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Dentre os muitos segmentos do turismo, está o ecoturismo, que ganha cada vez mais adeptos pelo Brasil. Esse segmento está voltado para as atividades educacionais, de lazer, esportivas, de contemplação no meio natural. Utiliza de forma sustentável o patrimônio natural sensibilizando as pessoas para a consciência ecológica através da interpretação e integração com o ambiente gerando benefícios tanto para o visitante quanto para a comunidade ou local visitado.ana l (5)

Também chamado de turismo ecológico, o ecoturismo começou a chamar atenção do setor turístico brasileiro por volta da década de 80 e, principalmente, na década de 90 com a maior visibilidade dada às questões ambientais.

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Diferente do chamado “turismo de massa” o ecoturismo traz correlacionadas as questões ambientais, sociais, culturais, étnicas e econômicas pressupondo o uso sustentável do atrativo, desenvolvendo atividades que promovam a reflexão e a integração homem e ambiente em uma interrelação vivencial com o ecossistema, com os costumes e a história local. Pressupõe um turismo ecologicamente suportável em longo prazo, economicamente viável, assim como ética e socialmente equitativo para as comunidades locais.

Para que uma atividade seja classificada como ecoturística, é preciso apresentar algumas características básicas, como: respeito às comunidades locais e seu envolvimento econômico efetivo, respeito às condições naturais, conservação do meio ambiente e, o mais importante, intenção educacional. Assim, essas características embasam e dão identidade à Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Serra do Teimoso que teve como um dos proprietários Henrique Berbet que desde criança aprendeu a amar a natureza – principalmente a Mata Atlântica – pois desde menino viveu na propriedade da família Fazenda Teimoso localizada em Jussari no Sul da Bahia.ana l (1)

Reconhecida como posto avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, a Reserva do Teimoso é um convite a entrar em contato com exemplares de Pau-Brasil com alto nível de regeneração natural; sensibilizar os visitantes para a proteção e responsabilidade ambiental; ter compreensão dos ideias de conservação dos recursos naturais; vislumbrar mata de encosta com bons níveis de regeneração natural; conhecer o processo produtivo da manteiga de cacau e cupuaçu; percorrer as trilhas para ascender um dossel de 32 metros de altura e contemplar a Mata Atlântica na copa de um Jequitibá vivenciando uma experiência sensorial indescritível.

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Para mim foi um convite, também, a sentir meu coração disparar, as pupilas dilatarem, a respiração acelerar e os músculos contraírem. Essas foram apenas algumas das reações que meu corpo apresentou por sentir medo de altura. O medo é uma característica inata do ser humano, todos nós sentimos e isto está relacionado com o nosso instinto de sobrevivência. É uma emoção normal que continuará existindo e evitando que estejamos expostos a grandes riscos e não vai sumir de um dia para o outro, mas pode ser vencido gradualmente. Lembre daquela história de um degrau de cada vez e já, já estaremos no topo da escada. No meu caso, estive na copa de um Jequitibá a uma altura de 32 metros.

“Meus medos morrem de medo da Minha Coragem.”

Anna Lívia Ribeiro é ilheuense, Mãe, Avó, Pedagoga, Especialista em Educação Infantil, Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, Graduanda em Gestão em Turismo, Agente de Viagens.