:: ‘Amendoim e Balas’
Mercado de chocolate para Páscoa pode gerar 8 mil empregos temporários
Falta um mês para o tradicional Domingo de páscoa. Muitos não imaginam que a indústria de chocolates vem se preparando desde o ano passado. Para dar conta das demandas, na fabricação e nos postos de venda do doce tão desejado, foram criados 8.500 postos de trabalho temporários, diretos e indiretos, no Brasil.
Isso é o que calcula o mapeamento da ABICAB, a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas. E a geração desses empregos acaba agradando quem, há muito tempo, vinha procurando um espaço no mercado de trabalho.
A expectativa é de bons resultados na produção de chocolate, para a Páscoa. A ABICAB registrou um aumento de 6% na produção do ano passado, comparada com 2020. Com isso, passou de 8,5 mil toneladas, para 9 mil toneladas, em 2021. E é com base nesses números que o presidente da ABICAB, Ubiracy Fonsêca, diz que o setor está otimista para a Páscoa que já bate na porta.
Brasileiro está comendo mais chocolates, enquanto a produção de cacau é insuficiente para o mercado
(Forbes) Os domicílios brasileiros estão consumindo mais chocolate e com maior frequência. Realizada pelo Instituto Kantar, uma pesquisa apresentada pela Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas mostra que a categoria chocolates cresceu 1,5% no ano passado. Os outros dois mercados acompanhados pela entidade são amendoim e balas e gomas.
A receita do segmento chocolates foi de R$ 11 bilhões, aumento de 2,4% ante 2019. “Esses resultados, em um ano tão atípico como 2020, são muito positivos e reforçam a consolidação da indústria chocolateira”, diz Ubiracy Fonseca, presidente da Abicab. “Os indicadores da pesquisa Kantar revelam que a indústria brasileira de chocolates tem um potencial significativo para crescer no mercado interno e externo.”
A pesquisa também mostrou que o chocolate faz parte da lista de compras de 82,6% dos lares brasileiros e que elas foram mais constantes no ano passado. A frequência de compra cresceu 9,3% no período, aumentando de 7,5 para 8,2 a quantidade de vezes em que o consumidor esteve nos pontos de vendas no último ano, principalmente nos canais de autosserviço. Essa frequência aumentou 7% em 2020.
No ano passado, a indústria produziu 757 mil toneladas de chocolates que foram vendidas no mercado interno e exportadas, registrando um leve aumento de 0,05%, de acordo com dados da KPMG. Esse volume representa os preparados de cacau, mais os ingredientes como manteiga de cacau, leite, açúcar, lecitina de soja, óleos vegetais e outros. No Brasil, um produto só pode ser considerado chocolate caso sua fórmula contenha 25 % de sólidos totais de cacau.
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