:: 19/abr/2025 . 18:37
Pau Brasil celebra 63 anos com homenagens, Feira de Agricultura familiar e Micareta.
O município de Pau Brasil, localizado no Sul da Bahia, celebra neste sábado(19), 63 anos de Emancipação Política. A data foi marcada pela realização de uma feira Agricultura familiar e homenagens a personalidades que prestaram ou vem desenvolvendo serviços em benefício do município.
Também até o dia 21 de abril acontecerá a tradicional Micareta de Pau Brasil, com atrações locais e regionais. A feira de Agricultura familiar e Economia Solidária reúne pequenos produtores que vão apresentam produtos da agricultura familiar, principal matriz econômica do município.
O município tem no seu nome a árvore que dá nome ao Brasil e uma grande população de povos tradicionais. Durante o evento o município prestou homenagens a figuras que vem contribuindo para o seu de denvolvimento, com a entrega da Comenda Nega Pataxó e títulos de cidadão de Pau Brasil a pessoas ligadas às artes, à cultura , a saúde, defesa da causa indígena e ao desenvolvimento sustentável e local.
Entre as personalidades, foi outogarda Comenda Nega Pataxó ao escritor e jornalista Daniel Thame, radicado há décadas na região e que vem contribuindo com o desenvolvimento regional , de autoria do vereador Elder Almeida(PT), conhecido como Nego Elder.
Foram concedidos Títulos de Cidadão de Pau Brasil, ao médico Fernando Alves Pereira Júnior, diretor do hospital de Base de Itabuna, Rowena Brito, secretária estadual da Educação Roberta Santana, secretária de Saúde da Bahia.
Igreja Batista Teosópolis realiza Cantata de Páscoa “Ressuscitou”
A Igreja Batista Teosópolis, de Itabuna, promoverá neste domingo, dia 20 de abril, às 18 horas, sua tradicional Cantata de Páscoa “Ressuscitou”. O evento será realizado no templo da igreja, na Avenida Felix Mendonça, nº 75, no bairro da Conceição, em Itabuna.
A apresentação contará com a participação do Coral Teosópolis, reconhecido como patrimônio imaterial de Itabuna pela Câmara Municipal.
O espetáculo incluirá músicas, narrações e mensagens que ressaltam o verdadeiro significado da Páscoa.
De acordo com a médica e regente do Coral Teosópolis, Carolina Torquato, a cantata é uma oportunidade para reflexão e comunhão. “Será um espetáculo muito bonito, onde o público poderá apreciar boa música e refletir sobre o verdadeiro sentido da Páscoa”, destacou.
A edição deste ano seria realizada no Teatro Candinha Dórea, foi transferida para o templo da igreja por motivos estruturais. A expectativa é de que o evento reúna um grande público, levando uma mensagem de fé, renovação e esperança para a comunidade. :: LEIA MAIS »
Quer adotar um gato?
Hannah Thame
O gatinho está vacinado, com a saúde em dia e pronto para ganhar um novo lar. E agora? Está na hora de você preparar a casa para a sua chegada! Não é segredo para ninguém que a maioria dos gatos amam as voltinhas noturnas pela vizinhança. Ainda assim, essa prática não é recomendada, já que ele pode se machucar, se envolver em brigas e até contrair doenças. Sendo assim, o primeiro passo antes de levar o gatinho para casa é telar todas as janelas para evitar fugas e acidentes.
Além disso, você deve garantir uma alimentação de qualidade e sempre deixar água fresca à disposição do bigodudo. Nesse caso, investir em uma fonte de água para gatos pode ser uma boa saída para incentivá-lo a se hidratar e, assim, evitar problemas renais. Apostar no enriquecimento ambiental para gatos também é importante para que o pet consiga expressar seus comportamentos naturais. Prateleiras, nichos, arranhadores e brinquedos são itens que proporcionam mais qualidade de vida e diversão para o seu gatinho.
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A Dra. Hannah Thame é Médica Veterinária e Mestre em Ciência Animal com ênfase em Sanidade Animal pela Universidade Estadual de Santa Cruz e diretora do Centro de Especialidades Veterinários-CEV Vitória da Conquista.
É Tempo de Compartilhar
Iva Santos Guimarães
É tempo de abrir os braços,
De acolher em cada gesto,
De repartir sonhos
Fazer do mundo um lugar mais honesto.
É tempo de doar um sorriso,
Mesmo quando o dia for triste,
De ser ponte, luz e abrigo,
Na alma que o amor envolve
É tempo de estender a mão,
De escutar com o coração
De plantar no outro o perdão
Como quem cultiva primavera.
É tempo de ser presença,
De dividir o que se tem de melhor,
Afeto, tempo, esperança, fé, amor,bondade, solidariedade, paz, alegria,
Pois o que se dá, volta multiplicado.
É tempo de compartilhar,
A vida em toda sua beleza,
Porque viver é multiplicar
O bem, a generosidade, a gentileza.
É vê em seu semelhante
O melhor de você.
Espalhe o bem -querer ,
A empatia, a simplicidade
Em gestos inspirados no AMOR DO CRIADOR.
Maria e o Cangaço
Dimas Roque
Quando surgiram as primeiras notícias sobre uma minissérie focada na vida de Maria Gomes de Oliveira — a icônica Maria Bonita, a cangaceira mais famosa da história —, confesso que fiquei apreensivo. Principalmente ao descobrir que Isis Valverde, uma atriz de pele branca e sotaque carioca (daqueles que “chiam” como panela de pressão diante de um “s” e “i” seguidos), interpretaria a protagonista. Não me culpe: no Nordeste, terra de tantas artistas com a tonalidade de pele e o sotaque autêntico de Maria, escolher alguém tão distante desse universo parecia, no mínimo, um tiro no pé.
Nascido e criado em Paulo Afonso, Bahia — cidade onde Maria Bonita veio ao mundo, no sertão que beira o Raso da Catarina, região inóspita onde o bando de Lampião sobreviveu às perseguições da volante —, cheguei à minissérie com os dois pés atrás. Pronto para criticar cada detalhe mal representado.
Mas eu estava errado.
Assisti hoje à produção da CineFilm para o Disney+ e, surpreendentemente, o trabalho me conquistou. O roteiro, assinado por Sérgio Machado, Armando Praça, Letícia Simões e Sandra Delgado (com colaboração de Juliana Antunes), aliado à direção de Machado, Thalita Rubio e Adrian Teijido, consegue algo raro: hipnotizar o espectador do primeiro ao último minuto. A escolha de não retratar a morte de Maria e Lampião foi magistral, focando em suas vidas em vez do clichê sangrento.
Claro, há ressalvas. As roupas dos soldados lembram uniformes nazistas de filmes hollywoodianos, e a casa de tijolos onde Maria nasceu na série destoa da realidade — até hoje, sua residência original no Povoado Malhada da Caiçara mantém paredes de barro. Mas esses deslizes são secundários diante do conjunto, que captura o imaginário do cangaço com respeito.
Panela velha é quem faz comida boa
Walmir Rosário
Imortalizada na voz do cantor paulista Sérgio Reis, a música Panela Velha, composta pelo Celmar de Moraes, o Moraezinho, deu o que falar e ficou famosa como um mote para vários significados. Desde a simples vasilha para preparar a comida, ou a experiência da pessoa em determinada função, muitas das vezes ditas em forma de gracejo.
Não temos como negar que é uma meia verdade se a dissermos na forma figurada, conotativa, do jeito como o povão gosta e entende. E tomo a frase para lembrar os bons tempos da Ceplac, melhor dizendo, do restaurante que a instituição manteve por muitos anos na sede da Coordenaria Regional, na rodovia Ilhéus-Itabuna.
Não tenho qualquer informação fidedigna da quantidade de refeições (almoços) que servia aos seus servidores no dia a dia. Posso assegurar que esse número passava e dos dois mil, incluindo as marmitas para os operários de campo. Alimentação saudável, balanceada, conforme os estudos do pessoal da nutrição, apropriada para todas as idades e regimes de trabalho a preços subsidiados.
Filas enormes eram formadas diariamente e nos admiravam os tamanhos dos pratos servidos para uma turma já conhecida e que pegava pesado. Ali comiam desde os diretores ao mais simples operário, conforme o padrão burocrático. E garanto: a comida era de boa qualidade, com cardápio que não se repetia na mesma semana. Com o sucateamento da Ceplac, o restaurante pereceu.
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