:: ‘Acampamento Terra Livre’

O 12º Acampamento Terra Livre da Bahia  reunirá cerca de mil e quinhentos  indígenas em Salvador, de 12 à 16 de junho, para  discutir em assembleia sobre as garantia das políticas pública das 30 etnias no estado.

As atividades do Acampamento Terra Livre da Bahia, organizado pelo Movimento Unido dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia (Mupoiba), acontecerá ao lado da Assembleia Legislativa, com diversas atividades e reivindicações,  dentre elas, a demarcação  da terras das indígenas, educação e saúde.

O secretário da Casa Civil Afonso Florence, recebeu o convite do Mupoiba para prestigiar o evento

Para Agnaldo Pataxó, coordenador geral do Mupoiba,  esse é momento muito importante para o avanço dos povos indígenas do Brasil, e na Bahia,  em especial, com um governador indígena no comando do estado “os compromissos assumidos com os povos indígenas,  pelo governo Lula da Silva e Jerônimo Rodrigues, aumenta nosso compromisso em continuar dialogando e se organizando ainda mais,  como forma efetiva de contribuição na construção das políticas públicas “, destacou o coordenador do Mupoiba.

Já o jornalista indígena Walney Tupinambá, destaca que   a ATL Bahia é um espaço de discussão,  e também de celebrar conquistas e avanços dos indígenas, bem como  protestar contra o Marco Temporal. “A reflexão proposta  pelo Mupoiba, servirá como importante ferramenta nos avanços e garantias dos direitos do nosso povo”, enfatizou Walney.

Indigenas promovem ato em Brasilia Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

O Acampamento Terra Livre, que reune cerca de  seis mil indígenas e que acontece  em Brasília entra em seu segundo dia de mobilização. O dia de ontem  foi marcado pela apresentação das delegações e a Marcha ao Congresso que terminou com uma sessão solene no Auditório Ulysses Guimarães do Congresso Nacional,  com a presença de cerca de 600 lideranças indígenas.

Segundo a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), organizadora do evento, o ATL reforça a importância da demarcação das terras indígenas no Brasil, paralisadas nos últimos quatro anos. A entidade destaca que mais de 200 terras indígenas estão na fila da demarcação da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Povos de várias etnias chegando para o Acampamento Terra Livre 2023 na Esplanada dos Ministérios. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Segundo a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), organizadora do evento, o ATL reforça a importância da demarcação das terras indígenas no Brasil, paralisadas nos últimos quatro anos. A entidade destaca que mais de 200 terras indígenas estão na fila da demarcação da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). Ao todo, 13 territórios estão com o processo em andamento, com a homologação a ser feita. Até o momento, cerca de 600 foram regularizadas.

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