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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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Tempos Modernos de Antigamente (II)

Casal e filho mortos em briga de sócios em São Paulo são sepultados na Bahia

além de ladrão, o sócio era também assassino (foto: Blog do Anderson)

Foram sepultados neste sábado (1º) em Vitória da Conquista os corpos de um casal e uma criança de um ano e oito meses mortos a facadas na cidade de Itapecerica da Serra, no interior de São Paulo, na última quarta-feira (29).

De acordo com a polícia, o crime aconteceu em razão de uma briga por dinheiro. Rogério Lima Santos, de 27 anos, Eliene Souza Oliveira, também de 27, e os dois filhos estavam em casa quando Everaldo Santos da Silva chegou ao local para falar com Rogério que, segundo o suspeito, desviou dinheiro da loja da qual eram sócios, o que teria provocado o crime. Outra filha do casal, de 4 anos, também ficou ferida. Ela passou por uma cirurgia e está internada em estado grave.

O casal tinha outro filho de 10 anos que estava na escola no momento do atentado. Informações do Blog do Anderson.

Uma homenagem ao saudoso Roberto

A revista Veja desta semana, como era de se esperar, traz um a torrente de homenagens a seu diretor presidente Roberto Civita.

Fartura de elogios como visionário, defensor da liberdade de expressão, homem comprometido o Brasil e os brasileiros e por ai vai.

Este blog associa-se à Veja e publica uma singela homenagem ao já saudoso Roberto e por extensão à revista. O vídeo é de 2010, mas se mostra atualíssimo.

Embasa abre inscrições para estágio

A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) iniciou as inscrições para o programa de estágio. Os interessados têm até o dia 21 de junho para se candidatar a uma das 80 vagas oferecidas em Salvador e outros 13 municípios baianos, nos níveis técnico e superior.

Para concorrer, os estudantes precisam pelo menos 50% do curso concluído e média global igual ou maior que 6,0 no histórico escolar. O estágio tem duração de um ano, sem possibilidade de renovação.

A Embasa definiu duas modalidades de inscrição, de acordo com o município em que desejam atuar. Para as vagas de Salvador, Simões Filho, Candeias, Camaçari e Alagoinhas os estudantes participarão da seleção na modalidade de edital, que está disponível no site do IEL, Instituto Edivaldo Lodi (IEL). A efetivação da inscrição deve ser via e-mail para ielembasa@gmail.com, seguindo as instruções contidas no edital.

Já os interessados nas vagas para os municípios de Barreiras, Paulo Afonso, Senhor do Bonfim, Caetité, Itabuna, Vitória da Conquista, Santo Antônio de Jesus e Feira de Santana participarão da seleção na modalidade de captação de estudantes.

Neste caso, devem se inscrever no site do IEL, de acordo com a localidade escolhida e entrar em contato por telefone com uma das unidades do instituto, demonstrando interesse em participar especificamente da seleção da Embasa.

Crônica de um rio que pede socorro

José Bastos não foi apenas um dos principais personagens da história centenária de Itabuna e nem é somente o nome de uma praça no centro da cidade.

Foi, também, um poeta talentoso, que ao lado de Telmo Padilha e Valdelice Pinheiro, rendeu em prosa e verso uma homenagem a um rio:

“Do Cachoeira escutando os bravios rumores/Como a Iara gentil destas águas profundas!/Oh! Como sou feliz e me sinto orgulhoso/ De um dia ter nascido em seu seio faustoso/Sob o esplendor de um céu de beleza tão rara”.


De José Bastos e, um pouco mais recentemente, de Telmo e Valdelice pode se dizer que, além da paixão desmesurada por Itabuna, viveram num tempo de bravios rumores, iaras gentis e águas profundas de um rio que transbordava vida, inspirava poetas, alimentava as pessoas com seus peixes fartos e garantia o sustento de lavadeiras e areeiros.

Um rio que, lá se vai mais de um vai um século, testemunhou caudaloso e silente (aqui, justas referências a Telmo Padilha e Valdelice Pinheiro) o nascimento de uma cidade, Itabuna, como décadas antes testemunhara o surgimento de uma vida, Tabocas, brotada às suas margens generosas.

Não é de todo exagerado dizer que a Itabuna metrópole, cidade de braços abertos, espírito empreendedor pairando sobre ela e que a despeito de eventuais crises cíclicas não para de se desenvolver, é filha desse rio, que serpenteia entre matas, divide/une as duas partes da cidade e segue seu caminho ao encontro da imensidão do mar.

Filha ingrata, diga se de passagem!

Ao longo das últimas três décadas, com o acentuado e desordenado crescimento de Itabuna, o Rio Cachoeira vem passando por um processo de deterioração que praticamente o transformou num imenso e fétido canal de esgotos. No trecho urbano de Itabuna, as matas deram lugar ao lixo.

Esse misto da falta de responsabilidade dos órgãos públicos e da falta de consciência da população transformou o antigo rio vivo, num rio quase morto, a implorar por um socorro que não vem.

Se nos tempos centenários a cidade precisou do rio para nascer, agora é o rio quem precisa da cidade para não morrer.

Enquanto ainda há tempo de evitar que ele morra…

É preciso que se olhe para o Rio Cachoeira, patrimônio que a centenária Itabuna insiste em maltratar.

Não com o olhar de piedade ou de indiferença, mas com o olhar, e principalmente com o compromisso, de quem sabe que é preciso agir agora para salvar o Rio Cachoeira.

O nosso rio.

 

A voz do patrão

Sempre que converso com meus companheiros de profissão sobre liberdade de opinião ou jornalista escrever o que bem entende no veículo de comunicação em que trabalha, me vem à memória uma historinha ocorrida nos tempos em que jornal era feito na linotipo e revisor, a exemplo de juízes de futebol, tinha duas mães, visto que quando achavam um erro, era preciso compor a linha inteira da página no chumbão.

Pois bem, a tarde seguia modorrenta naquele diário da cidadezinha do interior, quando, o jornalista, sem assunto para escrever o editorial do dia seguinte, perguntou ao dono do jornal se ele tinha alguma idéia.

Mais preocupado com o parto da bezerra, o que é até pertinente em se tratando de um jornal de cidade interiorana, o sujeito respondeu:

-Escreve aí sobre Jesus Cristo…

E o jornalista, sem titubear:

-Contra ou a favor, chefe?





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