A importância da audiência pública do Ibama para a apresentação do EIA/Rima do Porto Sul, que acontece no próximo dia 29, no Centro de Convenções de Ilhéus, foi destacada pelo governador Jaques Wagner. Segundo ele, a audiência é uma oportunidade para esclarecer a população sobre todos os detalhes do projeto, e “mostrar que o Porto Sul é fundamental para Ilhéus, Itabuna e toda a região, aliado à Ferrovia Oeste-Leste e ao gasoduto da Petrobrás, que traz o gás natural. Com isso,  teremos a infraestrutura, o porto, o novo aeroporto e energia do gás natural”.

         Wagner afirma não ter duvidas que , além da Bamin, que vai exportar minérios pelo porto, várias outras empresas, inclusive de outros estados, vão utilizar o Porto Sul. Será um porto de grande calado, para embarcações modernas, colocando o Sul da Bahia com um dos grandes centros portuários no mundo. “Poderemos exportar grãos, algodão e minérios do Oeste Baiano e importando insumos. Vamos deixar pronta uma infraestrutura que vai garantir a chegada de novos investimentos e de novas indústrias, gerando mais empregos para a população”, ressalta.

          O governador diz que toda a equipe de governo que está envolvida na implantação do Porto Sul e integrantes do Governo Federal estarão presentes à audiência,  para  reforçar a importância do Porto Sul. Segundo ele, “existem outros operadores portuários no país que não tem interesse que a Bahia se credencie com um porto moderno aliado a uma ferrovia, porque as cargas que hoje saem do nosso estado e hoje vão para outros portos passarão a ser embarcados aqui mesmo”. “É claro que existe uma disputa comercial e temos que estar atentos a isso,  porque a região toda já abraçou a proposta da Ferrovia Oeste Leste e do Porto Sul’, afirma.

            Ele faz questão de ressaltar que tudo será feito dentro dos padrões ambientais. “A ferrovia e o porto não prejudicarão outras atividades como o turismo e o cacau, ao contrário, elas se complementam, a exemplo de portos do mundo inteiro, que estão até mais próximos de áreas urbanas ou zonas agrícolas. Essa é uma luta desde que fui ministro do presidente Lula, que continuou como governador e que agora está se concretizando”, diz o governador.