:: ‘Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado’
Documentário mostra potencialidades do Polo Agroindustrial do Médio São Francisco
A região do Médio São Francisco baiano pode vir a ser uma nova fronteira agrícola do estado com a implantação do Polo Agroindustrial e Bioenergético, aponta a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE). O projeto tem previsão de gerar 21,5 mil empregos diretos, com um aporte de investimentos privados na ordem de R$ 2,3 bilhões nos sete empreendimentos em implantação e nos cinco em análise, nos municípios de Barra e Muquém de São Francisco. Para atrair novos investidores, a SDE lançou um documentário nesta segunda-feira (21) que mostra a expertise de alguns produtores e as potencialidades da região.
“A Bahia precisa dar uma renovada na área de irrigação, precisamos realmente elevar o número de projetos para melhorar a qualidade de vida das pessoas no Médio São Francisco, gerando emprego e renda. A região possui disponibilidade de terras férteis e disponibilidade hídrica, com o Rio Grande e o Rio São Francisco. Este é um projeto diferente, um mundo novo. Queremos, com a agricultura industrializada, com altíssima tecnologia, transformar a região do São Francisco no celeiro do Brasil”, destaca o vice-governador João Leão, titular da SDE.
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Liderado pela Bahia, Nordeste bate recorde na geração de energia eólica
A Bahia, que já lidera a geração de energia eólica no Brasil, foi protagonista ao ajudar a região Nordeste a bater recorde de produção no país na primeira semana de agosto. Durante os dias 02 (3,3 Gigawatts), 05 (3,3 GW), 06 (4,4 GW) e 07 (3,4 GW) deste mês, o estado foi o que mais produziu energia proveniente das usinas eólicas. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a energia produzida na região seria suficiente para atender 94% da demanda do Nordeste durante 30 dias. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE), no acumulado do primeiro semestre, a energia eólica foi responsável por 48,2% da matriz de geração da Bahia.
“A energia eólica é uma realidade na Bahia. No acumulado do primeiro semestre de 2020, o estado representou 32,4% da energia eólica gerada no país. A tendência é que a nossa participação cresça ainda mais com os 123 novos parques contratados, que devem entrar em operação até 2025. Isso é um novo mundo, é energia limpa da Bahia para o Brasil”, afirma o vice-governador João Leão, secretário de Desenvolvimento Econômico (SDE).
Segundo a SDE, os 123 parques, em construção e com construção prestes a se iniciar, têm capacidade instalada de 3,5 GW. A previsão é que, juntos, possam injetar R$ 13,2 bilhões em investimentos no estado e gerem 53,2 mil empregos diretos e indiretos. Com as novas usinas, a Bahia pode alcançar 7,7 GW de potência instalada em eólica.
Atualmente, o estado tem 4,2 GW de capacidade instalada, com 172 parques em operação, em 20 municípios. Desde 2012, o montante investido nos parques em atividade ultrapassa os R$ 16,5 bilhões e foram gerados mais de 45,9 mil empregos diretos na fase de construção desses parques.
Atraídas pelo Governo do Estado, fábricas de calçados geram 31 mil empregos diretos na Bahia
Atualmente, a indústria calçadista emprega cerca de 31 mil pessoas em toda a Bahia. Estimulada pelo Governo do Estado, a descentralização de fábricas do segmento, por meio da oferta de incentivos fiscais, reflete, atualmente, no funcionamento de 51 fábricas, que estão espalhadas em 41 municípios.
A diretora de Desenvolvimento de Negócios da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE), Laís Maciel, destacou a relevância dessas ações de atração. “Nós estamos utilizando as melhores estratégias para a atração da indústria, em especial a calçadista. É uma estratégia muito importante para a economia da Bahia, porque representa a geração de muitos empregos e a utilização da mão-de-obra local, além de ajudar no desenvolvimento de municípios do interior”, explicou.
Instalada desde 2016 em Serrinha, a Minas Bahia gera cerca de 250 empregos diretos e supera a marca anual de 727 mil pares de calçados produzidos, abastecendo, além do nordeste brasileiro, as regiões sul e sudeste do país. No último dia 15 de maio, o grupo firmou compromisso com o governo baiano para ampliar a planta fabril. O Estado entrou com a cessão de um galpão e incentivos fiscais e, em contrapartida, a Minas Bahia vai investir R$ 3,8 milhões, gerando 200 novos empregos diretos e saltando a produção para 1,3 milhão de pares ao ano.
Bahia atraiu mais de 400 empreendimentos em 2018
A Bahia se mantém, há dois anos, em segundo lugar no ranking de atração de negócios do país. A Bahia atraiu 403 novos empreendimentos em 2018, todos já em fase de implantação ou ampliação. Juntos, devem gerar R$ 40 bilhões em investimentos para o estado e uma oferta potencial de 40 mil empregos diretos até 2020, conforme protocolos de intenções assinados com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE).
O maior destaque ficou com os segmentos de Energias Renováveis e Gás, com 160 empresas implantadas e previsão de R$ 38,5 bilhões injetados na economia baiana. O setor alimentício também ganhou protagonismo, com 17 empresas em ampliação, seguido pelos setores de Plástico e Borracha e, em terceiro, Comércio e Serviços.
No ramo de Energia, os bons ventos e o sol tornaram a Bahia o principal assunto nacional. O estado é campeão em produção de energia solar fotovoltaica e, até o início de 2019, se tornará líder também em eólica, ultrapassando o Rio Grande do Norte.
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