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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 28/jun/2010 . 17:36

E O FREGUÊS COMPARECEU DE NOVO


Brasil 3×0 Chile. Todo mundo dizia que o Chile era freguês. E como bom freguês do Brasil, o compareceu e foi de uma gentileza que até Dunga, o dono do boteco, sorriu agradecido.

Jogo fácil. Kaká ainda não é o Kaká mas jogou bem, Luis Fabiano deixou o dele e Robinho, acostumado a andar de Ferrari, BMW e Jaguar nas ´oropas´, finalmente pilotou seu golzinho.

A se lamentar apenas a suspensão de Ramirez, que não pega a Holanda.

E quando a gente lamenta a ausência de Ramirez é que se tem a noção do que significa agüentar um Felipe Melo com a camisa da seleção.

Enfim, faltam apenas três jogos para o hexa e para Dunga repetir a frase mãe dessa Copa:

-Cala a boca Galvão!

NEM PRECISOU DE BATMAN E ROBIN


Holanda 2×1 Eslováquia. Robben nem precisou de seu primo distante Robin (o amiguinho do Batman) e de seu tio-avô Robin Hood.

Resolveu o jogo sozinho e a Holanda ganhou mais uma, a quarta seguida, garantindo vaga para as quartas de final.

O 2×1 é engonoso. A Holanda fez 2×0 e só tomou um gol quando já estava cozinhando o jogo, pensando no Brasil.

De novo, uma Holanda mais eficiente do que mágica.

Como é mesmo que se diz “Era Dunga” em holandês.

UM VELHO FREGUÊS


O Brasil pega o Chile daqui a pouco.

Vai encarar um velho e bom freguês e tem tudo pra avançar às quarta de final.

3×0 ou 4×1 fica ao gosto do freguês

Quando o gol vira apenas um detalhe


A Alemanha vencia a Inglaterra por 2×0 e ensaiava uma goleada. Os ingleses diminuíram e, algo raro, os alemães se descontrolaram. Aí, Gerard acertou um chute de fora da área, a bola bateu no travessão e ultrapassou em cerca de meio metro a linha do gol: 2×2.

Que 2×2? O auxiliar não viu que a bola entrou, o jogo seguiu e no segundo tempo, diante da necessidade da Inglaterra partir para o ataque, a Alemanha voltou a ser a Alemanha e em dois contra-ataques mortíferos, enfim selou a goleada: 4×1.

É de se supor que, valido o gol de empate, a história do jogo e da Copa poderia ser outra, embora a Alemanha tenha muito mais time do que a Inglaterra.

O México jogava como gente grande diante da badalada Argentina, havia colocado uma bola na trave e perdido um gol inacreditável. Os argentinos, enfim, enfrentavam um time que não tremia diante deles.

Até que num lance mais de garra do que de talento, o goleiro mexicano rebateu um chute de Tevez. A bola caiu nos pés de Messi, que devolveu para o companheiro, que ainda olhou para o auxiliar do árbitro, antes de cabeçear para o gol. Um daqueles impedimentos escandalosos, que até cegos enxergam.

Então, o gol não valeu?

Valeu sim e, com os nervos mexicanos em frangalhos, a Argentina tratou logo de enfiar 3×0 e liquidar a fatura, restando ao México o chamado gol de hora: 3×1.

Igualmente, é de se supor que, mantido o 0x0, o México poderia ter vencido e também mudado a história do Mundial, ainda que a exemplo da Alemanha, a Argentina tenha muito mais time do que o México.

Dois jogos de oitavas de finais da Copa do Mundo, dois lances capitais, que poderiam ter sido evitados caso a FIFA, essa e entidade que se julga acima do bem e do mal, aderisse às tecnologias que permitem determinar se a bola entrou ou não no gol ou tirar a dúvida sobre impedimentos.

Afinal, para que servem às dezenas de câmeras espalhadas pelo gramado, que permitem identificar até o suor dos jogadores? No caso da bola entrar ou não, um reles chip resolveria o problema.

A FIFA alega que é essa emoção proporcionada pela possibilidade do erro humano é que torna o futebol mais atraente.

Errado.

O futebol se tornou o esporte mais popular do planeta porque é um jogo simples e acessível a todos. Basta uma bola, duas traves, um campinho improvisado e pronto.

E se tornou um esporte de massas, por conta do surgimento de craques com Freidenreich. Leônidas da Silva, Puskas, Di Stefano, Garrinha, Beckenbauer, Cruijff , Maradona e o maior deles, Pelé.

E, embora ainda apaixonante, perdeu a arte quando se transformou num monumental negócio.

Se a única emoção que resta é o erro grotesco que muda a história do principal evento esportivo do planeta, é melhor que se abram as portas para as novas tecnologias.

Não há emoção no erro. Principalmente para quem é vítima dele.





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