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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Gerson Marques’

Após receber 50 mil visitantes em Portugal, o Chocolat Festival se consagra na primeira edição fora do Brasil

O Chocolat Festival Portugal, a primeira edição do evento na Europa, repetiu o sucesso das mais de 20 em solo brasileiro: 50 mil pessoas compareceram ao World of Wine (WOW), com a geração de 500 mil euros em negócios, o equivalente, hoje, a cerca de R$ 2,6 milhões.

 

Distribuído em quatro dias, o maior festival de chocolate e cacau da América Latina estreou no velho continente com 52 expositores de 11 países diferentes. O Chocolat Festival é uma realização da MVU Empreendimentos, detentora da marca para o Brasil e exterior, e do Grupo WOW, e contou com o apoio dos governos da Bahia e do Pará, Fieb e Sebrae, além de parceiros portugueses.

Marco Lessa com Alê Costa da Cacau Show Que fez uma palestra no evento e tem planos de investir na Bahia.

Marco Lessa  CEO do Chocolat Festival, destaca que “o Brasil vem sendo destaque nos principais eventos de chocolate do mundo, graças à visão dos governos da Bahia e do Pará, que contribuíram para mudar a imagem que o exterior tinha do país, visto apenas como produtor de amêndoas”.

Gerson Marques, do Chocolates Yrerê

“Passamos a produzir cacau e chocolate de qualidade e valorizar esse mercado consumidor. Chegar a Portugal é um passo fundamental para chegar o mercado europeu e isso se refletiu nos negócios que estão sendo realizado com redes de comercialização do chocolate do Sul da Bahia”.

Rogério Assunção, dos Chocolates Natucoa

De acordo com Lessa, a meta é internacionalizar o Chocolat Festival, chegando a um novo país a cada ano. “Com isso vamos levar o cacau e o chocolate para o mundo inteiro e ao mesmo tempo gerar um fluxo de turismo de experiência e já temos agendadas visitas dos presidentes das associações francesas de confeiteiros e de agências de viagens. Em 2023 já receberemos turistas  franceses”, afirma.

 

Marco Lessa   fez questão de agradecer o Governo da Bahia, através do governador Rui Costa, das secretarias de Desenvolvimento Econômico, Desenvolvimento Rural, Turismo, fundamental para que o projeto atingisse essa dimensão. Quero parabenizar também o governador eleito Jerônimo Rodrigues, que como secretário da SDR sempre apoiou o processo de  qualificação do cacau e do chocolate da região Sul e que agora com certeza ampliará esse apoio”.

Lessa também agradece à Prefeitura de Ilhéus, através do prefeito Mario Alexandre, que tem sido um apoiador do Chocolat Festival e da participação baiana no Salon em Paris.

 

Vejam o texto completo em

 

www.cacauechocolate.com.br

Sobre legalização da maconha

Gerson Marques

 

gerson marquesUma pessoa com grana no bolso, pode entrar em qualquer agência de um banco no Brasil e aplicar em maconha nos EUA, comprando fundo de ações da XP e outras, além de ganhar muita grana com a maconha legal dos americanos, geram empregos, renda e impostos, lá, para eles.

Um jovem branco de classe média, se pego com alguns baseados no bolso, no máximo, terá uma pena de trabalhos comunitários, e os pais vão colocar em um psicólogo… “más é apenas uma criança”…

Já, um jovem preto, da periferia, se encontrado com UM baseado de maconha, pode pegar até oito anos de prisão, e muitos estão presos, abarrotado presídios e virando mão de obra fácil, para grupos organizados como pcc.

A descriminalização da maconha, já práticada em vários países, não aumentou o consumo nem aumentou os problemas com consumidores, o resultado averiguado até agora, é a queda vertiginosa do tráfico e por consequência da violência.

A maconha sempre foi legal no Brasil, até os anos 40, tornou-se proibida, não porque era droga, más porque sua fibra o cânhamo é melhor que o algodão, para tecidos, e nos anos quarenta o algodão era o principal produto de exportação dos EUA, que, para impor seu produto ao mundo criou essa criminalização…

Uma das substâncias encontrada na maconha, o canabidinol, está causando uma revolução no mundo dos medicamentos. Aqui no Brasil, no entanto, grupos religiosos e políticos impedem a descriminalização, por motivos distintos, os religiosos, por dogmatismo, já entre os políticos, alguns estão à serviço do tráfico, os principais inimigos da descriminalização.

Gerson Marques é produtor de cacau e chocolate e agente cultural.

 

 

Encontro discute turismo pós-pandemia na Costa do Cacau

 

eixo 4

No “novo normal”, será tendência a busca por destinos e segmentos que ofereçam segurança sanitária, sem aglomerações de pessoas,  proporcione experiências autênticas e contato com a natureza ao turista. Neste cenário, o Turismo Rural surge como estratégia de desenvolvimento do turismo na recuperação após a pandemia.

Para a Costa do Cacau, assim como para outros destinos turísticos do Estado da Bahia que possuem ofertas de recursos naturais, o momento traz uma oportunidade de melhor trabalhar o potencial desses atrativos,  através da simplicidade, belezas, riqueza cultural e tranquilidade da vida no campo.

Para enriquecer o debate, a Eixo 4 – Soluções Inteligentes convidou quatro profissionais renomados,  Claudiana Figueredo, Marita Moura, Gerson Marques e Marco Lessa, que irão abordar pontos fundamentais relacionados ao tema, enfatizando os desafios e oportunidades do Turismo Rural, que surgem com a atual crise mundial.

A Webinar será nesta terça-feira, dia 26 às 17h00, e acontecerá na Plataforma Zoom.

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Senado aprova projeto de Coronel para Política Nacional de Incentivo à Produção de Cacau de Qualidade

 

cacau fino

A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, CRA, do Senado aprovou nesta 4ª feira, 5, o Projeto de Lei 4107/2019, que estabelece a Política Nacional de Incentivo à Produção de Cacau de Qualidade. O PL é de autoria do senador Angelo Coronel (PSD-BA), que considera prioridade do Congresso Nacional a revitalização da produção de cacau de qualidade na Bahia.

Angelo Coronel

Angelo Coronel

O cacau de qualidade é aquele em que o produtor possui o protocolo de colheita no ponto certo e da forma correta de fermentar e secar. A intenção do senador é recuperar a força que o produto já teve não apenas para a Bahia, mas também para o Brasil.

Na década de 1970, o país chegou a exportar cerca de um bilhão de dólares em produtos derivados do cacau, quando a produção chegou a 400 mil toneladas. Mas a praga conhecida como vassoura de bruxa fez com que a produção caísse para menos de 100 mil toneladas no início do século 21.

Após esse período difícil, a cultura do cacau na Bahia recuperou parte do fôlego e produz algo em torno de 120 mil toneladas, seguida de perto pelo Pará, segundo colocado em números de produção. “Hoje existem algumas empresas comprando o cacau de qualidade e pagando muito bem, mas ainda é um nicho de mercado pequeno”, conta o consultor agrônomo Silvino Kruschewsky Neto, de Ilhéus (BA).

Segundo Silvino, o cacau chega lá fora se realmente for de qualidade e reconhecido por alguns chocolateiros, e para aumentar essa participação no mercado externo, estão sendo organizados consórcios na região para unir produtores. Com a Política Nacional de Incentivo à Produção de Cacau de Qualidade, Angelo Coronel acha que o Brasil poderá atender à demanda mundial.

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Uma questão de justiça e reconhecimento

Gerson Marques

gerson marquesO prefeito Mário Alexandre está começando a colher os frutos de uma estratégia eficiente e bem montada em relação a saúde pública de Ilhéus.

É sempre importante lembrar que Mário herdou um caus completo na saúde da cidade. Quase todos os postos de saúde estavam fechados, alguns destruídos para reformas que nunca aconteceram, o Hospital Regional acumulava as demandas de dor de barriga a pescoço quebrado, em um cenário de guerra.

O SAMU com uma ambulância aos pedaços, sofria uma deterioração de equipamentos e desmotivação do pessoal, nem o telefone de emergência funcionava.

A Secretaria de Saúde no governo passado simplesmente havia deixado de alimentar os dados do sistema de Intranet do Ministério da Saúde, e a maioria dos programas estavam com os recursos cortados ou em vias de corte.

A saúde municipal frequentava as páginas policiais, e a população falava abertamente que o melhor hospital de Ilhéus era o aeroporto.

Ao assumir ficou evidente que a saúde seria a prioridade do governo, foi está a principal bandeira de Mário na campanha, inclusive por ser médico.

Nestes dois anos e meio, uma série de providências foram tomadas, recursos captados, a parceria com o Governo do Estado gerou resultados concretos como a inauguração do Hospital Costa do Cacau, que propiciou uma nova situação com melhora imediata nos atendimentos emergências e nas cirurgias eletivas.

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Quanto vale Moro?

 

Gerson Marques

gerson marquesAo divulgar “um acordo” com Moro, como motivo para sua indicação ao Supremo, Bolsonaro desmascara o juiz que fez política para fazer carreira ao arrepio da lei. Será o primeiro ministro do Supremo (se chegar lá), que não foi indicado pelo mérito do saber jurídico, mas por fruto de um acordo político.

 

 
Como todo acordo, as partes envolvidas deve ter algo a oferecer que interessa a outra parte, neste sentido, o que ofereceu Moro a Bolsonaro? Qual foi a moeda de troca tão valiosa para Bolsonaro pagar (tão caro), em duas prestações, com o ministério da justiça e depois uma vaga no Supremo?

 

 

 

É uma resposta que de tão óbvia parece auto explicativa, é visível a cabeça de Lula em uma bandeja de prata, até aí está fácil de entender, mas tem mais farinha no angu. O que fez Bolsonaro divulgar o acordo? E com tanta antecedência? Como diz o provérbio alemão do século passado “é nas entrelinhas do contrato que o diabo mora”.

 

 

Me arrisco a dizer que a divulgação do esquema, ou acordo como chamou Bolsonaro, desta vez não foi por diarreia verbal, típica do presidente, mas sim uma jogada bem pensada para amarrar de uma vez por todas o juiz de Curitiba ao seu governo.

 

 

Moro vem sendo cobrado por seus admiradores, inclusive na grande imprensa, sobre sua cumplicidade com as mazelas já expostas da família dos bolsonaros, o Queiroz, a intimidade com as milícias, o decreto das armas fragrantemente inconstitucional, e a retirada do Coaf de sua pasta, com aval de Bolsonaro no acordo com a bancada do centrão, é visível a inabilidade do ex-juiz para o tamanho do cargo.

 

 

Mas Moro é um homem cheio de ambições, no entanto é vazio de conhecimento e pobre de qualidades morais, capaz de fazer qualquer coisa para arrumar um lugar ao sol, neste acordo com Bolsonaro poderá até conseguir, mas será sempre visto como o personagem da famosa obra do escritor alemão Johann Wolfagang von Goethe, o clássico Fausto, sobre a figura de Dr. Fausto, homem que vendeu a alma ao diabo.

Chocolate de origem do Sul da Bahia conquista consumidores de São Paulo

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Na semana que antecede a Páscoa, com a tradição dos ovos de chocolate, São Paulo recebeu o Chocolat Festival, realizado de sexta a domingo na Bienal do Ibirapuera.  O evento que teve o apoio do Governo da Bahia, recebeu cerca de 20 mil pessoas e gerou R$ 5 milhões  em negócios, abrindo um novo e importante mercado para o chocolate de origem produzido no Sul do Estado. O setor  cresce 30% ao ano, com uma enorme demanda, em função da qualidade e   com teores de amêndoas que variam de 50% até 100% de cacau, num produto de grande valor agregado.

marco lessa

“A avaliação é altamente positiva. Passamos três anos  planejando o festival e como o cacaueiro também frutifica em três anos, chegou o momento de expandir e consolidar o chocolate de origem afirmou o coordenador do evento Marco Lessa”. “As marcas chegam a São Paulo de forma madura, com qualidade, embalagens atraentes”. “O resultado disso é que muitos consumidores disseram que não precisam mais comprar produtos premium da Europa, o que demostra a potencialidade dos nossos produtos  como negócio sustentável”, disse.

 

Durante três dias, além da Feira do Chocolate, com mais de 40 marcas de origem do Sul da Bahia, o festival teve atividades como o Fórum do Cacau, Biofábrica de Cacau, Cozinha Show, Bean to Bar (da amendoa ao chocolate), ChocoDay, Ateliê do Chocolate e Cozinha Kids, um espaço especial para degustação e elaboração de chocolates, que fez a alegria das crianças.

ATRAÇÃO DE NOVOS MERCADOS

gerson marques

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Henrique Almeida chocolat SP

Gerson Marques, que produz  o Chocolate Yrerê e também atua no setor de turismo rural, destaca que” Como primeiro festival em São Paulo do chocolate de origem da Bahia, ele cria condições para futuros eventos. Os produtores  estão muito satisfeitos com a exposição e as vendas realizadas e as perspectivas de novos negócios”. “Um sucesso de público e de negócios. Estamos chegando com força onde sonhamos e trabalhamos pra isso, que é o mercado paulista, que também pode ser a porta de acesso ao mercado internacional”, disse Henrique Almeida, do Chocolate Sagarana.

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Helen Schaly

leo maiaMarly Brito, que produz um mix  de café, cacau e chocolate, destacou “recebemos muita visitação durante os três dias e comercializamos a totalidade dos produtos, além de garantir vendas futuras”. “Essa é uma oportunidade de aproximar o chocolate de qualidade do público paulista, que passa a perceber de um produto de origem com alto teor de cacau para o chocolate comum”.       Helen Schaly, da Conschá Chocolate, que é produzido numa unidade na própria fazenda, em Itacaré.  Já Leo Maia, do Chocolate Maia,  afirmou  que “foi  muito proveitoso, com um ótima aceitação para nossos produtos, especialmente o mel de cacau, que é o nosso carro chefe”.

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Em junho, acontece em Ilhéus, o Festival Internacional do Cacau e Chocolat, o Chocolat Bahia, considerado o maior evento do gênero no país, que movimenta os setores de agroindústria, comércio, lazer, serviços e turismo.

Um dia de reflexão positiva sobre o cacau

Gerson Marques

gerson marquesHoje é o dia do Cacau, um momento de reflexão positiva para quem trabalha com esta fruta amazônica, considerada um dos alimentos mais nobres da humanidade, exatamente no memento que construímos com muitas mãos uma nova realidade em seu contexto.

 

 

 

 
O Sul da Bahia não é o berço do Cacau, mas é onde sua história moderna começou a ser escrita, na condição de agricultura. A cacauicultura é uma criação baiana de quase três séculos, apesar do cacau ter registros históricos com os Olmecas datada de dois mil anos AC. No Sul da Bahia o Cacau plantou uma civilização, com todas as mazelas e contradições dos modelos econômicos da colonização brasileira, foi um grande concentrador de riquezas nas mãos de poucos e deixou no rastro uma parcela significativa de pobreza e miséria, refletida em índices extremamente baixos de desenvolvimento social.
Por outro lado, promoveu a implantação de uma infraestrutura única para uma região do interior do Nordeste, fez surgir dezenas de cidades, vila e povoados, em especial as cidades de Itabuna e Ilhéus que são os centros econômico e político da zona cacaueira.

Cacau. Foto CNA BrasilPromoveu também o erguimento de uma civilização própria, ainda que inserida no contexto geopolítico da Bahia, a mesorregião cacaueira do Sul Baiano e seu litoral, chamado de Costa do Cacau, reúne características culturais, econômicas e geográficas distintas das demais áreas da Bahia, em algum momento denominada de civilização Grapiúna.

Existem diversos aspectos a serem estudados sobre a importância e significado do cacau nesta região, mas um extrapola em evidencias, trata-se de sua relação com a Mata Atlântica, o modelo Cabruca de condução da lavoura, que ajudou a salvar mais de quatrocentos mil hectares de florestas com relativo grau de preservação, situação de importância vital, visto que nesta região encontra-se uma das áreas de maior concentração de biodiversidade do planeta, onde chaga a coexistir mais de quatrocentas e cinquenta espécies diferentes de vegetais em um só hectare, classificado pela Conservação Internacional (CI), entre os cinco primeiros colocados na lista de “hotspots” do planeta.

A profunda crise econômica que se abateu sobre o modelo da cacauicultura regional, primeiro pela concorrência da África e depois pela contaminação com a Vassoura de Bruxa, levou os produtores de cacau do Sul da Bahia a se reinventarem, tornando-se produtores de chocolates “bean to bar e tree to bar”, cacau fino, cacau orgânico, e ampliando em muito as derivações do cacau em produtos que nem existiam comercialmente há alguns anos como o nibs, cervejas de cacau entre outros.

Hoje a região tem um olhar positivo e proativo em relação ao cacau, com profundas mudanças no modelo sócio econômico resultante da áspera realidade da forte crise, com o passar dos tempos, já são trinta anos convivendo com a Vassoura de Bruxa, ouve uma melhora no perfil da inclusão social, nos dados socioeconômicos como um todo e na diversificação da matriz econômica, na maior parte da região atualmente predomina a agricultura familiar como produtora de cacau, apontando também para uma diversidade produtiva, e forte cultura preservacionista e sustentável.

É de se esperar para os próximos anos impactos significativos deste novo modelo na economia regional, o cacau e todo seu entorno biodiverso entrou com força na academia, hoje, o Sul da Bahia tem duas Universidades Públicas, dois Institutos Federais de Educação, alguns Institutos estaduais, centros de pesquisas e muitas iniciativas privadas voltadas ao universo do cacau, chocolates e derivados, além da sinergia com outros seguimentos como turismo, agroindústria, cosméticos e movelaria.

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Gerson Marques é presidente da Associação dos Produtores de Chocolate do Sul da Bahia

Os galos e os holandeses

 

Gerson Marques

gerson marquesO galo de Manoel Ascanio  cocoricou três vezes, era o arauto do Sol, o título mais imponente na hierarquia do mundo dos galos, era dele a primazia de inaugurar o dia, status conseguido ao longo de muitos anos, madrugada após madrugada, até ter o peito forte e a garganta afinada para impor seu carcarejar[g1] , e ser respeitado pela galaiada da Vila.

O galo da viúva Maria Dolores, alguns quintais depois, era sempre o segundo, fazia a contra resposta ao primeiro e chamava o seguinte, assim, galo após galo e cada vez mais distante  todos cumpriam seu papel de tecer o amanhã.

O arauto reinava de cima do galho mais alto do pé de araçá, no quintal de Manoel Ascanio, atento ouvia orgulhoso tempos depois a resposta do galo mais distante, lá pelos quintais da ilha dos sapos, ai então, começava tudo novamente.

Pronto, estava decretado o fim do silêncio da alta madrugada, agora já era  boca do amanhecer,  quando nossas vistas ainda ver tudo escuro  mas os galos, com olhos de galos já enxergam os primeiros raios do sol em um horizonte que ainda nem existe.

Contrariado, Manoel Ascanio levantou da tarimba meio cambaleante, arrastou os pés no chão frio de terra batida, caminhou com dificuldade no escuro em direção a porta do fundo que não passava e um pano velho, seguiu em meio do mato manso do quintal até debaixo do pé araçá, deu bom dia pro galo, baixou as calças e começou a mijar, lembrou do tenebroso sonho que teve há pouco, a morte lhe chegava sem avisar na forma de fogo e ferro, partia seu corpo em milhares de pedaços e sua alma atordoada não sabia para onde ir, tudo tão rápido como piscar dos olhos, teve medo e frio, com esforço afastou o pensamento ruim da cabeça e lembrou dos tempos de criança, nos anos da invasão dos sapos, quando mijava ali mesmo debaixo do pé de araçá, derrubando um por um com seu mijo de rapaz sadio, te tanto praticar desenvolveu uma técnica de lançar jatos intermitentes e fortes como uma bala de canhão, sorrio em silêncio quando comparou com seu mijo fraco e gotejando do homem velho que se tornou,  estava absorto nestes pensamentos urinários quando ouviu um barulho tão forte como o fim do mundo.

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Chocolat Bahia atrai 65 mil visitantes e movimenta R$ 15 milhões em negócios

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O Festival Internacional do Chocolate e Cacau, que na sua primeira edição teve dez estandes e três marcas de chocolates locais, chegou à sua 10ª edição com 120 expositores e 40 marcas regionais de chocolate de origem. Encerrado neste domingo (22) em Ilhéus, recebeu cerca de 65 mil visitantes e movimentou  R$ 15 milhões em negócios, incluindo, além do próprio evento, a ocupação da rede hoteleira, com 85% de ocupação durante e festival comércio, lazer e serviços.

marco lessa

“Decidimos apostar na produção de amêndoas de cacau de qualidade e de o chocolate de origem, com alto valor agregado. O festival é uma espécie de vitrine, que está dando um novo impulso à economia regional”, destaca Marco Lessa, o coordenador do Chocolat Bahia. Para ele, ”é necessário investir na educação, com inovação, modernização, empreendedorismo, economia criativa. Estamos rompendo um paradigma de décadas, deixando de ser apenas geradores de commodities e chegando ao produto final, muito mais rentável, como o chocolate”.

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Chocolates de origem

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O produtor Henrique Almeida, que já comercializa a produção no Brasil e no exterior, afirma que “com a consolidação do pólo chocolateiro, os desafios são a manutenção e aprimoramento da qualidade e convencer as pessoas a consumirem o chocolate premium, que não é apenas mais saboroso, mas também mais saudável”, afirma.

Chocolate e turismo

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Durante o festival, foi lançada oficialmente a Rota do Chocolate. A primeira estrada temática da Bahia compreende fazendas de cacau,  fábricas de chocolate, áreas preservadas de Mata Atlântica, casarões históricos e gastronomia, às margens das rodovia Ilhéus-Uruçuca e Jorge Amado, que liga Ilhéus a Itabuna. Os segmentos envolvidos estão passando por processos de capacitação e captação de negócios, através de parceria com o Sebrae. Entre as fazendas abertas à visitação estão Provisão, Riachuelo, Capela Velha, Yrerê e o pioneiro Chocolate Caseiro de Ilhéus.

josé humberto

O operador de turismo José Humberto Sá Nery vê uma ampliação no mercado do turismo. “Os turistas já estão optando por passeios que incluam a gastronomia e fazendas onde se fábrica o chocolate de origem. É um novo mercado que surge graças ao festival”, afirma.

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“Curtimos praias belíssimas, conhecemos o Bataclan, o Vesúvio, a Casa Jorge Amado e pudemos saborear o verdadeiro chocolate. Vamos voltar outras vezes”, disse a advogada paulista Vanessa Souza Campos, que foi a Ilhéus acompanhada do marido e dos dois filhos.

gerson marques

O presidente da Associação dos Produtores de Chocolate do Sul da Bahia, Gerson Marques, apostou na produção de chocolates e no turismo rural. Ele recebe cerca de 2.500 turistas por ano na Fazenda Yrerê, às margens da Rodovia Jorge Amado. “As pessoas começam a se identificar com as nossas marcas de chocolate e ainda há muito que avançar, porque somos cerca de 50 produtores de chocolate num universo de 30 mil produtores de cacau”, diz.

 





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