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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 30/jun/2010 . 14:22

Papai do Céu castiga

Depois do inconfundível “puta que pariu” captado pelas camêras de televisão no jogo
Brasil x Chile, Kaká, que faz pose de bom moço, ganhou uma versão bad boy no youtube.

Meio bobinha, mas vale conferir…

A dor de mãe, o filho morto e o cachorro que não pensa


Se uma imagem vale mais do que mil palavras, como diz o chavão, ainda que uma palavra possa também valer mais do que mil imagens, só há uma palavra que talvez traduza a foto de Oziel Aragão: dor.

A dor de uma mãe impotente diante da morte brutal do filho único, um jovem de apenas 18 anos, executado com 20 tiros, na porta de casa.

Quase um tiro para cada ano da breve vida do rapaz.

Como têm sido breves as vidas dos nossos adolescentes e dos nossos jovens, abatidos em pleno vôo pela brutalidade, empurrados pela falta de oportunidades para a estrada invariavelmente de mão única das drogas e da marginalidade.

Sim, o jovem assassinado tinha envolvimento com o tráfico de drogas e sua morte, pela forma como ocorreu, tem todas as características de vingança.

Mas, o que chama a atenção e nos remete a uma reflexão não é necessariamente o corpo ensangüentado e sem vida, estendido no chão.

É o desespero, indescritível, da mãe diante do filho que se foi precocemente.

Ela, na sua dor que dói em todos nós, reflete um pouco da dor de tantos pais e tantas mães que vêem, impotentes, seus filhos queridos se desviarem para o caminho errado, não raramente por falta de oportunidades de seguirem o caminho certo.

Reflete a dor de todos os que não caem na armadilha simplista de que se trata de um marginal a menos, porque poderia haver sim um marginal a menos se esse e tantos jovens não tivessem, primeiro no consumo de drogas e depois no tráfico e seus sub-produtos, a saída para a exclusão em que quase sempre vivem.

A dor da mãe, que a foto faz doer ainda mais, é daquelas coisas que desmontam qualquer teoria simplista, porque não se trata de um simples caso de polícia (ou da falta de polícia) e sim de algo mais amplo.

Que passa, necessariamente, pelo comprometimento das autoridades e de toda a sociedade, para que habitemos uma cidade, um estado, um país e um planeta onde a desigualdade não empurre tantos jovens para a carnificina.

Nem produza cenas como a dessa mãe diante do filho morto, em que um jovem tenta amparar a mulher e um cachorro, se inteligência tivesse, certamente estaria a conjeturar quem são os verdadeiros animais.

AH, MOLEZA!!!


O Brasil está a três jogos do hexa-campeonato mundial de futebol.

Simples assim?

Simples assim.

Mas, o Brasil está jogando um futebol que justifique tanto favoritismo?

Não está, mas o atalho obtido pela Seleção Brasileira a partir do primeiro lugar em seu grupo tornou mais simples a chegada à decisão do título. E, numa final, a camisa amarela pesa contra os adversários.

Enquanto Inglaterra, Alemanha, Argentina, Espanha e Portugal se engalfinharam e se mataram ou estão se matando no meio do caminho, o Brasil pegou um Chile que apenas confirmou a freguesia, pega a Holanda e terá Uruguai ou Gana nas semifinais, só para então enfrentar alguém que conta.

Ah, então a Holanda não conta?

A Holanda conta sim, será certamente o adversário mais difícil enfrentado até agora. Tem dois craques como Robbin e Schnneider, joga um futebol eficiente e trocou aquele jogo encantador de seus anos dourados pela eficiência e a busca do resultado.

Mas, pragmatismo por pragmatismo, não há nada mais pragmático do que o time de Dunga.

Um time com Kaká decisivo mesmo sem jogar metade do que pode, com Robinho vivendo de lampejos, com Luis Fabiano achando os gols providenciais e com uma defesa super-segura, está fazendo o suficiente para ganhar a Copa e tudo indica que vai ganhar.

Pode até se afirmar, com inteira justiça, que a Argentina de Maradona e de Messi tem mais time. E tem mesmo.
Ou que a Alemanha tem um jogo mais letal. E tem mesmo.

Mas se algum deles chegar à final, chegará carregando o peso de jogos de arrebentar o corpo e alma, enquanto o Brasil, passando pela Holanda, terá uma vidinha mais tranqüila para buscar o hexa.

Portanto, faltam só três jogos para o hexa.





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