:: ‘Associação Brasileira da Indústria de Chocolates’
Ceplac sedia reunião da Câmara Setorial do Cacau e Sistemas Agroflorestais
A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI) do Mapa sediou a última reunião da Câmara Setorial do Cacau e Sistemas Agroflorestais de 2023. O encontro foi realizado na unidade de Ilhéus (BA), nesta quinta-feira (23), em formato híbrido, e reuniu membros da câmara e produtores locais.
A diretora da Ceplac, Lucimara Chiari, prestigiou o evento no qual a pesquisadora Karina Gramacho fez uma apresentação sobre o uso de defensivos contra a vassoura-de-bruxa do cacaueiro, projeto financiado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). Os resultados alcançados até o momento apontam para o alto potencial de novos fungicidas, com princípios
ativos combinados para o controle da doença. Foram disponibilizados, ainda, os dados da cadeia do cacau e do chocolate, bem como do mercado de chocolates finos.
Durante o encontro foi anunciado o novo presidente da Câmara, Guilherme Moura, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que assume o mandato para o biênio de 2024 a 2026. Ele sucederá o atual gestor, Milton Andrade.
Participaram integrantes da Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia, Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab); Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), CocoaAction Brasil, Centro de Inovação do Cacau (CIC) e do Instituto Arapyaú.
Mercado de chocolate para Páscoa pode gerar 8 mil empregos temporários
Falta um mês para o tradicional Domingo de páscoa. Muitos não imaginam que a indústria de chocolates vem se preparando desde o ano passado. Para dar conta das demandas, na fabricação e nos postos de venda do doce tão desejado, foram criados 8.500 postos de trabalho temporários, diretos e indiretos, no Brasil.
Isso é o que calcula o mapeamento da ABICAB, a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas. E a geração desses empregos acaba agradando quem, há muito tempo, vinha procurando um espaço no mercado de trabalho.
A expectativa é de bons resultados na produção de chocolate, para a Páscoa. A ABICAB registrou um aumento de 6% na produção do ano passado, comparada com 2020. Com isso, passou de 8,5 mil toneladas, para 9 mil toneladas, em 2021. E é com base nesses números que o presidente da ABICAB, Ubiracy Fonsêca, diz que o setor está otimista para a Páscoa que já bate na porta.
Brasileiro está comendo mais chocolates, enquanto a produção de cacau é insuficiente para o mercado
(Forbes) Os domicílios brasileiros estão consumindo mais chocolate e com maior frequência. Realizada pelo Instituto Kantar, uma pesquisa apresentada pela Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas mostra que a categoria chocolates cresceu 1,5% no ano passado. Os outros dois mercados acompanhados pela entidade são amendoim e balas e gomas.
A receita do segmento chocolates foi de R$ 11 bilhões, aumento de 2,4% ante 2019. “Esses resultados, em um ano tão atípico como 2020, são muito positivos e reforçam a consolidação da indústria chocolateira”, diz Ubiracy Fonseca, presidente da Abicab. “Os indicadores da pesquisa Kantar revelam que a indústria brasileira de chocolates tem um potencial significativo para crescer no mercado interno e externo.”
A pesquisa também mostrou que o chocolate faz parte da lista de compras de 82,6% dos lares brasileiros e que elas foram mais constantes no ano passado. A frequência de compra cresceu 9,3% no período, aumentando de 7,5 para 8,2 a quantidade de vezes em que o consumidor esteve nos pontos de vendas no último ano, principalmente nos canais de autosserviço. Essa frequência aumentou 7% em 2020.
No ano passado, a indústria produziu 757 mil toneladas de chocolates que foram vendidas no mercado interno e exportadas, registrando um leve aumento de 0,05%, de acordo com dados da KPMG. Esse volume representa os preparados de cacau, mais os ingredientes como manteiga de cacau, leite, açúcar, lecitina de soja, óleos vegetais e outros. No Brasil, um produto só pode ser considerado chocolate caso sua fórmula contenha 25 % de sólidos totais de cacau.
Produção de chocolate no Brasil cresce 4% no primeiro semestre
A produção de chocolate no Brasil no primeiro semestre de 2012 foi de 228.212 toneladas, 4,2 % a mais do que o mesmo período do ano passado, de acordo com o último balanço da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (ABICAB).
Com a crise internacional, o chocolate é um dos produtos brasileiros que estão mantendo o mercado interno aquecido. Reflexo disso, foi o consumo em 2011 de 631 mil toneladas, 12,2% maior que no ano anterior (2010 – 562 mil toneladas).
O Brasil é o terceiro maior em consumo do mundo, sendo que cada brasileiro ingere, em média, pouco mais de 2,2 quilos de chocolate ao ano. Em 2011, isto resultou na venda de 390 mil toneladas de chocolate no País. Segundo a consultoria internacional Euromonitor, o mercado nacional de chocolates registra uma taxa de crescimento de 3,6% ao ano, contra uma média mundial de apenas 2%.
E o que o Sul da Bahia ganha com isso?
Nada, já que continuamos produzindo basicamente matéria prima, o cacau.
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