:: ‘Cerrado’
Caravana do Rotary Club de Itabuna no Cerrado faz mais de 300 atendimentos
O Rotary Club de Itabuna promoveu a Caravana do Rotary no Cerrado, comunidade da zona rural da cidade e contou com a participação de cerca de 60 voluntários diretos. A ação social aconteceu durante toda a manhã com o objetivo de levar serviços de cidadania e assistência à população daquela localidade, em especial, às cerca de 80 crianças que ali vivem. Para incentivar o cuidado com o meio ambiente, foram plantadas 30 mudas de árvores na localidade, e este foi apenas o começo. No total foram realizadas 30 ações diretas à população daquela comunidade, somando mais de 300 procedimentos individuais.
Investidores do Sul da Bahia conhecem oportunidades de negócios com cacau no Cerrado e do Polo Agroindustrial
Foi encerrada nesta sexta-feira (11), a missão institucional de dois dias do Governo do Estado ao Oeste baiano com dez investidores do Sul da Bahia. Na quinta-feira (10), o vice-governador João Leão, secretário do Planejamento, reuniu-se com o grupo e apresentou o projeto do Polo Agroindustrial e Bioenergético do Médio São Francisco e do cacau do Cerrado, dando o pontapé inicial à viagem. Os empresários demonstraram interesse nos projetos visitados.
“Temos atraído muitos empresários interessados em conhecer as instalações dos projetos em desenvolvimento no Polo Agroindustrial e Bioenergético e de viticultura em implantação na região. Há expectativas para a produção de cana-de-açúcar e grãos e temos expandido e apostado na diversificação de outras culturas agrícolas como uva, tomate, inhame e batata, bem como, na agropecuária. A cacauicultura também começa a ganhar espaço no Oeste baiano e os produtores do Sul baiano tiveram a oportunidade de ver de perto as experiências que estão sendo feitas”, declara Leão.
Em dois dias, a comitiva, ciceroneada por Leonardo Góes, secretário de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS), e Herbert Oliveira, diretor de Planejamento Territorial da Secretaria do Planejamento (Seplan), fez visita técnica aos viveiros de produção de mudas da BioBrasil, a área clonal experimental do Cacau do Cerrado e a Fazenda Escola do Distrito Irrigado do Nupeba e Riacho Grande (DNR), em Riachão das Neves. Além de projetos do Polo Agroindustrial, como a Serpasa Agroindustrial, primeira usina sucroalcooleira, em Muquém do São Francisco, as Fazendas São José, Euroeste e a Fazenda Escola Modelo, em Barra.
A magia do Cerrado na arte de Mariah Campolina
Mariah Campolina é goiana, de Formosa Goiás e reside em Brasília/DF. Graduada em Administração de Empresas. Em 2004 se encontrou em definitivo no caminho das Artes em Salvador/Bahia. A satisfação com a pintura sobre tela a mantém em atividade constante, quer na execução material de suas obras ou na elevação de seus conhecimentos teóricos e técnicos em museus, galerias, exposições workshops.
Na construção de suas obras, faz uso de técnicas clássicas e contemporâneas. No gênero paisagem, a maioria das obras são recortes de elementos da natureza realisticamente representados. A temática “flores e paisagens” é presente nos trabalhos de Mariah Campolina e tem na biodiversidade do cerrado, onde viveu a maior parte de sua vida, uma fonte inspiradora frequente. “Mariah Campolina diz que quando está pintando se transporta para a tela”.
Apresento uma pequena parte dessa linda série “Flores do Cerrado”, com as descrições representativas de cada espécie.
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Ipê Amarelo VI (Bignoniaceae – Handroanthus albus)
60 x 80 cm – OST Planta nativa do Cerrado e Pantanal Brasileiro. Em mata de galeria, mata seca, cerradão, cerrado. De casca rugosa e grossa. Também é chamado de ipê amarelo do cerrado, piúva cascuda, ipê dourado, pau d’arco amarelo. Os ipês florescem de agosto a setembro. O ipê amarelo simboliza nossa nação, símbolo do Brasil.
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Algodão do Cerrado (Cochlospermum Regium)
70 x 50 cm – Mista
Algodão do Cerrado é o nome popular de uma planta da família das Bixáceas. Suas flores são grandes e amarelas. Na seca perde todas as folhas. O maior período de floração ocorre de agosto a dezembro e dura maios ou menos 20 dias.
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Flor do Pequi III (Caryocaraceae)
70 x 50 cm – Mista
O pequizeiro é uma planta típica do Cerrado que também é chamado de pequi, amêndoa de espinho, grão de cavalo, pequiá, pequerim e piquiá. Sua floração se dá de setembro a novembro e seus frutos iniciam em outubro até fevereiro.
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Flor da Lobeira ( Solanum Lycocarpum)
70 x 50 cm – Mista
Pertence à família das Solanacease, a mesma do tomate e do jiló. Floresce de dezembro a março. Suas flores são roxas que resultam em frutos arredondados de cor verde que pesam em torno de 400 gramas. Também chamada de fruto do lobo guará.
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Flor da Cagaita (Eugenia Dysenterica)
70 x 50 cm – Mista
Planta originária do Cerrado, parente da goiaba e é também da família da pitanga, do araçá e da uvaia. Floresce nos meses de agosto a setembro e frutifica de setembro à outubro.
No Cerrado suas árvores são tortuosas, de cascas grossas e suas raízes são profundas formando uma floresta subterrânea, as quais são responsáveis pelo armazenamento de água para sobreviverem durante a seca. A vegetação do cerrado funciona como se fosse uma esponja que absorve a água das chuvas semestrais no solo e empurrando a água para 3 grandes lençóis subterrâneos intitulados aquíferos, de onde saem as nascentes que alimentam os rios. A retirada da cobertura natural está deixando de alimentar os aquíferos de maneira a proporcionar a seca dos lençóis subterrâneos, causando assim, o fim da nutrição para as árvores e plantas naturais do Cerrado.
Contatos: mariahcampolina@
Instagram: @mariahcampolina.arte
Site: www.mariacampolina.com
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