:: 16/out/2021 . 10:00
Foz do Iguaçu, Terra das Cataratas
Para começar falando do próprio nome da cidade, Foz do Iguaçu. Iguaçu significa água-grande no idioma tupi-guarani, dos índios que habitavam a região. E então é possível imaginar a quantidade de água que passa por lá.
Está localizada no extremo Oeste paranaense na chamada tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina.
Apesar de Foz ter sido emancipada lá em 1914 com o nome de Vila Iguaçu, mas a história da terra das cataratas começa bem antes disso, em 1881, quando recebeu seus dois primeiros habitantes: o brasileiro Pedro Martins da Silva e o espanhol Manoel Gonzáles.Em 1918, o município passou a denominar-se Foz do Iguaçu.
Lógico que o principal cartão postal da cidade são as Cataratas, que é um complexo de 275 quedas que se estendem por quase cinco quilômetros do rio Iguaçu.
É sem dúvida a atração que mais me encantou. Valeu a viagem toda, inclusive as 5 horas de conexão em Guarulhos.
A história do Parque Nacional do Iguaçu começa lá no ano de 1916 com a passagem, por Foz do Iguaçu, de Alberto Santos Dumont. Ele mesmo, o pai da aviação brasileira.
Aquela área pertencia ao uruguaio Jesus Val. Santos Dumont intercedeu junto ao Presidente do Estado do Paraná, Affonso Alves de Camargo, para que fosse desapropriada e tornada patrimônio público.
Foz do Iguaçu é um daqueles destinos conhecidos por suas atrações turísticas que atraem visitantes do Brasil e do mundo. Basta pisar no Parque das Cataratas para começar a ouvir uma dezena de idiomas diferentes.
Passear por Foz do Iguaçu é obrigatoriamente ir até as Cataratas do Iguaçu, uma das sete maravilhas mundiais da natureza. Sentir as águas das Cataratas salpicando o rosto, molhando os cabelos, arrepiando o corpo é uma sensação indescritível, daquelas que só sentindo pra saber.
Ah! Nada de usar capa de chuva. Permita-se sentir esse deleite!
Abençoada pela natureza a cidade tem locais que são verdadeiros santuários ecológicos com mamíferos e aves de diversas espécies.
A cidade também abriga a hidrelétrica de Itaipu, maior do mundo em geração de energia, o parque das aves, o marco das 3 fronteiras, bar de gelo, museu de cera e outros atrativos.
Foz do Iguaçu tem tudo para cativar seu coração já nos primeiros momentos!
Anna Lívia Ribeiro é Ilheense, Mãe, Avó, Pedagoga, Especialista em Educação Infantil, Mestra em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, Graduanda em Turismo, Agente de Viagens.
@viadestinoviagens
Passear no sol quente não dá pra ninguém…
Hannah Thame
É isso mesmo Amadinhos, os cães não regulam a temperatura do mesmo jeito que nós, por este motivo, eles são mais suscetíveis aos perigos provocados pelas altas temperaturas
Os casos de queimadura aumentam muito durante a primavera e o verão, então nada de passear com seu amigo entre as 10 e 16 horas.
Mantenha-o em um ambiente ventilado e com água fresquinha disponível ????. Escolha passear pela manhã cedinho ou no finalzinho da tarde, será mais agradável tanto para você quanto para o seu Pet ????
Andar com Fé, de Livia Passos
A música “Andar com Fé”, de Gilberto Gil, é o ponto de partida da obra homônima da artista visual Livia Passos. Realizada com tinta acrílica sobre uma folha de papel tamanho A4, a obra constitui uma jornada plástica em que se vê em um corpo, da cintura para baixo, de pés descalços, se deslocando da esquerda para direita.
O detalhe do rosário carregado na mão aponta para a presença da fé. O crucifixo acompanha o movimento da perna e, portanto, da própria existência. As pinceladas rápidas e ágeis na parte inferior da imagem apontam exatamente para a dinâmica do andar em quaisquer cenários, sejam mais ou menos favoráveis de acordo com a situação.
Assim como a letra diz “Oh oh/Na luz, na escuridão/Andá com fé eu vou/Que a fé não costuma faiá olêlê”, a imagem transmite a necessidade de caminhar. Seja por áreas mais claras ou mais sombrias da existência, ela se faz no ato dinâmico de prosseguir e de buscar um futuro a ser construído.
Não existe um amanhã pronto a ser conquistado, mas um passo a passo que ergue aquilo que se deseja para si mesmo e para a sociedade como um todo. Nesse aspecto, a imagem de Livia Passos funciona como um estímulo ao próprio andar. Cada um carrega consigo aquilo que julga ter de melhor e de mais importante, pois a fé, seja naquilo que for, ajuda a continuar…
Por um país de leitores de mundo
Efson Lima
O acesso aos direitos no Brasil sempre foi uma constante nas diferentes discussões e ganha particularidade quando recortamos os temas. Por exemplo, seja na educação, saúde, cultura e de acordo com a classe social tais direitos são experimentados com maior ou menor qualidade.
No Brasil pertencer a determinado grupo significa ter mais ou menos acesso mesmo que esse serviço seja público e estejamos sob os mantos dos postulados da república e da igualdade. Se o desenvolvimento histórico estabeleceu roteiros, cenários e papeis bem delimitados para os atores, cabe aos cidadãos de hoje repensarem os caminhos que desejam trilhar nos próximos anos para que tenhamos um país de leitores de mundo e não sejamos coadjuvantes de nosso tempo. Propugnar pelo acesso à leitura de todos interessa a mim, é uma obrigação de todos desta República e um dever permanente do Estado brasileiro. Não só acessar, mas oferecer as condições.
Fazer esse debate na semana do dia Nacional da Leitura, dia 12 de outubro, é oportuno, pois, em uma sociedade onde 6,8% das pessoas são analfabetas absolutas e 21,7% das pessoas são analfabetas funcionais, os processos eleitorais e o estado democrático de direito estão em risco. Estes números violam consideravelmente os postulados da república e não oportunizam que seu povo possa ser plenamente considerado cidadão. O acesso à leitura é um direito humano para o desenvolvimento nacional, pois, um país de leitores, certamente, será um país de leitores de mundo.
Ler o mundo e compreender o mundo são pressupostos para o exercício da cidadania. Ninguém consegue se sentir bem sem saber ler e escrever. Assegurar o acesso à leitura de todos e permitir ler no sentido pleno é um dever do Estado e da sociedade. É fundante quando as pessoas conseguem enxergar o mundo com seus olhos. Melhor ainda quando os cidadãos interpretam a sua realidade. O dia Nacional da Leitura foi previsto na Lei nº 11.899, de 8 de janeiro de 2009, assim como estabelece a celebração da Semana Nacional da Leitura e da Literatura no Brasil.
Os processos eleitorais só serão bem-sucedidos quando tivermos um país de leitores de mundo. Assim a democracia sofrerá menos riscos, governos autoritários não se manterão e o populismo, certamente, será contido pela força da opinião pública qualificada. Apresentar propostas para um país de analfabetos funcionais é colocá-las em um vazio e, portanto, as comparações entre propostas estarão lastreadas nos valores de uma sociedade que teve o seu desenvolvimento pautado na expressão da desigualdade. Precisamos superar esse modelo e ir alimentando as chamas democráticas. Democracia só rima com inclusão social.
Efson Lima – doutor e mestre em direito/UFBA. Professor universitário, advogado e escritor.
efsonlima@gmail.com
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