:: ‘Fundo de Promoção do Trabalho Decente’
Governo lança projeto de capacitação para micro e pequenos empreendedores
O projeto Saber para Crescer – Aprender é o Melhor Negócio foi lançado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), nesta quinta-feira (4), em um ato virtual transmitido pelo YouTube. Com um investimento de aproximadamente R$ 380 mil do Fundo de Promoção do Trabalho Decente (Funtrad), o objetivo é promover a capacitação gerencial de 9.600 micro e pequenos empreendedores baianos.
“A iniciativa integra as ações do CrediBahia, programa que já emprestou R$ 588 milhões em nosso estado. A qualificação dos empreendedores é muito importante, porque oferece um suporte técnico indispensável para o crescimento dos negócios e a revitalização das economias municipais”, destacou o titular da Setre, Davidson Magalhães, durante a solenidade de apresentação.
O vice-presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB) e prefeito de Miguel Calmon, Caca Requião, reforçou a importância da ação. “Muitas empresas abrem as portas e fecham em pouco tempo pela falta de capacitação. O projeto vai garantir o preparo necessário para que os pequenos negócios sejam competitivos”, afirmou.
Observatório no Sul da Bahia receberá denúncias sobre trabalho escravo
O Observatório Social para diagnóstico e denúncia sobre trabalho escravo é uma iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), realizado pelo Fundo de Promoção do Trabalho Decente (Funtrad), em parceria com o Instituto Sorria, que fará a identificação de denúncias sobre a ocorrência de trabalho escravo no sul da Bahia.
Segundo o Ministério Público do Trabalho, na região foram resgatadas 21 pessoas de trabalho análogo ao escravo em 2019. O órgão diz que o estado é o quinto com maior número de pessoas retiradas dessa situação desde 2003.
Para o coordenador do Instituto, Jacson Cardoso Chagas, a construção de um Observatório Social é importante na identificação de denúncias e no desenvolvimento de ações conjuntas. “O trabalho escravo é uma mazela que assola o Brasil desde os tempos mais remotos, acarretando as mais complexas consequências do ponto de vista jurídico, social, econômico e sobretudo humano.”
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