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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

novembro 2009
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:: nov/2009

Papai Noel e políticos honestos existem?


Quando a gente pensa que já viu tudo na política, sempre aparece mais alguma coisa para ser vista,

Quando se acha que chegamos ao limite do lamaçal, aparece ainda mais lama.

As cenas do governador de Brasília, José Roberto Arruada, do DEM, recebendo dinheiro desviado dos cofres públicos são uma daquelas coisas que causam asco.

Nas imagens, Arruda recebe um pacote de notas que somam cerca de 100 mil reais. Gato escaldado, diz ao homem que lhe entregara o dinheiro que era melhor que o pacote fosse entregue em outro local.

Sabe como é, alguém poderia estranhar vê-lo saindo com aquele embrulho e…

Depois, escaldado, mas faminto, pede que o assessor arrume uma sacola de compras para colocar o dinheiro.

Gatuno, chega a se afundar no sofá, enquanto espera a sacola providencial, que segundos depois a imagem flagra sendo discretamente levada por outro assessor.

Pronto, ninguém vai estranhar mais nada, afinal trata-se de um assessor anônimo saindo com uma inocente sacola.

O “filme” em questão é apenas a ponta do iceberg do mais recente -e com certeza não o último- escândalo da política brasileira.

O esquema envolve desvio de dinheiro para campanhas eleitorais, pagamento de propina em troca de apoio político e enriquecimento ilícito. Além de, no caso de Brasília, chantagem com as gravações feitas sem que os envolvidos soubessem que estavam sendo filmados.

Embora muitos deles sorriam, com a cara de pau peculiar dos salteadores dos cofres público.

Já tivemos o mensalão do PT, o mensalão do PSDB e agora temos o mensalão do DEM, sinal de que a corrupção que parece entranhada no sistema político não respeita matiz partidária.

É um mal crônico e incurável, que gera como subproduto perverso milhões de pessoas sem acesso aos serviços básicos e projetos de inclusão, porque o dinheiro escorre farto pelo ralo insaciável do propinoduto.

Um mal agravado por outro subproduto, que atende pelo nome de impunidade. Passado o estupor geral, surgido outro escândalo, cessados os holofotes, tudo termina sem que ninguém seja punido.

E a vida segue no país do dinheiro na cueca, do dinheiro nas meias, do dinheiro na caixa de sapatos, do dinheiro na sacola de compras, do dinheiro invisível a engordar contas secretas para gerar mansões, carrões e vidas luxuosas; enquanto o povaréu se equilibra no salário curto e suado para pagar as contas.

Tem mais: na impossibilidade de brigar com as imagens, impera a mais deslavada sem-vergonhice para explicar o inexplicável.

Não é que José Roberto Arruda saiu-se com a explicação de que o dinheiro colocado na sacola seria destinado para a compra de panetones e cestas de Natal para famílias carentes!

Enfim, o sujeito querendo bancar o Papai Noel dos pobres e essa gente maldosa achando que ele é um corrupto.

Que ignomínia!

Blague à parte há de se convir: é mais fácil acreditar em Papai Noel do que em político honesto.

Em nome de Deus, parem!


O padre José Carlos Lima dedicou boa parte de sua vida a um trabalho edificante: recuperar e ressocializar adolescentes que cometeram ato infracional.

Através da Fundação Reconto, semente plantada em Canavieiras e que frutificou em unidades em Ilhéus, Itabuna, Eunápolis, Porto Seguro e Teixeira de Freitas; permitiu que centenas de adolescentes deixassem de ser encaminhados para instituições em Salvador, que em vez de recuperar, funcionavam quase como escolas do crime.

A aplicação das chamadas medidas socioeducativas, determinadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, tiveram no padre José Carlos um entusiasta incansável, a ponto da experiência da Fundação Reconto ser levada a outras regiões do Estado.

São inúmeros os casos de adolescentes que, atendidos pela Fundação Reconto, voltaram aos estudos, aprenderam uma profissão e hoje estão inseridos no convívio social.

O padre José Carlos Lima era também um religioso querido pelos fiéis das paróquias por onde passou: Itabuna, Potiraguá, Canavieiras e Buerarema, onde estava atualmente.

Uma pessoa alegre, com um jeito especial de pregar a palavra de Deus. Um ser humano solidário, na sua fé e no seu compromisso social com as pessoas mais humildes.

Padre José Carlos tinha uma vida inteira pela frente.

Tinha.

Numa manhã de sol de sexta-feira igual a tantas outras sextas-feiras, o destino do padre José Carlos bateu de frente com um caminhão.

Vamos eximir aqui o destino de qualquer culpa.

O carro que o padre José Carlos dirigia bateu de frente com um caminhão que transportava madeira, num trecho da rodovia BR 101 entre Itabuna e Buerarema.

A violência do choque foi tamanha que o caminhão tombou.

O padre morreu na hora.

Mais uma vítima, entre as tantas vítimas diárias, de um trânsito violento, que mata mais do que a mais sangrenta das guerras.

Com a pista em ótimas condições, tudo leva a crer que o acidente foi provocado pela imprudência.

Uma imprudência que mata e espalha feridos aos borbotões, muitos deles incapacitados para sempre.

É inadmissível que, a despeito de tantas vítimas, as pessoas não se conscientizem de que o carro não é uma arma letal, que é preciso dirigir com prudência, respeitando as leis de trânsito e evitando riscos que, em muitos casos, se tornam fatais.

A vida, esse dom precioso e nem sempre valorizado, não pode nem deve esvair-se dessa maneira, gerando dor e tristeza entre familiares e amigos.

Em nome de Deus, parem!

Mais um título de (in)glória


Não bastasse a confirmação do tricampeonato brasileiro de incidência de dengue, Itabuna acaba de conquistar mais um título que nada tem de glorioso, muito pelo contrário, constitui-se numa vergonha.

O Ministério da Justiça e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública acabam de divulgar um relatório que revela o índice de exposição dos jovens à violência.

O estudo foi realizado em 266 cidades brasileiras com população acima de 100 mil habitantes e, a partir de um Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência, leva em conta cinco indicadores: homicídios, acidentes de trânsito, emprego ou frequência na escola, pobreza e desigualdade.

Itabuna, cidade que inicia os preparativos para festejar em 2010 seus 100 anos de emancipação, dona de uma história de superação e empreendedorismo, aparece em primeiro lugar no Brasil entre as cidades em que os jovens estão mais expostos à violência.

Itabuna está no topo da lista com 0.577 de Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência, à frente de cidades como Marabá, Foz do Iguaçú, Camaçari, Governador Valadares e Cabo de Santo Agostinho.

O índice de homicídios em Itabuna entre os jovens é de 0.637, o de desemprego de 0.456, o de acidentes de trânsito é 0.567, o de pobreza ou frequência escolar é de 0.551, e o de desigualdade é de 0.678.

Não se deve brigar com números, ainda que eles possam ser vistos sob a ótica e o interesse de cada um, nem se pode ignorar a gravidade da situação em que se encontra a juventude itabunense.

Para isso, nem é preciso recorrer à estatística.

Trata-se de uma realidade visível, na violência gerada pelo consumo e tráfico de drogas, na explosão da criminalidade, na ausência de emprego e na falta de acesso a um ensino público de qualidade; em todos os casos, o jovem aparecendo como ator principal.

E, lamentavelmente, como a principal vítima.

Basta uma passada pelas páginas polícias dos jornais, pelas imagens dos casos de violência exibidos na televisão.

É o jovem, em sua maioria, quem aparece cometendo crimes, sendo assassinado, envolvido em acidentes de trânsito ou padecendo com a falta de emprego, até ser empurrado para a criminalidade.

Não é o caso de se caçar bruxas, buscar culpados, fazer exploração política de uma tragédia cuja responsabilidade é de todos, do poder público à sociedade organizada.

É o caso, a exemplo de outras tragédias como e iminente epedemia de dengue que se avizinha, de se promover uma ampla mobilização, de iniciar um trabalho que só trará resultados a médio e longo prazos, mas que precisa ser feito com urgência.

Sempre se disse, em tom de ufanismo, que a juventude é o futuro de uma nação, como é o futuro de uma cidade.

Está na hora, portanto, de definir que tipo de futuro nós queremos para Itabuna.

Uma cidade que deixa a sua juventude exposta à violência a à exclusão social é uma cidade sem futuro.

BOLA DE CRISTAL


Penúltima rodada do Campeonato Brasileiro.

Bola de cristal à mão: em Goiânia, o São Paulo perde do Goiás; em Campinas, o Flamengo empata com o Corinthians; em Recife, o Internacional ganha do Sport; e em São Paulo, o Palmeiras ganha do Atlético Mineiro.

Nenhum dos resultados chegaria a ser assim tão surpreendente ainda majs num campeonato marcado por altos e baixos.

Com essas quatro combinações, São Paulo, Flamengo, Palmeiras e Inter chegariam à última rodada com 62 pontos ganhos.

Os quatro brigando por um título que pode mudar de mãos num detalhe.

Querem mais emoção do que isso?

E ainda há quem condene a fórmula dos pontos corridos, dizendo que falta justamente emoção.

Ou, para não deixar muito explícito, que no final o São Paulo sempre fica com o título, o que não deixa de ter lá o seu fundo de verdade.

Mas, nessa sua versão 2009, independente de quem levante a taça daqui a duas semanas, sobra emoção para várias torcidas, inclusive as daqueles times que ficaram pelo meio do caminho, como Atlético e Cruzeiro, que talvez pela inexistência de mar em Minas, morreram antes de chegarem à praia.

Dos quatro que disputam o título, o único que depende apenas das próprias forças é o São Paulo, que será campeão se fizer o dever de casa e vencer o Goiás e o Sport. A derrota para o Botafogo entra na cota da gordura que ainda tinha para queimar. Acabou.

O Flamengo, time da mais impressionante reação do Brasileiro (sem contar o Fluminense, mas este luta para não cair para a série B), teve a faca, o queijo, a boca e sua formidável torcida para virar a semana na liderança, mas ficou no 0x0 diante de um Maracanã lotado, que foi da euforia à decepção.

O Inter é o time que vai do céu ao inferno de uma rodada a outra. Quando parece que vai embalar, perde feio; quando dá impressão de estar morto, ressurge. Numa dessas, o título lhe cai no colo.

O Palmeiras foi o time que, umas oito rodadas atrás, tinha o título nas mãos e deixou escorregar. Era a taça mais fácil de sua vida, que agora só vem por um milagre, coisa que no futebol não é tão raro assim. Mas, dos quatro postulantes, é o que anda com os nervos em frangalhos, o que pesa numa reta final.

A emoção rodada a rodada, a oscilação freqüente no grupo dos que freqüentam as primeiras colocações e a luta de sangue pelo rebaixamento mostram o acerto do sistema de pontos corridos, onde ganha o título o time de maior regularidade.

Ah, a próxima roda também pode definir o São Paulo como hepta/tetra campeão brasileiro, desde que o tricolor ganhe e os demais rivais não vençam.

Difícil, mas se ocorrer, o problema não está necessariamente na fórmula, mas na incapacidade dos rivais em disputar um campeonato longo e que exige elenco e planejamento.

Aí, é mandar o São Paulo, com sua frieza de boxeador letal, disputar o Campeonato Alemão.

TROCADILHO DE PESCADOR

-E aí, companheira Dilma, tá pescando muitos votos?

-Sei não, companheiro Lula, vou precisar muito da sua vara…

A Educação é a maior (e única) arma


“Ô tia, bom mesmo foi a pena que o juiz me deu. Lá a gente tem que cuidar de jardim, limpar as salas, mas tem lanche e joga bola. Muito melhor do que essa porcaria de aula, que não serve pra porra nenhuma”.

A frase acima é de autoria de um menino de 16 anos, aluno da oitava série do ensino fundamental numa escola da periferia de Itabuna e foi dita em voz alta, para a professora e para quem mais quisesse ouvir.

O aluno, detido pela polícia por cometer pequenos furtos, referia-se às chamadas medidas socioeducativas, impostas pela Justiça, em ocorrências que dispensam o internamento em instituições que, muitas vezes, funcionam mais como escolas do crime, espécie de pré-vestibular para a bandidagem.

As medidas socioeducativas permitem que, mantido no convívio com a família e acompanhando por uma equipe multidisciplinar que inclui educadores, assistentes sociais e psicólogos, o menor que cometeu ato infracional possa ser ressocializado.

Na maioria dos casos dá certo, contribuindo para que meninos e meninos revertam o caminho inevitável do crime e levem uma vida digna.

Em outros, nem tanto.

A sensação do aluno que acha a medida socioeducativa é um piquenique e entende que estudar é perda de tempo, encontra ressonância e muitas outras escolas, onde é tênue e facilmente o muro frágil que separa a educação da criminalidade..

Não são raros os casos de alunos flagrados com armas e drogas nas salas de aula ou mesmo ameaçando agredir fisicamente os professores.

Quem é profissional de educação conhece, perfeitamente, essa dura e ameaçadora realidade.

A Vara da Infância e da Juventude de Itabuna realizou recentemente um mutirão para agilizar 67 processos envolvendo casos de ameaça ou de violência envolvendo alunos e professores.

Nesta semana, por exemplo, três alunas de uma escola de ensino médio em Itabuna foram portando uma faca. Uma das alunas disse, candidamente, que a arma era para defesa contra rivais e que o trio estava sendo ameaçado de morte.

Seria suficiente para desanimar, jogar a toalha e achar que as coisas não têm mesmo jeito?

Que estudar é uma porcaria que não serve para nada?
Ao contrário, situações como essas devem servir de estímulo para que os profissionais envolvidos com a educação e a sociedade como um todo encarem o desafio de fazer da escola uma porta de acesso para a cidadania e a inclusão.

Não á tarefa fácil, envolve políticas públicas, força de vontade e mobilização.

Mas, é a principal, senão a única, arma para evitar que meninos e meninas troquem a caneta pelo revólver e o livro pela droga.

DUPLAMENTE JORGE AMADO


A bancada baiana na Câmara dos Deputados definiu, entre as emendas prioritárias do Estado no Orçamento Geral da União (OGU) de 2010, a liberação de R$ 150 milhões para a duplicação da rodovia Jorge Amado, a Ilhéus-Itabuna.

O Ministério dos Transportes sinalizou que as obras podem ser iniciadas no mês de março do ano que vem, já que o projeto está bastante adiantado e o próprio governador Jaques Wagner já se comprometeu com a duplicação.

É uma obra, portanto, que deixa a categoria de simples promessa para se tornar realidade.

Não era sem tempo.

Durante pelo menos duas décadas a duplicação foi utilizada como moeda eleitoral, que ´sumia do mapa´ assim que as urnas eram abertas.

Nesse período, a despeito da crise causada pela vassoura-de-bruxa ou por isso mesmo, as duas maiores cidades do Sul da Bahia encontraram novos caminhos como o turismo, o pólo de informática, o comércio, saúde e prestação de serviços, experimentando um processo de expansão que tornou ainda mais intenso o fluxo na rodovia, que abriga abriga em suas margens a Ceplac e a Universidade Estadual de Santa Cruz.

Com isso, a pista atual se tornou obsoleta e ao grande movimento de veículos, somaram-se os acidentes, estes, diga-se de passagem, provocados muito mais pela clássica e irresponsável imprudência dos nossos motoristas do que pela pista única.

A duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna é uma obra mais do que necessária e terá impactos positivos não apenas nos dois municípios, mas em todo o Sul da Bahia, pela possibilidade que abre para o crescimento do turismo e a atração de novos investimentos.

A ´nova´ rodovia estará inserida num novo – e, espera-se, duradouro- com o novo ciclo de desenvolvimento que o Sul da Bahia fatalmente viverá, a partir de obras com o Porto Sul, a Ferrovia Oeste-Leste, a Zona de Processamento de Exportações e o Gasoduto da Petrobrás, além da recuperação da lavoura cacaueira e dos projetos de diversificação que virão no PAC do Cacau.

Com a duplicação, o que atualmente já é, sem qualquer ranço de bairrismo, uma das mais belas estradas de todo o país, margeando um rio mítico, fazendas de cacau e áreas da Mata Atlântica, se tornará uma rodovia moderna, capaz de acompanhar a consolidação de Ilhéus e Itabuna como pólos regionais de desenvolvimento.

E será também um justo tributo ao escritor que lhe empresta o nome, esse Jorge Amado que nunca tirou os pés do visgo do cacau, mas que ganhou o mundo com o seu talento e deu ao Sul da Bahia uma dimensão planetária.

FUSCÃO PRETO, KOMBI BRANCA

Depois do Fuscão Preto, aquele que era feito de aço e fez meu peito em pedaço, surge agora a Kombi Branca, que não rima com p… nenhuma, mas nos faz refletir:

-O que seria da música popular brasileira se não fosse a Volkswagen e seus carros inspiradores de singelas canções?

No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho

A foto que abre esse texto mostra um menino usando crack, enquanto outro rapaz aguarda sua vez de se drogar.

Foi tirada no antigo e abandonado porto de Ilhéus, mas poderia ter sido tirada em outros pontos de Ilhéus, de Itabuna ou em qualquer parte desse país.

O consumo de crack espalhou-se como uma praga e atingiu níveis alarmantes.

É o motor que move a escalada de violência, motiva furtos, assaltos e arrombamentos e que transformou o telefone celular em moeda de troca com os traficantes, objeto de desejo dos viciados, que depois de iniciado o consumo de crack, raramente conseguem parar, ao contrário, querem sempre mais, mais e mais…

O crack, dadas as dimensões de atingiu, deixou de ser um problema de polícia. É, sim, um problema de saúde pública e em função disso exige muito mais do que repressão e detenção dos traficantes.

Passa pela implantação de centros de recuperação, com equipes multidisciplinares que efetivamente contribuam para que as vítimas possam deixar o vício.

Essas clínicas praticamente inexistem e as poucas disponíveis são caras e inacessíveis para a esmagadora maioria dos familiares que convivem com esse drama.

O investimento em centros de recuperação é mais do que necessário, porque se tornou impossível ignorar a calamidade pública que se tornou o consumo de crack e seus ´subprodutos´, como o aumento da criminalidade.

A outra questão é ainda mais complexa: milhares de crianças e adolescentes são atiradas para o mundo das drogas e num segundo e quase inevitável passo, do crime, por absoluta falta de perspectiva de vida.

Será a partir de projetos de inclusão social, como educação, esporte, emprego, que eles terão o estímulo e a oportunidade para buscar outra estrada, que os conduza a essa palavra tão bela quando subjetiva, chamada cidadania.

Enquanto isso não ocorrer, só restarão as pedras no meio do caminho, que podem ser poéticas na literatura de Carlos Drummond de Andrade, mas tornam-se letais na vida real.

Uma pedra, outra pedra e mais uma pedra e é o fim do caminho.

FACULDADE GLÚTEA


Depois de ser expulsa e readmitida da Uniban por usar um vestido curto, a estudante Geisy Arruda está aproveitando ao máximo seus 15 minutos de fama.

Virou figurinha fácil nos programas de televisão e deu o ar da graça até no Casseta & Planeta (que por sinal está cada semana mais sem graça)

O próximo passo, óbvio ululante, será posar nua numa revista masculina.

Dizem que a moçoila vai aproveitar o dinheiro ganho com a fama instantânea, deixar a Uniban e fundar sua própria faculdade, que terá o sugestivo nome de Unibunda.





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