:: 1/set/2012 . 16:24
TV CABRALIA E O BANHO DE COCA COLA
A inauguração da TV Cabrália, em dezembro de 1987, não apenas levantou a auto-estima de Itabuna (afinal, tratava-se da primeira emissora de televisão numa cidade do interior do Norte/Nordeste, o que não era nem é pouca coisa), como produziu situações que hoje parecem lenda, mas que à época eram rotineiras.
Ainda não havia a global TV Santa Cruz, que só seria inaugurada um ano depois, e a Cabrália reinava soberana. E eu, que nem sabia como funcionava uma emissora de televisão, fui guindado à condição de gerente de jornalismo, pela extrema generosidade de Nestor Amazonas. Não sei quem foi mais maluco: ele, por me nomear, ou eu, por aceitar o cargo.
Segue o bonde…
Para se ter uma idéia do que a televisão representava, até eventos importantes eram marcados de acordo com a disponibilidade da equipe de jornalismo fazer a cobertura, para a devida veiculação nos telejornais.
É claro que não faltavam pedidos inusitados, que a gente não sabia se achava graça ou se mandava o sujeito pra puta que pariu.
E não é que um pai cismou que a equipe da Cabrália teria que cobrir a festa de aniversário da filha? Era o presente que ele havia prometido à pimpolha e ligava todo dia pra perguntar se a gente iria mesmo.
Não adiantava explicar que aquilo era impossível, alegar que se cobríssemos a festa da filha dele teríamos que cobrir outros tantos aniversários e por extensão, batizados, primeira comunhão, casamentos, velórios e quetais.
Resolvi apelar e pra me livrar do sujeito disse que se ele enchesse uma banheira com Coca Cola e colocasse a filha dentro, a gente iria fazer a cobertura do aniversário.
Pronto, dessa mala estamos livres.
Livres? No dia seguinte, véspera do tal aniversário, o cara me liga e diz que havia comprado Coca Cola suficiente para encher uma banheira e dar um banho de refrigernte na filhota.
Não sei se além de chato, o cara era um gozador e resolveu sacanear comigo. Ou se era só chato mesmo e realmente ia dar um banho de Coca Cola na filha, só pelo prazer de vê-la na telinha da Cabrália.
Na dúvida, preferi ficar na dúvida mesmo.
O aniversário, com ou sem banho de Coca Cola, permaneceu para sempre no anonimato
Itabuna e Ilhéus terão centros de Referência de Atendimento à Mulher
Mais nove centros de Referência de Atendimento à Mulher (Cram) foram anunciados pela secretária de Políticas para as Mulheres, Lúcia Barbosa, durante a terceira etapa do ciclo de encontros para discutir o novo Pacto de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres.
O evento reuniu, no Hotel Vilamar, no bairro de Amaralina, em Salvador, representantes de serviços especializados de todo o estado. Já existem 19 CRAMs na Bahia e o investimento de R$ 2,5 milhões nas novas unidades será realizado até o final de 2013.
De acordo com o Mapa da Violência divulgado em 2012, que apresenta dados relativos ao ano de 2010, a Bahia ocupa o 6º lugar em assassinato de mulheres. “Fazer a nossa repactuação, já que a primeira adesão foi em 2008, é uma sinalização do Governo do Bahia para o governo federal, de que nós queremos continuar fazendo este enfrentamento à violência contra as mulheres”, enfatizou Lúcia Barbosa. De acordo com ela, o próximo passo será reunir os conselhos municipais para, até o final do ano, fazer a repactuação.
De 2007 até agora, o número de centros de Referência de Atendimento à Mulher subiu, na Bahia, de dois para 19. Lúcia Barbosa informou que são órgãos onde a mulher deve reportar todo tipo de violência que sofreu. “A partir daí, ela tem diversos atendimentos e já sai com encaminhamento, seja para a Deam, defensoria, Ministério Público.O centro é fundamental, a primeira porta que a mulher precisa bater”.
Os equipamentos serão implantados nos municípios de Ihéus, Jacobina, Santa Maria da Vitória, Camacã, Itaberaba, Teixeira de Freitas, Porto Seguro, Barreiras e Itabuna.
CLAUDIA AGULHÃO NÃO ABRE MÃO DE ROBALOS
Bem humorado como é, o baiano não ia perder a piada.
Desde que a deputada estadual e candidata a prefeita de Porto Seguro, Claudia Oliveira, flagrada num vídeo dizendo que iria fazer uma ponte e desviar “um bilhão” , se justificou dizendo que estava se referindo ao peixe agulhão, a cidade ganhou uma nova moeda.
Sai o Real e entra o Agulhão, moeda muito mais valorizada.
A conversão é simples: 69 agulhões e 50 robalos significam 69 reais e 50 centavos.
Em homenagem à deputada-candidatas, ninguém abre mão de “robalos”
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