:: ‘Saúde Pública’
Propostas para saúde pública são debatidas na Conferência Estadual de Saúde
Com o tema “Saúde Pública de Qualidade para Cuidar Bem das Pessoas: Direito do Povo Brasileiro”, foi aberta nesta terça-feira (6) a 9ª Conferência Estadual de Saúde da Bahia (Conferes). O encontro ocorre até a próxima quinta-feira (8), no Senai Cimatec, em Piatã, Salvador. Esta é a primeira vez que a etapa estadual é precedida pela realização de conferências de saúde nos 417 municípios baianos, que encaminharam propostas e elegeram delegados. Participam diversos segmentos sociais para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde.
Nas conferências, que acontecem a cada quatro anos, são definidas diretrizes para o estado e propostas que são encaminhadas à etapa nacional. Nas conferências municipais foram inscritas 6.950 propostas no Sistema de Cadastro dos Relatórios Finais das Conferências (Sicarf). Estas propostas são apresentadas na Conferência Estadual, quando acontece a votação e escolhidas aquelas que serão encaminhadas à fase nacional, onde são extraídas as diretrizes para o planejamento da Política Estadual de Saúde para quatro anos, que vão desde ações para o fortalecimento da imunização e vigilância, passando pela promoção e prevenção da saúde, até a capacitação e qualificação dos recursos humanos.
Na abertura da 9º Conferes, o presidente do Conselho Estadual de Saúde, Ricardo Mendonça, destacou que a conferência é um espaço para que todos possam sugerir melhorias para o sistema de saúde. “Esta é uma construção coletiva de todos que militam pela Saúde Pública”, afirmou Ricardo Mendonça.
O secretário da Saúde do Estado e vice-presidente do Conselho Estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, pontuou que as conferências são instâncias de participação popular. “O usuário do Sistema Único de Saúde passou a ser um protagonista na construção da saúde pública”, disse Fábio Vilas-Boas. O secretário também afirmou que a conferência é um dos momentos para que seja desenhado o SUS que todos desejam.
Eixos temáticos:
São oito os eixos temáticos que norteiam os debates em todo o país: Direito à saúde, garantia de acesso e atenção de qualidade; Participação e controle social; Valorização do trabalho e da educação em saúde; Financiamento do SUS e relacionamento público-privado; Gestão do SUS e modelos de atenção à saúde; Informação, educação e política de comunicação do SUS; Ciência, tecnologia e inovação no SUS; e Reformas democráticas e populares do Estado.
As conferências municipais, estaduais e a nacional têm como base as Leis Orgânicas da Saúde 8.080/90 e 8.142/90, com o objetivo de cumprir a determinação da Constituição Federal/88 que garante o direito à Saúde e o dever do Estado, assegurando a participação da comunidade, em prol de conquistas para a saúde. Participam diversos segmentos sociais para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes. (fotos: Leonardo Rattes/Ascom Sesab)
TAGARELA E AGORA TROGLODITA
O secretário de Saúde de Itabuna, Geraldo Magela, é conhecido como Geraldo Tagarela, dada a sua irrefreável mania de botar a culpa nos outros pelo caos da saúde pública para encobrir sua notória incompetência para a função.
A culpa é do Governo do Estado, o Governo Federal, do efeito estufa, do bóson de Higgs, nunca dele.
Agora, diante da truculência com que está tratando servidores que reivindicam o sagrado direito de receber os salários em dia, pode ser chamado também de Geraldo Troglodita.
Só mesmo acordos que não passam pela saúde da população para justificar o a manutenção de Magela/Tagarela/Troglodita no cargo.
Até um vendedor de pipocas, com o devido respeito aos vendedores de pipoca, cuidaria melhor da saúde em Itabuna do que esse forasteiro aqui desembarcado por obra e graça do nobre deputado Augusto Castro.
DEPOIS DA MORTE, O SUSTO. E NÃO É COM NENHUM FANTASMA
Um paciente deu entrada num hospital público de Itabuna, para uma intervenção cirúrgica simples. No pós-operatório, contraiu uma pneumonia, que virou infecção generalizada e foi parar na UTI. Faleceu depois de 30 dias da internação.
Acham que o drama da família do falecido terminou aí?
Não achem: o hospital apresentou uma conta de R$ 99 mil pela internação na CTI.
Como o plano de saúde só cobre a metade do custo, a família não sabe como fazer para arrumar a outra parte, posto que o falecido não deixou nem dinheiro nem bens.
Quanto ao fato de que, possivelmente, a infecção contraída no hospital contribuiu para o óbito, nenhuma palavra, já que os médicos alegaram que o paciente chegou à casa de saúde (sic) bastante debilitado.
É que geralmente as pessoas procuram os hospitais quando estão saudáveis…
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