entregas para os portos de Abidjã e San Pedro”, acrescentou o banco. As informações são da Dow Jones.














