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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 14/jul/2018 . 12:00

Artes & Artistas

 

Arte de Caçar

caca 1

Juraci Masiero Pozzobon

 Francisco Charneca é natural de Portugal, da cidade de Évora, em 1959. Depois de varias imigrações em 1996, já com sua primeira exposição em Mato Grosso e fixa residência e em especial, à paixão pela bela pantaneira Eva Helena, Charneca se encantou com bela morena e se casa e vive até hoje.

Charneca foi o primeiro artista de Mato Grosso a assumir uma cadeira da Academia Brasileira de Belas Artes. A linguagem adotada foi por parte do realismo e hiper-realismo e chega ao abstracionismo. Além de esculturas, em suas telas usa aquarelas, óleo/tela ou acrílica, retratando a natureza e o cotidiano do ser humano. Francisco Charneca é um artista raro, com uma delicadeza e precisão, seu trabalho tem a medida exata.

Charneca tem a arte da caça e retrata em seus trabalhos. Do ponto de vista ontológico, a caça é um conjunto de procedimento para obtenção de proteína animal, um processo de captura animal, geralmente, através da sua morte, para isso serve como caça substancial, caça esportiva… Por esses fatores é fundamental: o prazer da caça, e a necessidade da caça. É algo totalmente diferente de matadouros, de abates nos frigoríficos especializados.

Não são os animais que se parecem com os humanos… São os humanos que se parecem com os animais. Abordaremos a caça de um animal autóctone a perdiz brasileira Rhynchotus Rufescens (ou perdigão e outras sinonímias locais) em exótico o javali. Sus Scrofa. A perdiz é proibida a caça, mesmo que o Brasil não proibiu.

COMBATE DE NAVALHEIROS

Coloca-se a questão da ética da caça. È ético abater animal na caça? Responderemos com outra pergunta; é ético abater outro animal? È ético ser natural e sendo onívoro comer carne? Comer carne continua fazer parte da natureza humana. Mas hoje se coloca, mercê da argumentação anti-caça. Argumentam os ativistas, que se é para comer carne, que comam galinha.

perdiz

Vamos dispensar de falar da questão ética da caça do javali e fazer uma comparação com o porco de cativeiro para o abate.

Ai vem o trabalho de Charneca, além da caça é um mestre da pintura. Basta olharmos em um pedaço da pelagem da pintura desta obra, para perceber quantos milhares de pequenas pinceladas compõem uma obra do artista… Concentrando meia hora em um minuto, até parece fácil… Mas não.

jura caça

 

Qual será o segredo que transforma tintas em sonhos, telas no rugir das feras e no silêncio das matas?

– “O segredo está em saber olhar”, mas será só isso? Revela Charneca.

Então… Nesse momento vamos interagir nessas composições que resultam características de criação levando o observador a mergulhar nos detalhes de cada personagem que valoriza a poesia e a forma de criação do artista.

—–

 juraci mazieroJuraci Masiero Pozzobon, Bacharel em Artes plásticas na UNIC – Cuiabá,

Graduada em Ensino da Arte pela FASIPE e Arte Terapia pela Cândido Mendes, RJ.

Doutoranda em Epistemologia e História da Ciência pela Instituição Iesla/UNTREF – Buenos Aires, Argentina.

 

 

Juninho Espoliano em “Odeio Fuxico”

Assédio não é cantada

Ellen Prince

       ellen princeImaginem um cenário: Uma mulher vai a uma festa se divertir, e em seguida um homem a aborda, diz que a achou muito bonita e que gostaria de uma oportunidade para uma possível aproximação, e ela diz não.  Minutos depois, ele se aproxima novamente, tenta tocar em seu rosto enquanto fala de forma insistente a mesma coisa que havia dito antes. A mulher está claramente incomodada com a situação. Na primeira abordagem, a mulher em questão recebeu uma cantada, um elogio. Mas na segunda, houve claramente um caso de assédio. Não, é não.

Assédio, segundo a cartilha da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, é a manifestação sensual ou sexual sem o consentimento da pessoa a quem se dirige. Esse tipo de abordagem é acompanhado de grosserias, constrangimentos, e propostas inadequadas que humilham e amedrontam. Já a cantada ou paquera, como citei no exemplo, é uma tentativa de criar um vínculo, sem impor nenhum tipo de medo ou angústia. Pra definir se uma abordagem se encaixa em assédio ou cantada, varia do sentimento da pessoa que foi o alvo, no contexto. De como ela se sentiu com tal tentativa de aproximação. Mas muitas vezes é difícil classificar sob essa ótica, pois nem sempre a própria vítima sabe a real diferença entre as situações.

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A ignorância

Eulina Lavigne

 

eulina lavigneTenho uma amiga querida que me diz que a ignorância é o que há de mais democrático nesse país. E pensando um pouco sobre essa frase, estudando e observando no meu dia a dia as relações humanas quero trazer uma outra possibilidade de pensar sobre a ignorância.

A palavra “ignorante” tem a sua origem no latim, IGNORANTIA,  derivada de IGNORARE que significa “não saber”.

O não saber, para mim, reforça a crença de que não possuímos o livre arbítrio, pois nos aprisiona e distancia da responsabilidade sobre os nossos atos. Principalmente quando o não saber é decorrente de atos que impedem o livre acesso ao conhecimento.

O não saber me faz acreditar que não sou livre, que Não posso, que Não tenho condições para. Seria isso uma democracia ou uma ditadura disfarçada de democracia? Não sei. Fica aqui o livre pensar.

Na visão esotérica a ignorância é a causa de todos os outros obstáculos. Quando a Alma humana se identifica com os pensamentos e desejos que cria, impossibilita a ampliação da sua consciência pois, não conhece nada melhor do que aquilo a que se prende e que supostamente sabe.

Quando ficamos presos ao nosso Ego, que é a estrutura que construímos ao longo da nossa vida, por acreditar que ele é quem vai sustentar permanentemente a nossa existência na terra, nos distanciamos da nossa Alma. Nos distanciamos do que é puro e permanente nessa nossa existência.

O Ego é formado por nossas crenças e valores, principalmente durante a nossa a infância, com os mandatos que recebemos, ouvindo por exemplo: “esse país não tem jeito” ou vivenciando experiências domésticas. Por exemplo, uma experiência onde o pai sempre suborna para conseguir o que quer, a criança pode construir a crença de que só se consegue algo subornando.

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Foto: José Nazal

Área totalmente plana às margens do Rio Almada, em Ilhéus, pretendida pelo Governo do Estado para a implantação do novo aeroporto, entre Sambaituba e o Jóia do Atlântico, que sofre uma agressiva invasão.

Área totalmente plana às margens do Rio Almada, em Ilhéus, pretendida pelo Governo do Estado para a implantação do novo aeroporto, entre Sambaituba e o Jóia do Atlântico, que sofre uma agressiva invasão.

Kauã e Iacina, uma encantada história de amor

Gerson Marques

gerson marquesQuando o português Pero  Magalhães Gândavo chegou a Lagoa de Itaípe em fevereiro de 1570, ficou completamente extasiado com a beleza do lugar, chamou de “mar de dentro” tamanha eram as águas da lagoa, sua  extensão e beleza.

Gândavo estava com Felisberto Lisboa, seu imediato auxiliar, oficial do exército português encarregado de lhe acompanhar, a viagem de Gândavo era uma missão de prospecção a serviço da Coroa de Sebastião I, o objetivo era registrar e relatar a vossa alteza, tudo sobre as terras de Santa Cruz, a mais nova e mais desconhecida descoberta lusitana, o Novo Mundo português.

A Vila de São Jorge dos Ilhéus já era habitada por duas dúzias de portugueses, uns oito padres e cinquenta e dois índios catequizados, foram eles que levaram Gandâvo e Felisberto até a Lagoa que os portugueses já chamavam de Encantada.

A viagem foi em parte a pé e depois em canoa, a lagoa era terra dos índios Tupinambás de comportamento imprevisível, no entanto, amigos dos padres jesuítas, que já andavam por aquelas paragens catequizando os ribeirinhos. Situada ao norte de Ilhéus umas três léguas, existiam na lagoa duas pequenas aldeias, uma com oito ocas e uns cem índios, contando as crianças, que se chamava  Patiti, e outra um pouco menor, chamada de Aldeia Pequena, viviam todos da pesca e caça, além dos roçados. Junto aos índios vivia também uma família mestiça, formada por um francês já idoso, que fora deportado e abandonado na costa por um navio corsário, trinta anos antes da chegada de Gândavo, casado com uma índia da nação Botocudo, tinham oito filhos entre eles um cego de nascença de nome Çaaci, moravam em uma choupana fora do núcleo da aldeia, também na margem da Lagoa, eram no entanto, integrados ao cotidiano dos demais índios da Aldeia Patiti.

A história que vou contar não está no livro “Tratado da Terra do Brasil, História da Província de Santa Cruz” que Pero Gândavo publicou depois que voltou a Portugal, trata-se do casamento da filha do Cacique da Aldeia Patiti com o filho do Cacique da Aldeia Pequena, me foi contada ao pé de ouvido por gente antiga que morou e morreu na Lagoa, que por sua vez ouviu de outros ainda mais antigos, uma história oral que será escrita pela primeira vez.

lagoa encantada (2)Desde criança o índio  Çaaci, já apresentava um comportamento diferente,  apesar de cego enxergava mais que qualquer um da aldeia, tinha a capacidade de saber onde estavam as pessoas e os bichos mesmo muito distante ou na escuridão da noite, dizia onde estavam os peixes no fundo da lagoa, conversava com as árvores de quem, dizia ele, recebia informações sobre o tempo e a saúde das pessoas, também falava com animais, que em sua presença tinha um comportamento dócil e manso, chamava qualquer ave do céu até sua mão, fui iniciado por um velho pajé ainda muito novo no complexo mundo espiritual dos Tupinambás, apesar de jovem era um curador reconhecido e procurado até pelos brancos, teria espantado os padres jesuítas ao curar um deles, em estado leproso que vivia isolado dos demais há muitos anos, usando somente água.

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“A fórmula do sucesso é ouvir o povo e trabalhar com amor e fé em Deus”, diz Rui Costa em Caravana pelo interior

PHOTO-2018-07-13-20-26-50“A grande maioria das propostas que vocês fizeram em 2014 virou realidade e, por quatro anos consecutivos, fomos o Governo que mais cumpriu promessas no Brasil. Agora, queremos repetir a dose. A fórmula do sucesso é ouvir o povo e trabalhar com amor e fé em Deus”. A frase é do pré-candidato à reeleição, Rui Costa, após a quarta plenária territorial do Programa Participativo de Governo (PGP), em Juazeiro, na noite desta sexta-feira (13).

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Antes de Juazeiro, Rui e os também pré-candidatos a vice-governador, João Leão, e senador, Jaques Wagner e Ângelo Coronel, estiveram em Paulo Afonso. Nos dois encontros, cerca de 1,5 mil militantes ouviram propostas de lideranças comunitárias, coordenadores de territórios de identidade, representantes de sindicatos, entre outros. “Esse é o ponto de partida para que vocês se organizem em grupos – presenciais e pela internet – e formulem propostas que vamos integrar ao plano de Governo que registraremos no TRE em agosto”, acrescentou o governador.

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A Caravana pela Bahia, que visa promover a escuta popular para construção do PGP, segue pelo interior do estado neste fim de semana. No sábado, Rui e comitiva estarão em Irecê, às 9h, e Miguel Calmon, às 17h. No domingo, será a vez de ouvir as demandas da região de Itaberaba, às 9h. “A Caravana também é digital e todo mundo pode colaborar com propostas no site www.pgpbahia.com.br”, destacou Rui.





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