Apoiar e incentivar ações nas áreas de educação, leitura, artes e atividades laborativas visando ampliar as oportunidades de ressocialização para os reeducandos. Assim a direção do Conjunto Penal de Itabuna, nomeada no último dia 29 de dezembro, pretende ampliar em 2023 as ações exitosas que já fazem do CPI uma unidade modelo para a Bahia.

Nesse sentido, o diretor Bernardo Cerqueira Dutra e o diretor-adjunto João Antônio Sobral Pereira, se reuniram, na manhã dessa terça-feira (17), com a promotora Cleide Ramos, titular da 13ª Promotoria, responsável pela atuação do Ministério Público Estadual junto à Vara de Execuções Penais, e com gestores e colaboradores do Corpo Técnico da empresa Socializa, que administra o presídio em regime de cogestão com o Governo do Estado. O encontro serviu para traçar as diretrizes da atuação do setor de ressocialização junto aos reeducandos que estão abertos a uma nova oportunidade de vida.

Ainda nessa linha, o diretor Bernardo Dutra se reuniu, em seguida, com o juiz de direito Eros Cavalcanti, titular da 2ª Vara Crime da Comarca de Itabuna, com quem tratou do mesmo tema, com maior enfoque no apoio ao projeto da Justiça Restaurativa na unidade.

De acordo com Dutra, o magistrado se dispôs a colaborar com sua gestão e defendeu o apoio às ações da Justiça Restaurativa no âmbito do Conjunto Penal. “Entendemos que a justiça, no sentido amplo, se estabelece de várias formas, e a modalidade Justiça Restaurativa tem alcançado grandes resultados no Conjunto Penal, exatamente por ser uma modalidade menos intervencionista, que privilegia o consenso, a restauração de vínculos sem abrir mão da reparação de danos”, descreve.

 

O diretor afirma ainda que a reunião com o juiz Eros Cavalcanti, com a promotora Cleide Ramos e com os colaboradores do Corpo Técnico lhe deu a certeza que terá o apoio necessário para realizar as transformações que entende necessárias na unidade.

 

“A promotora Cleide Ramos é uma entusiasta da ressocialização dos reeducandos e teremos nela muito mais do que uma fiscal da lei. Vejo sua atuação como um farol a nos guiar pelas boas práticas na gestão prisional. O Conjunto Penal de Itabuna vai seguir mostrando que é um lugar de reconstrução de vidas, para aqueles que assim desejarem”, finalizou Bernardo Dutra.