:: 21/dez/2020 . 10:10
Bahia ganha primeiro Observatório de Ciência, Tecnologia e Inovação
Em uma Era quando dados e informações têm influência direta na vida da sociedade, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) deu mais um passo rumo à democratização de informações e sai na frente com o lançamento, nesta terça-feira (22), às 15h, em cerimônia virtual no canal do YouTube da Secti, do Observatório de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia, que vai reunir diversas informações sobre este setor no Estado. O projeto deu origem a uma plataforma, que não só vai reunir dados do ecossistema de CTI, como também vai incentivar a inovação tecnológica. De acordo com Adélia Pinheiro, secretária da Secti, além da plataforma, o Observatório também contará com ações de integração entre o sistema, para que futuramente os usuários possam se tornar os principais alimentadores de informação do portal. “O Observatório contribuirá na melhoraria do contato entre diversas instituições, além de auxiliar a Secretaria e demais órgãos do Estado na tomada de decisão e construção de novas políticas públicas”, declarou.
A Plataforma permite acessar diferentes categorias que compõem o ecossistema de CTI. São elas: a Educação Básica, Profissional, Superior e Pós-graduação, além dos projetos e bolsas concedidas pela Fapesb e do Emprego e Renda na Bahia. Ao longo do projeto, serão inseridas mais informações dentro desses aspectos para que seja possível observar com mais propriedade cada competência científica, a infraestrutura instalada nos laboratórios e equipamentos, os dados sobre demandas tecnológicas, fontes de fomento e financiamento, identificação de arranjos produtivos locais, novos habitats de inovação, aproximação com entidades setoriais, entre outros. Adélia afirma que, de forma geral, uma plataforma como esta, aliada às futuras ações de integração, torna-se uma ferramenta para disponibilizar e disseminar informações estruturadas em CTI e fortalecer a comunidade de cientistas, pesquisadores, empreendedores, entre outros.
FICC homenageia personalidades da cultura grapiuna
Dezesseis personalidades, espaços e manifestações culturais itabunenses serão homenageados na tarde desta segunda-feira, dia 21, pela Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania, em parceria com o Conselho Municipal de Políticas Culturais de Itabuna, com base na Lei Aldir Blanc. A cerimônia, presidida pelo presidente da FICC, José Carlos Trindade, está prevista para ocorrer às 16 horas, na sede da entidade.

Caboco Alencar
O objetivo do Prêmio “Trajetórias Culturais”, segundo Thadeu Campos, coordenador da Comissão Municipal do Auxílio Emergencial Cultural, é reconhecer a história dos artistas itabunense. “Com essa homenagem, a FICC e o Conselho valorizam o trabalho dos mestres da cultura popular, das manifestações e espaços culturais populares e tradicionais”, acrescentou.
Ao destacar a importância e a relevância da Lei Aldir Blanc, a presidente do Conselho de Cultura, Bruna Setenta afirmou que a iniciativa preserva a história e a memória itabunense, fortalecendo o sentimento de identidade e de pertencimento. “Por meio de um diploma de reconhecimento e da premiação em dinheiro, reconhecemos aqueles que tanto contribuíram para a preservação das nossas manifestações culturais”, destacou.
Sabará baterista, Souza artesão, professora Zélia Lessa, Mestre Alfredo capoeirista, Mãe Wanda do Terreiro Ilè Axé Oyá Funké, Gerisnau cigano, Palhaço Charles, Ponto de Leitura Semear, Dicinho da Ninho da Música, Café Pomar, Cantina Tico-Tico, Caboclo Alencar do ABC da Noite, professor Ruy Póvoas do Terreiro Ilé Axé Ijexá Orixá Olofun e blocos “Maria Rosa”, “Casados I… Responsáveis e “Descansados” são as personalidades, os espaços e as manifestações culturais homenageadas.
Documentário de estudante da Uesc é premiado no Festival Nacional Recanto do Cinema
Com o documentário “O Abebé Ancestral”, do estudante Paulo Roberto FerreiraFilho, do curso de Comunicação Social da Uesc, venceu a Mostra Competitiva De Curtas Brasileiros da 2ª Edição do Festival Recanto do Cinema, promovido pelo Instituto Federal de Brasília (IFB), Campus Recanto das Emas. Foram 256 curtas-metragens inscritos de nove estados brasileiros e do Distrito Federal, dos quais, os vinte melhores trabalhos foram selecionados para a mostra, que aconteceu entre 26 de novembro e 10 de dezembro.O júri popular escolheu “O Abebé Ancestral” como vencedor da categoria e o estudante receberá o Troféu Ema Filmes, uma bolsa de estudos em um dos cursos de audiovisual da Academia Internacional de Cinema (AICTV), do Rio de Janeiro, além de recursos de acessibilidade para o documentário, fornecidos pela Odara Filmes.
Em sua segunda edição, o festival teve como tema “Memo?ria, Identidades e Territo?rios” e também é uma iniciativa do projeto “Cinemas em Rede”, da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) que estimula a exibição audiovisual nas Universidades e Institutos Federais do Brasil, a partir de um circuito nacional entre as instituições. A ideia do festival é dar visibilidade e valorizar as produções audiovisuais voltadas para as narrativas protagonizadas pelas periferias brasileiras.
Com duração de 19 minutos e 16 segundos, “O Abebé Ancestral” foi produzido no segundo semestre de 2019, na disciplina Oficina de Vídeo Educativo, e orientado pela professora Betânia Maria Vilas Bôas Barreto. O diretor Paulo Roberto Ferreira Filho, negro e babalossain Aláramó do Ilê Axé Odé Omopondá Aladê Ijexá (Banco da Vitória, Ilhéus-BA), teve como objetivo deste projeto fazer um resgate histórico e religioso de tradições orais do Candomblé a partir das histórias do povo de terreiro, seus valores e religiosidade.
Deputado Rosemberg testa positivo para Covid-19
O líder do Governo Rui Costa na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Rosemberg Pinto (PT), testou positivo para a Covid-19, mas está sem apresentar quadro sintomático e cumpre isolamento domiciliar.
O parlamentar foi acometido de um leve resfriado no meio da semana passada, quando decidiu realizar o teste para detectar a presença do vírus.
O líder governista cumprirá sua agenda parlamentar de forma on-line. Nesta segunda (21), três votações estão previstas na Alba, a partir das 14h46, no Plenário Virtual: O PL 24.003/20, que trata da remissão parcial e redução de multas e acréscimos moratórios de débitos tributários do ICMS; O PL 24.014/20, que altera a Lei nº 12.365 para instituir o Programa Aldir Blanc Bahia; e o PDL 2.922/20, que prorroga o prazo de reconhecimento de estado de calamidade pública dos municípios baianos.
Observatório no Sul da Bahia receberá denúncias sobre trabalho escravo
O Observatório Social para diagnóstico e denúncia sobre trabalho escravo é uma iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), realizado pelo Fundo de Promoção do Trabalho Decente (Funtrad), em parceria com o Instituto Sorria, que fará a identificação de denúncias sobre a ocorrência de trabalho escravo no sul da Bahia.
Segundo o Ministério Público do Trabalho, na região foram resgatadas 21 pessoas de trabalho análogo ao escravo em 2019. O órgão diz que o estado é o quinto com maior número de pessoas retiradas dessa situação desde 2003.
Para o coordenador do Instituto, Jacson Cardoso Chagas, a construção de um Observatório Social é importante na identificação de denúncias e no desenvolvimento de ações conjuntas. “O trabalho escravo é uma mazela que assola o Brasil desde os tempos mais remotos, acarretando as mais complexas consequências do ponto de vista jurídico, social, econômico e sobretudo humano.”
Estudante baiana utiliza lima-da-pérsia para desinfecção de água
“Não há estudo brasileiro com base científica que aponte a eficácia da Lima no processo de desinfecção da água relacionada a substâncias nocivas ao ser humano”. É desta forma que a estudante Tainá Larissa, do Colégio Estadual João Vilas Boas, localizado no município de Livramento de Nossa Senhora, justifica a importância de sua pesquisa científica, que investiga formas alternativas de purificação de água, a exemplo do cloro, prejudicial à saúde, pois possui em sua composição sub clorados cancerígenos. A solução encontrada está na fruta Lima-da-Pérsia, que, segundo Tainá, tem potencial desinfetante.
“Nosso projeto utilizou o método SODIS, ou seja, desinfecção da água por exposição solar. Nos baseamos em um estudo da Universidade Johns Hopkins School, nos EUA, a fim de democratizar esse recurso em boa qualidade, visto que a água é um elemento fundamental para nossa sobrevivência”, disse a estudante ao reafirmar sua inspiração para o trabalho. “A ideia surgiu em uma aula de química em que discutíamos os malefícios e benefícios do cloro quando utilizado na água e questionamos a possibilidade de existir outro método, ainda não divulgado, de preferência natural, que pudesse fazer essa desinfecção sem causar danos na saúde”.
De acordo com Tainá, a maioria dos estudos relacionados à desinfecção da água possui meios caros ou de difícil manuseio, como a utilização do ozônio e de lâmpadas ultravioletas. “Um exemplo disso foi a dificuldade que tivemos em conseguir orientação para saber se a proposta da Lima seria, de fato, eficaz”, destacou a estudante. “Ao aprimorar e popularizar a proposta da Johns Hopkins School, conseguimos mostrar que todos podem ter acesso a uma água em boa qualidade, sem recorrer a meios complexos. No nosso caso, utilizamos somente a Lima, aliada a essa fonte de energia que temos em abundância, especialmente na região Nordeste, que é o sol”.