Novembro é o Mês Nacional do Júri e mais de 300 casos de homicídio denunciados pelo Ministério Público estadual estão previstos para julgamento na Bahia.  Promotores que atuam em diversas comarcas participarão dessa mobilização, que busca intensificar os julgamentos dos crimes dolosos contra a vida em todo o Brasil. No estado, serão realizadas sessões em 52 comarcas.

A Conselho Nacional de Justiça esclarece  que este melhor andamento às ações penais visam por fim à impunidade “que tanto incomoda a sociedade” e aplicar a punição de réus que forem condenados pelos conselhos de sentença.  O coordenador do Núcleo do Júri do MP baiano, Davi Gallo, diz que as sessões possibilitam a instituições como o Ministério Público a apresentação de resultados mais efetivos à sociedade. “Fala-se muito em homicídios, pouco se diz sobre as condenações”.

“Podemos mostrar à população que a Justiça está julgando”, afirma, lembrando que a acusação é função do MP. Para Davi Gallo, a impunidade é um dos fatores que influenciam o aumento do número de homicídios.  O número de júris programados para este ano é superior ao de 2016, quando 227 sessões foram agendadas e 203 realizadas. Esse total colocou a Bahia em quarto lugar no mapa dos julgamentos agendados e realizados.