:: ‘secretária de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza’
Bolsa Familia completa dez anos e beneficia dois milhões de baianos
Nos últimos dez anos a Bahia saiu de 519 mil para 1,8 milhão de famílias atendidas pelo Programa Bolsa Família, lançado pelo ex-presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva, em 20 de outubro de 2003. Isso representa a injeção de cerca de R$ 3,3 bilhões na economia do estado, apenas neste ano. Em Salvador, Raquel de Jesus, 51 anos, está há quatro anos entre os 193 mil moradores de baixa renda que recebem o benefício, com valores que podem chegar R$ 300 mensais.
“Foi através deste programa que eu consegui comprar meus remédios. Eu tomo medicações controladas e, todo mês, com o benefício de R$ 102 que ganho, compro. Além disso, ajuda nas despesas de casa, contas de luz e água. É um auxílio importante. Sem ele, eu viveria em condições bem precárias”, afirma Raquel.
Para continuar tendo direito ao Bolsa Família, as crianças devem ter 75% de frequência escolar, as mulheres em idade fértil, entre 14 e 44, realizar consultas semestrais nos postos de saúde e as gestantes fazer o pré-natal. Além disso, o calendário de vacinas de crianças de 0 a 7 anos precisa estar em dia e o recadastramento deve ser feito a cada dois anos para atualização cadastral.
Emprego e renda
De acordo com a secretária de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, Moema Gramacho, “o impacto econômico e social do Programa na Bahia é visível. Essa injeção de R$ 3,3 bilhões distribui renda, gera mais emprego e dinamiza a economia da Bahia. O ano passado foram R$ 2,7 bilhões”.
O acesso ao benefício exige que a família faça o cadastro único e apresente a situação socioeconômica da família, dados que são analisados pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome para liberar uma quantia em dinheiro para as famílias.
Moema Gramacho toma posse da Sedes
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