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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Colégio Carlos Marighella’

Colégio em Salvador com novo nome. Sai o ditador Médici e entra o guerrilheiro Marighela

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A troca do nome do Colégio Emílio Garrastazu Médici, no Stiep, em Salvador, por Colégio Carlos Marighella, foi marcada pela memória da luta em defesa da democracia. Participaram da solenidade realizada, nesta sexta-feira (11), o governador Jaques Wagner, o secretário da Educação, Osvaldo Barreto, e Carlos Augusto Marighella, filho do ex-militante comunista homenageado, e da neta, Maria Marighella.

As fotografias e recortes de jornais com notícias da época da ditadura decorando o pátio relembravam artistas, personagens e momentos históricos de luta. Para a adoção do nome de Carlos Marighella foi realizada uma eleição, em que os alunos puderam votar, após passar por um período de pesquisas e estudos sobre o assunto.

Estudante da 8ª série da escola, Jandiara Aragão, 15 anos, foi uma das que votaram pela troca do nome. “Eu acho que a nossa escola, por ser muito legal, não merecia ter o nome de alguém que não era bom para a sociedade. Então a gente resolveu mudar o nome para Carlos Marighella, uma pessoa que ajudou a reunir muitas coisas boas”.

wag marighela 1Carlos Augusto Marighella se disse muito emocionado. “Meu pai virou documentário, livro, músicas de Caetano e de Mano Brown. Depois de morto, teve seu mandato de deputado restituído. De todas as homenagens, esta é a que mais me emociona porque os alunos e professores decidiram, espontaneamente, tirar o nome de um daqueles que difamavam e ofendiam meu pai, adotando para o colégio o nome de Carlos Marighella.

O governador disse que a Bahia tem uma lei estadual, a qual permite que cada comunidade escolar possa rebatizar o colégio. “Os alunos e professores podem escolher o nome de uma pessoa, um educador, ou de quem eles decidirem. Esta aqui chamou muito a atenção porque tirou o nome de um dos governantes do período militar para adotar o de um dos lutadores pela democracia no Brasil. Eu fico feliz porque é uma coisa espontânea e Carlos Marighella merece todas as nossas homenagens”.

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