:: ‘Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Bacia do Rio Salgado e Adjacências (COOPFESBA)’

Os agricultores da Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Bacia do Rio Salgado e Adjacências (Coopfesba) participaram de uma capacitação sobre os cuidados no cultivo da planta do cacau e discutiram sobre as oportunidades de acesso a crédito rural para investimentos agrícolas. O encontro foi realizado na última quarta-feira,13, na Bahia Cacau, município de Ibicaraí-Ba.

Segundo Osana Crisostomo do Nascimento diretor-presidente da Coopfesba o treinamento teve como objetivo oferecer informações sobre métodos atualizados do cultivo de cacau. “Estamos sempre colocando em prática o 5º princípio universal do cooperativismo que é o da educação, formação e informação. E neste encontro os agricultores beberam da fonte de novos conhecimentos que ajudarão na elevação da produtividade do cacau por hectare, tendo como consequência a ampliação de suas rendas”, frisou Crisostomo.

Sobre a oferta de crédito para alavancar a produção do cacau e outras culturas agrícolas nas roças dos agricultores familiares, a Cooperativa convidou a instituição não governamental sem fins lucrativo a Tabôa, para apresentar a sua plataforma de crédito, como mais um ação opção de acesso. A instituição tem como missão fortalecer comunidades pelo acesso a conhecimentos, recursos financeiros e estímulo à cooperação, para que pessoas, negócios e organizações realizem seu potencial, rumo à sustentabilidade.
A capacitação sobre o cultivo do cacau foi realizada pelo Ifbaiano Campus Uruçuca com a assessora do prof. Durval Libânio. Participaram do encontro os agricultores familiares dos municípios de Santa Luzia, Itororó, Caatiba além de Ibicaraí, inseridos no projeto da Aliança Produtiva do cacau ao chocolate.

Uma visita de acompanhamento e orientação técnica aos agricultores familiares do Assentamento Loreta Valadares no município de Ibicaraí, marcou mais uma etapa do  desenvolvido pela Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Bacia do Rio Salgado e Adjacências (COOPFESBA) em parceria com a Secretária de Desenvolvimento Rural da Bahia(SDR).

A atividade realizada nesta última quinta-feira, 08, contou com participação do diretor–presidente da cooperativa Osaná Crisóstomo do Nascimento e do engenheiro agrônomo da instituição, Neto Pimenta. A visita ao assentamento de reforma agrária faz parte do objetivo da COOPFESBA em ampliar a Assistência Técnica e Extensão Rural-ATER nas comunidades. Visa estimular aos agricultores familiares a produzirem amêndoa de cacau fino de auto padrão para a fabricação de chocolate especial, possibilitando agregação valor em todo cadeia produtiva.

De acordo com Osaná Crisóstomo, a cooperativa tem avançado na assessoria aos agricultores com apoio da SDR atáveis do projeto Bahia Produtiva. “Estamos trazendo assistência técnica aos cooperados e contribuindo para que eles produzam amêndoas do cacau de qualidade e outras culturas agrícolas, e também possam acessar crédito como o Pronaf”. O dirigente completou: “Uma ação importante por que contribui no melhoramento das boas práticas da agricultura, desde a planta do cacau, passando pela secagem até a fabricação chocolate na nossa agroindústria Bahia Cacau”.

Nesta sexta-feira (26) se celebra o Dia do Cacau, e na Bahia, que possui cerca de 68 mil estabelecimentos que cultivam o fruto, sendo 80% produtores da agricultura familiar. Eles têm muitos motivos para comemorar, com conquistas e avanços que vêm se consolidando, com uma produção ambientalmente sustentável.

É desse segmento que nasceram duas cooperativas do Sul do estado, que se destacam na produção de chocolates finos, produzidos com cacau cultivados no sistema agroflorestal Cabruca, que contribui para preservar a Mata Atlântica. São elas a Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Bacia do Rio Salgado e Adjacências (Coopfesba) e a Cooperativa de Serviços Sustentáveis da Bahia (Coopessba).

A Coopfesba, responsável pela gestão da Bahia Cacau, primeira fábrica de chocolate da agricultura familiar do país, localizada no município de Ibicaraí, traz para o mercado um mix de chocolates que varia de 35% a 70% de cacau, distribuído em barras de 20g e 80g. Completam a cesta de produtos o nibs, mel de cacau, licor de mel de cacau e os bombons de chocolate com frutas, a exemplo de abacaxi, licuri, umbu, café, banana e goiaba. Para este período de Páscoa, a aposta é na comercialização de ovos de chocolate, com percentuais de 50% e 70% de teor de cacau, em embalagem de 200g.

A Coopessba, sediada em Ilhéus, é conhecida pela fabricação de chocolates veganos, com a marca Natucoa, que tradicionalmente comercializa chocolates de origem nas versões 56% 70% e 80% de cacau, 65% com Nibs, 70% com licuri e 70% com licuri caramelizado, além de uma linha de panetones/chocotones veganos. Lançou também os ovos de Páscoa artesanais, em embalagens de 320 a 330g, trufados com geleia de mel de cacau e com caramelo salgado e Licuri, além de ovos com 70% cacau especial, com bombons.

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A Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Bacia do Rio Salgado e Adjacências (COOPFESBA) gestora da marca Bahia  Cacau e sediada o município de Ibicaraí no Sul da Bahia, está dando suporte aos agricultores para acesso a serviços financeiros de instituições bancárias.

Este mês de julho a cooperativa está assessorando dezenas de agricultores da região para viabilizarem o crédito do Pronaf Floresta.  Os recursos do programa é destinado à agricultores familiares para investimentos em sistemas agroflorestais, exploração extrativista ecologicamente sustentável e para a realização do plano de manejo florestal.

Segundo Osaná Crisóstomo do Nascimento  (foto) presidente da COOPFESBA, os empreendimentos já foram beneficiados com a construção da casa de fermentação, estufas e cursos. Projeto realizado com o aporte financeiro da Secretaria de Desenvolvimento Rural-SDR do Governo da Bahia através da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional – CAR.

“Nosso esforço agora é para os agricultores consiga recursos do Pronaf Floresta para aplicarem em suas roças de cacau, aumente a produtividade, melhore a sua renda e ao mesmo tempo contribua na preservação do meio ambiente”, disse Osaná.