:: 21/jan/2023 . 15:47
Em carta conjunta com governadores do Nordeste, Jerônimo destaca diálogo com Governo Federal e pacto pela Segurança Pública
Após a assembleia do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste, realizada na sexta-feira (20), em João Pessoa, na Paraíba, os nove governadores da região apresentaram, por meio de uma carta assinada pelos gestores, um conjunto de projetos de transformação da infraestrutura e das condições de vida da população nordestina.
O documento aponta a necessidade de projetos para cada unidade federativa, também, projetos integradores e estruturadores de toda a região Nordeste do país. “Nosso compromisso é trabalhar sinergicamente para que nossa história e nossas experiências sejam valorizadas, nossos problemas sejam visíveis e enfrentados em bloco e de maneira objetiva e, sobretudo, para que nossas melhores experiências possam estar conectadas com as grandes causas de nosso tempo”, diz trecho do documento assinado por Jerônimo, que ainda destacou a necessidade de continuar melhorando indicadores socioeconômicos da região.
As voltas de Sebastião
André Maynart Cunha Alves
Diziam que na Serra do Catolé, no sertão pernambucano, 2 enormes e douradas pedras em forma de torre eram encantadas. O conjunto, chamado de Pedra Bonita, continha em si o mitológico Dom Sebastião – o rei português que se aventurou a conquistar o norte africano e, após a derrota na batalha decisiva, nunca mais foi visto.
Apesar da sua belicosidade e de suas ilusões de grandeza, sem trazer prosperidade ou realizar nenhum feito notável, exceto começar uma guerra inútil, os portugueses clamavam pela volta do rei. Impostores surgiram – alguns que nem sequer sabiam falar português e alegavam ter esquecido a língua no cativeiro -, profecias foram emitidas e a volta de Sebastião tornou-se um fato conhecido. Viria numa manhã de nevoeiro, num tempo oportuno.
Quando Portugal perdeu sua independência com a União Ibérica, adivinhos e bruxas encontraram sinais claros de que ele voltaria de uma ilha – a Ilha Encoberta – para devolver a independência àquele país, criar um Império mundial e trazer prosperidade. Quando Napoleão invadiu Portugal, ainda havia quem confiasse que o rei, que teria 285 anos então, voltaria para comandar a resistência portuguesa.
Mas Dom Sebastião nunca voltou, porque, na verdade, estava encantado entre duas pedras no interior de Pernambuco. Um arraial foi formado em volta delas, e um homem chamado João Ferreira assumiu a liderança após seu cunhado, fundador do arraial, abandonar o lugar – e o mais provável é que o tenha feito porque nem o próprio fundador acreditava no que dizia. Mas no meio da miséria, fome e sede, a ideia de prosperidade e igualdade para todos os homens não precisa de muita credibilidade para ser aceita.
João Ferreira não perdeu tempo e se autodeclarou rei. Fundou o Reino Encantado da Pedra Bonita e, logo em seguida, usando seus plenos poderes, exigiu que toda noiva, no dia anterior ao seu casamento, se deitasse com ele. E quando o rei declarou que lhe fora revelado, num sonho, que a pedra só iria desencantar com o derramamento de sangue humano, os seus fiéis não o questionaram.
38 pessoas foram sacrificadas para que Dom Sebastião voltasse, entre elas o pai e a esposa do rei. A morte da esposa fez com que o irmão dela declarasse, por sua vez, que lhe fora revelado, num sonho, que a Pedra precisava do sangue do rei João Ferreira para desencantar. E assim João Ferreira foi morto, em nome de Dom Sebastião.
Como se explica o sacrifício, feito por degolamento, de 38 pessoas para que volte um rei a um continente de distância? Parcialmente pela psicologia das massas e pelo conceito de “folie à plusieurs”, parcialmente pela miséria que tende a sempre radicalizar os homens e, em parte, pela herança cultural portuguesa da volta de um salvador que iria redimir as terras lusófonas e trazer prosperidade.
E quando deixamos essa herança de lado? Em que momento deixamos de acreditar na vinda do redentor numa manhã de nevoeiro? Quando se deixou de acreditar num Messias, mesmo que este trouxesse morte e caos?
Sebastião voltou, e voltou várias vezes, em várias manhãs de nevoeiro. Voltou como marechal de ferro, que encarnava a República e seus interesses, defendendo-a da revolução federalista e dos motins da Armada a preço de sangue e de terror. Foi decretado salvador da República, aclamado pelas ruas e, ao morrer, seu funeral durou 3 meses – e nesses 3 meses, houve quem morresse do coração e quem se jogasse, abraçado, ao caixão -. Também se popularizaram 3 versos que diziam o seguinte: “O grande Deus do Orbe Soberano/ Ao mundo não tem mais o que dar/ Depois que deu Jesus e Floriano”. Floriano Peixoto, hoje visto – quando é lembrado – como um ditador sanguinário, era o Messias, o Sebastião de sua época.
Sebastião voltou como um gaúcho da fronteira com a Argentina, que, depois de anos de perseguição, censura, prisão e morte de adversários políticos (aliás, nesse período foi fundado o infame DOPS), foi aclamado pelo povo como o pai dos pobres e reeleito à presidência. Apesar da brutalidade e autoritarismo, do personalismo e da exigência que houvesse seu retrato em cada prédio público, os avanços econômicos e os direitos cedidos aos trabalhadores tornaram-no messiânico. E, obviamente, quem tão perto chega à divindade tem o direito de mandar como quiser do jeito que desejar. Hoje, Getúlio Vargas é mais um personagem dos livros de história, mas foi o Sebastião de sua época.
Sebastião voltou como um governador que prometia uma revolução inteira em todas as instituições, proibindo de biquines a jogos de azar, para logo depois quase se lançar a uma guerra contra a França – e justo aí renunciou. Jânio Quadros hoje é visto como um louco, mas sua volta após seu curtíssimo governo foi anunciada tanto quanto a de Sebastião.
E Sebastião há de voltar, dizem. E em breve! “Os sinais apontam para sua chegada iminente”, gritam. Desta feita, voltará depois de estar escondido numa cidade dos Estados Unidos, esperando o momento oportuno em que os patriotas se organizem, as Forças Armadas intervenham e seja derramado sangue dos opositores (como se derramou na Pedra Bonita), para que ele possa governar e trazer a prosperidade que não pode trazer quando governou.
“Há de voltar, há de voltar.” Esbravejam aqueles que nunca perdem a ilusão que Sebastião irá voltar! Mais uma vez.
André Maynart Cunha Alves
É estudante e apaixonado pela história do Brasil
As cores vibrantes na arte de Valdonês
É garimpando pela net que encontro maravilhosos talentos que nos fazem ter orgulho de nossa profissão. Somos seres relacionáveis, por isso a arte se tornou uma grande ferramenta de comunicação expondo sentimentos, anseios, manifestações das mais diversas esferas.
Não existem concorrentes em nosso meio, o que existe é um DNA exclusivo de cada verdadeiro artista que faz dele o único.
Nosso Brasil está repleto de artistas de grande talento que embelezam cenários trazendo cor, luz e brilho. Nossa arte teve início na pré história e se estendeu até a atualidade, passando por diversos momentos e influências. Temos diversos artistas consagrados que fizeram história com sua arte, e creio que daqui algumas décadas, teremos ainda mais nomes de grande influência em nossa arte.
Sua assinatura artística é VALDONÊS
Carrega na maioria das obras, cores fortes em contraste e figuras marcadas pelo CUBISMO,
Também se arrisca no estilo ART POP e PONTILHISMO, que acabam gerando lindas obras.
Título: “FLORES DE ANA”
Dimensões: 60 X 110
Título: “COMÉRCIO POPULAR”
Dimensões: 80 X 180
Título: “COMERCIANTE”
Dimensões: 70 X 130
Título: “CAPOEIRISTA”
Dimensões: 70 X 140
Título: “MELODIA”
Dimensões: 65 X 120
Título: “FISHERMAN”
Dimensões: 80 X 100
Se gostou, e quiser conhecer mais trabalhos do artista visite seu instagram: @valdonesobras
Se quiser adquirir uma de suas obras fale com ele no whatsapp bit.ly/3tDLr7w ou 99 8161-8270
Se curtiu a matéria deixe um comentário no final e compartilhe o link para que mais admiradores e investidores conheçam nossos artistas. E se vc é artista de pintura,escultura desenho ou fotografia e gostaria de ter seu trabalho publicado em minha coluna, entre em contato através de meu instagram
@atelie_lucianeyahweh
Metas Pet para 2023
Hannah Thame
Sai escondidinha ali no canto só pra enfatizar essas metas de ano novo para os pets!! Quem aí nunca fez uma listinha (e não cumpriu?). Mas 2023 promete, então vamos colocar em dia nossas metas em dose dupla (nossa e dos nossos bichinhos que amamos!)
Um senhor colégio de futebol em terras grapiúnas
Walmir Rosário
No início da década de 1960 o futebol era – disparado – o centro das atenções nos fins de semana em Itabuna, superando as grandes produções nos cinco cinemas da cidade e até o movimento nas praças, incluindo a Olinto Leone. Em 1961 nossa Seleção Amadora ganhou o bicampeonato baiano e era a candidata ao tricampeonato, o que despertava o sonho da criançada em se tornar jogador de futebol. E dos bons!
Campos de babas existiam em todos os bairros da cidade e até no centro da cidade encontrávamos um terreno baldio para disputar uma partida de futebol entre os vizinhos e amigos. Entre a meninada existiam muitos bons de bola e até alguns craques, daqueles que já nascem feito, driblavam com facilidade, davam passes perfeitos, faziam gols colocados, se tornavam o espetáculo.
Sim, tínhamos muitos jogadores de excelência, mas, e os outros? O futebol é um jogo coletivo e um time é formado por 11 atletas, de preferência do mesmo padrão, então como equilibrar o espetáculo? Era preciso trabalhar as questões técnicas e físicas de cada jogador, aumentando o seu potencial, a educação básica, sem falar na formação de caráter dos jogadores.
Foi aí que surgiu em Itabuna o primeiro Colégio de Futebol Grapiúna, projeto posto em prática pelo cirurgião-dentista Demosthenes Propício de Carvalho, o primeiro do gênero no Brasil, logo seguido pelo Santos (SP) e Bahia, em Salvador. De início, era apenas a vontade do torcedor do Vasco da Gama a melhorar o nível e estilo de futebol jogado em Itabuna e que cresceu como uma bola de neve.
As primeiras turmas do Colégio de Futebol Grapiúna foram de juvenis, que jogavam no campo da Desportiva; posteriormente vieram as turmas infantis, com treinamentos e jogos no campinho do Banco Raso. Cresceram as turmas, acompanharam no mesmo nível as despesas. Antes eram bancadas por Dr. Demosthenes e alguns amigos, o projeto passou a ser bancado por empresários e a Liga Itabunense de Desportos Atléticos (Lida), que destinou 5% da renda dos jogos amadores para o projeto.
Barcelona x Itabuna e Jacuipense x Jacobinense ao vivo neste sábado na TVE
A terceira rodada continua neste sábado (21) na TVE. O Barcelona enfrenta o Itabuna, às 16h, no Estádio Mário Pessoa, em Ilhéus e o Jacuipense encara o Jacobinense, às 18h30, no Estádio Eliel Martins, em Riachão do Jacuípe. Além da TV, os torcedores também podem acompanhar pelo Youtube.com/tvebahia e Facebook.com/tvebahia da emissora.
Em quarto lugar na tabela, com 4 pontos, o Barça de Ilhéus, após vencer o Juazeirense fora de casa por 1 a 0, quer vencer para se manter entre os primeiros. Já o Dragão do Sul, atual líder da competição com 100% de aproveitamento e um saldo positivo de quatro gols, quer aproveitar a boa fase e permanecer na liderança.
O Leão do Sisal e o Jacobinense se enfrentam em uma partida por posições na tabela. Respectivamente em 6º e 5º lugar, as duas equipes vêm de jogos bem equilibrados, estão empatadas com 3 pontos cada e buscam a vitória para entrarem na zona de classificação.
- 1