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UFSB CIência: estudo avalia viabilidade de tributo ambiental para proteção de recursos hídricos
Heleno Nazário
Uma maneira de fomentar a mudança social de atitudes é empregar políticas públicas que incentivem as boas práticas e desestimulem as ações danosas. A viabilidade de aplicação dessa lógica na proteção ambiental com o uso de tributos é o tema da pesquisa realizada pela acadêmica Nathália Corona Andrade como bolsista de Iniciação Científica apoiada pelo PIPCI 2018-2019. No plano de trabalho intitulado A tributação ambiental como ferramenta para proteção dos recursos hídricos em Porto Seguro/BA, sob a orientação do coordenador da pesquisa Extrafiscalidade Ambiental em Porto Seguro, professor Roberto Rabbani, do Campus Sosígenes Costa da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), a acadêmica de Direito avaliou a possibilidade de cobranças sobre emissões, produtos e consumos de recursos naturais como instrumento para coibir práticas como a perfuração indiscriminada de poços artesianos, por exemplo.
A pesquisa foi realizada com apoio de bolsa de iniciação científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), concedida por meio do Programa de Iniciação à Pesquisa, Criação e Inovação (PIPCI). O PIPCI é gerido pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPPG) e visa preparar novos pesquisadores ao longo de sua formação acadêmica especializada, empregando para isso a concessão de bolsas de Iniciação Científica e Iniciação Tecnológica, financiadas com recursos da própria UFSB e de agências externas, como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) e o CNPq.
A equipe responsável pela pesquisa explica a relevância do tema.
Impacto do corte de verbas na UFSB e IFBA será apresentado no Congresso Nacional
Durante a audiência pública sobre o contingenciamento de recursos federais às instituições de ensino, nesta terça-feira, 24, na Câmara Municipal de Vereadores de Itabuna, o presidente da Amurc e prefeito de Firmino Alves, Aurelino Cunha declarou que estará levando a temática ao Congresso Nacional, nos dias 1 e 2 de outubro. “A ideia é apresentar as reivindicações debatidas entre representantes de instituições de ensino federal e a sociedade civil sobre a necessidade de liberação de recursos para a manter o funcionamento das unidades”, destacou o gestor.
Durante o debate, a reitora da Universidade Federal do Sul da Bahia – UFSB, Joana Angélica Guimarães ressaltou a importância da instituição para a sociedade e destacou que o seu papel não é apenas formar jovens para o mercado de trabalho, mas de promover o desenvolvimento científico e tecnológico. “Nós estamos para servir a região. Estamos para somar em defesa do patrimônio para que possamos ter o desenvolvimento da nossa região. Nós estaremos lutando para manter a nossa instituição”.
Sobre os impactos, a reitora lembrou que está no projeto de ampliação da UFSB, a criação de outros colégios universitários no Sul da Bahia, que poderão ser comprometidos com o corte de verbas. Nos casos de Porto Seguro e Teixeira de Freitas, onde possuem campus da universidade, a situação é mais grave, tendo em vista que apenas cerca de 30% da obra de ampliação está pronta. “Isso implica no atraso. E, se não conseguirmos recursos para manter essa obra, a gente ficaria com cerca de 70% da obra comprometida”, afirmou a reitora.
UFSB promove Mesa Redonda sobre “A situação da universidade pública na atual conjuntura”
Em comemoração aos cinco anos de Início das suas Atividades e aos seis anos de Instalação do Conselho Universitário, a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) realizará hoje (20) a Mesa Redonda “A situação da universidade pública na atual conjuntura”.
Para participar da Mesa, foram convidados o Prof. João Carlos Salles, Presidente da Andifes e Reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), e o Prof. Gesil Sampaio Amarante, do Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas (DCET) da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC).
O evento ocorrerá no auditório da Reitoria, campus Jorge Amado, e será transmitido para os demais campi. No campus Sosígenes Costa, a transmissão ocorrerá no Auditório Monte Pascoal 02. Já no campus Paulo Freire, na Sala 12.
Audiência pública debate o corte de recursos federais às instituições de ensino superior
A Associação dos Municípios da Região Cacaueira – Amurc e a Câmara Municipal de Vereadores estarão reunindo representantes das instituições de Ensino Federal da região e a sociedade civil na próxima terça-feira, 24, das 9 às 12 horas, no Plenário Raymundo Lima, em Itabuna, para debater sobre os impactos provocados pelo contingenciamento de verbas nas instituições e a sua importância para o desenvolvimento regional.
O evento contará ainda com a presença de docentes, discentes e colaboradores das instituições, visando ampliar os debates em defesa das instituições de Ensino Federal no Sul da Bahia. Segundo o presidente da Amurc, Aurelino Cunha, os representantes das instituições vão poder ressaltar o papel das unidades para o desenvolvimento territorial e os impactos provocados pelo contingenciamento das verbas.
Segundo a reitora da Universidade Federal do Sul da Bahia – UFSB, Joana Angélica Guimarães, a sociedade precisa entender que a universidade é um patrimônio público da região, e todo o impacto vai reverberar na sociedade. Ela falou ainda da necessidade de “ampliar a frente de defesa das instituições federais, com a participação política [de prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais], visando potencializar o poder de força e abrangência do debate em outras regiões do Estado da Bahia”.
Professor desenvolve tratamento para leishmanioses com plantas da Mata Atlântica
O potencial das plantas e outros organismos naturais são incalculáveis. Agora, um cientista baiano descobriu mais um benefício em uma das plantas da Mata Atlântica que pode ajudar com o tratamento de doenças frequentemente negligenciadas, as leishmanioses. O professor da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Sebastião Rodrigo Ferreira, desenvolve novos fármacos a partir da planta conhecida como Piper Macedoi, a fim de buscar uma solução natural para tratar doenças como esta, que não recebem atenção das indústrias farmacêuticas.
As leishmanioses são doenças infecciosas, não contagiosas, que podem se manifestar de forma visceral e cutânea, e atingem as vísceras, o fígado e o baço do paciente, gerando aumento de volume abdominal, além de lesões na pele que podem gerar desde mucosas, até úlceras. São transmitidas por algumas espécies de mosquito, conhecido como “mosquito-palha” e, de acordo com um estudo desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 2018, a doença teve crescimento de 52,9% entre os brasileiros.
Segundo o professor Rodrigo, o objetivo desta pesquisa é despertar a atenção do setor farmacêutico para este tipo de doença, ao criar um fármaco para tratar as leishmanioses, e assim e fornecer subsídios para que futuramente esta indústria possa desenvolver a produção de um tratamento em larga eficaz. Além disso, ele relembra o potencial que há na natureza para combater males como este. “Aproximadamente 80% dos fármacos disponíveis hoje no mercado tem origem a partir produtos naturais, embora o processo de produção deles sejam a síntese química”, afirmou.
UFSB corta viagens de alunos e desliga ar condicionado
A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) suspendeu viagens de alunos, aquisição de materiais de consumo e tirou ar-condicionados dos campus após os contingenciamentos do orçamento da Educação. A instituição tem campus nas cidades de Itabuna, Porto Seguro e Teixeira de Freitas. As informações foram divulgadas após um levantamento feito pelo G1, que entrou em contato com 68 instituições do Brasil.
Conforme a UFSB, a medida foi tomada após o dia 5 de agosto, quando a universidade recebeu cerca de 6% do custeio discricionário. O valor equivale a R$ 868.927 e não atende às demandas contratuais da instituição. Segundo a instituição, os materiais de consumo que tiveram as compras suspensas, como carteiras, quadros, itens de limpeza, atendem laboratórios, capacitação de servidores entre outros serviços.
Pesquisa da UFSB investiga a arquitetura praieira de Olivença
Os processos e os materiais usados pela população da comunidade tradicional da Aldeia Indígena Itapoã Tupinambá, no distrito de Olivença, em Ilhéus para construir suas casas são o tema do projeto de pesquisa Arquitetura vernacular de edificações habitacionais como expressão ambiental e cultural no Litoral Sul do Estado da Bahia, Brasil, proposto e coordenado pela professora, arquiteta e urbanista Sílvia Kimo Costa, vinculada ao Centro de Formação em Ciências Agroflorestais da Universidade Federal do Sul da Bahia- UFSB, no Campus Jorge Amado, em Itabuna.
O assunto interessa devido à prática sustentável empregada nesse tipo de construção, fonte potencial de soluções de baixo custo para problemas como o conforto térmico e a umidade, por exemplo. Interessa também pelo cenário de gradual substituição dessas construções pelas residências feitas com alvenaria, marcando mudanças na cultura e no ambiente em que vivem as comunidades tradicionais.
O projeto foi contemplado com bolsa de Iniciação Científica (IC) pelo Programa de Iniciação à Pesquisa, Criação e Inovação (PIPCI), gerido pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPPG). A professora Sílvia fala a respeito do trabalho desenvolvido pela equipe até o momento e explica a relevância do assunto.
De que trata a pesquisa?
UFSB propõe curso de especialização em resíduos sólidos aos municípios da Amurc
Com o objetivo de capacitar técnicos e gestores municipais na área de gestão integrada de resíduos sólidos, professores da Universidade Federal do Sul da Bahia – UFSB apresentaram uma proposta de curso de especialização, durante uma reunião com o secretário executivo da Associação dos Municípios da Região Cacaueira – Amurc, Luciano Veiga.
De acordo com o professor e Decano do Centro de formação e Tecno-ciências e Inovação da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Marcelo Soares Teles Santos, o curso visa dá uma visão geral de como os gestores poderiam gerar e gerenciar os planos municipais de saneamento. “A ideia é conseguir fazer com que os municípios tenham autonomia para gerar e gerenciar seus próprios planos”.
A especialização contempla a carga horária de 360 horas, com vários professores da área de resíduos sólidos, como engenheiro sanitarista, engenheiros ambientais e administradores na área de cooperativa de associações.
Reitora diz que corte de verbas compromete funcionamento da UFSB
A Universidade Federal do Sul da Bahia-UFSB, foi a instituição de ensino superior que mais sofreu com os cortes realizados pelo Governo Federal. Com a manutenção do corte de 54% do orçamento para 2019, a Universidade Federal do Sul da Bahia-UFSB, está com seu funcionamento comprometido.
A UFSB tem obras em andamento nos campi de Itabuna, onde funciona a reitoria, Porto Seguro e Teixeira de Freitas, mas dispões apenas de verbas de custeio.
Em entrevista ao Blog do Thame, nesta sexta-feira (5), a reitora Joana Angélica Guimarães fala sobre os impactos do corte orçamentário, o risco de paralisação de obras e da mobilização da bancada baiana no Congresso Nacional para reverter a situação.
Secretaria do Meio Ambiente busca parcerias com universidades do Sul da Bahia
Com o objetivo de dotar a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) de ferramentas estratégicas, o titular da pasta, João Carlos Oliveira foi buscar parcerias com a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e a Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufsb). “O diálogo com a academia é o caminho para tornar o meio ambiente uma pauta positiva. Precisamos estimular os projetos e pesquisas que estão nas universidades. Juntos podemos planejar e executar políticas públicas com maior eficiência e eficácia, trabalhando a sustentabilidade e atendendo as demandas da sociedade”, destacou João Carlos.
O secretário se reuniu na tarde desta terça-feira (11) com o reitor da Uesc, Evandro Freire; o vice-reitor Elias Guimarães; o pró-reitor de Extensão, Alessandro Guimarães; e o diretor do Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais (DCAA), Gustavo Braga. “A Uesc já tem um bom relacionamento com o meio ambiente, além de estarmos em um local estratégico para o Estado. Temos o maior interesse em colaborar com o Governo. Estamos aqui disponíveis para trocar experiências e fechar parcerias”, pontuou o reitor.