:: ‘agroindustrias’
Governo incentiva implantação de agroindústrias no Sul da Bahia
As associações selecionadas pelo edital de apoio a empreendimentos econômicos solidários e da agricultura familiar, uma parceria entre o Estado e a Veracel Celulose para implantação de Agroindústrias Simplificadas de Hortifruticultura, assinam termo de compromisso, nesta quarta-feira (20), às 14h, no auditório da Casa Civil do Governo da Bahia, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), com a presença do secretário Rui Costa.
O Pacto do Descobrimento é um projeto realizado em parceria entre a Veracel Celulose e o Governo do Estado da Bahia. Um investimento de cerca de R$ 1 milhão, que vai beneficiar 960 agricultores familiares em 10 municípios dos territórios Litoral Sul e Costa do Descobrimento. Até 2015, o Pacto prevê um investimento total aproximado de R$ 9 milhões.
Com recursos do Pacto para o Desenvolvimento da Costa do Descobrimento, seis associações foram selecionadas: de Agricultores Indígenas Pataxó da Coroa Vermelha, dos Pequenos Produtores do Assentamento Luiz Inácio Lula da Silva, dos Pequenos Produtores do Vale do Jequitinhonha, Projeto Maravilha, Unida Roça do Povo e Cooperativa Mista de Agricultores e Produtores da União Baiana. Também está inserida no investimento, a aquisição de veículos utilitários e utensílios.
Eduardo Salles defende terras para estrangeiros vinculadas à agroindustrialização
Com o auditório da Federação da Indústria do Estado da Bahia, (Fieb), lotado por líderes de todos os setores da agropecuária, técnicos, empresários, dirigentes de instituições, representantes da imprensa e participantes do Agenda Bahia, evento promovido pelo grupo Rede Bahia, em parceria com a Fieb, o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, demonstrou o potencial de agroindustrialização do Estado, e afirmou que um dos maiores entraves ao processo de agroindustrialização da Bahia e do Brasil é a proibição de compra de terras por estrangeiros, em função de um parecer da Advocacia Geral da União, (AGU).
“Somos contra a especulação imobiliária, mas a favor dos investimentos no Estado e da geração de empregos”, disse o secretário, explicando que a venda de terras a estrangeiros deve acontecer atrelada ao processo produtivo. Salles defendeu a tese de que empresários estrangeiros que queiram investir na agroindustrialização da Bahia tenham o direito de comprar terras suficientes para produzir 50% da capacidade instalada de processamento. O secretário avalia que nenhum grupo estrangeiro virá investir dependendo 100% da matéria-prima fornecida por terceiros
Ele destacou que todos os dias o País perde milhões de dólares em investimentos e a possibilidade de gerar milhares de empregos por causa da proibição de compra de terras por estrangeiros. O secretário da Agricultura analisou que se o Brasil avançou tanto no agronegócio, foi, em boa parte, graças ao investimento de multinacionais e fundos estrangeiros. “Esses grupos querem investir em agroindústrias e logística”, disse.
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