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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Rui Rocha’

JORNAL A REGIÃO, CARTA AO LEITOR

A gente já sabia

Marcel Leal

            Até o jornal Valor Econômico suspeita do que a gente tem certeza.

            As ações contra o Porto Sul são financiadas pelos altos capitalistas de interesse próprio como Natura e Globo, empresas que tem enormes áreas para especulação no sul da Bahia.

            Segundo o jornal, o ativista Rui Rocha tem R$ 10 milhões para combater o projeto na imprensa.

            Já contratou assessoria de imprensa de São Paulo, que inclusive enviou material para A Região. Não custa barato.

            Pelo jeito, o incentivo do grupo em lutar contra progresso para Ilhéus envolve o próprio bolso e não apenas filosofia de vida. Aliás, esse grupo nunca combateu os outro inúmeros crimes ambientais da região.

            De sua parte, a Rede Globo continua fazendo matérias mentirosas, abrindo mais espaço para os contra e quase nada para a maioria a favor do Porto Sul.

            Quer passar a ideia que a maioria é contra, que não quer o Complexo Sul. A realidade é justamente o oposto.

            No domingo, disse que “apenas parte da população apoia o projeto”. Esqueceu de explicar que esta “parte” é mais de 80%, é quase todo mundo.

            No dia da audiência, o repórter enviado pela Globo, José Raymundo, almoçava com o “contra financiado” Rui Rocha antes de fazer a matéria, que já saiu do Rio de Janeiro pronta, com o viés contrário.

            Não veio fazer uma reportagem. Veio fazer uma matéria confirmando o que a emissora quer transmitir.

            O que a Bahia enfrenta,em especial Ilhéus, são os interesses do sul, que sabe o que vai acontecer quando o Porto Sul estiverem funcionamento.   Vaitirar muita carga dos portos de Santos (SP), Vitória (ES), Paranaguá (PR) e do de Suape, em Pernambuco.

            A carga de todo o centro-oeste e da própria Bahia, que hoje sai por estes portos, serão exportadas por Ilhéus.

            Estou falando de bilhões de dólares que estes portos, estados e empresas ligadas a eles vão perder. Outro medo é da importação de máquinas e equipamentos.

            Se tudo isso entrar pelo Porto Sul, indústrias terão uma alternativa para se instalar em Ilhéus, importando o que precisar por ele.

            É uma possibilidade de migração de fábricas para o sul da Bahia, onde a mão-de-obra e os serviços são mais baratos.

            Some a isso as terras da Natura e da Globo, o lobby das indústrias sulistas na emissora, massa de manobra barulhenta, muito bem paga para ser contra o porto. E egoísmo.

            No meio, uma região que está no buraco e precisa, desesperadamente, do Porto Sul e das indústrias que virão com ele para recuperar auto-estima, empregos, renda.

            O Complexo Sul é uma realidade, demore o que for, e vai mudar não só o sul da Bahia como o resto do Brasil, girando o eixo do desenvolvimento para cima, para o Nordeste.

            Nada no nosso mundo globalizado pode funcionar sem logística, transporte mundial, e o Porto Sul nos dá uma saída para o exterior.

            Vale mais que fábricas, plantações, capital. Pois sem ele nada disso circula.

nosso futuro.

 

QUEM PAGA A CONTA?

Na última quarta-feira, 2 de novembro, o jornalista Levi Vasconcelos levantou na coluna Tempo Presente, publicada diariamente há décadas pelo jornal A Tarde, um questionamento que precisa ser esclarecido: quem paga o pesado esquema de comunicação que dá retaguarda aos opositores do Porto Sul? É sabido que a empresa GWA, uma das mais conceituadas de São Paulo, presta serviços de assessoria de imprensa e marketing ao grupo encabeçado pelo professor Ruy Rocha. Foi a GWA, por exemplo, que agendou a ida dele ao Programa do Jô, meses atrás. Uma jornalista sócia dessa empresa é vista durante a entrevista sentada ao lado da esposa de Ruy. É a mesma jornalista que foi flagrada na audiência pública de 29 de outubro assessorando o time do professor.

 O fato é que uma empresa conceituada como a GWA não cobra por seus serviços menos de cinqüenta mil reais por mês. A fatura é alta! Afinal, já são três anos de trabalho da GWA. É só fazer as contas. Certamente o dinheiro não sai das ONGs sob o comando de Ruy Rocha, que vivem a reclamar de carência de recursos. E mesmo se saísse, seria um desvio irregular de suas atividades.

 O experiente Levi Vasconcelos dá a pista: um dos clientes da GWA (e isso pode ser comprovado no site da empresa: www.gwacom.com.br) é o Instituto Arapyaú, fundado por ninguém menos que Guilherme Leal, dono da gigante dos cosméticos Natura, e proprietário de imensidões de terra na região de Serra Grande, em Uruçuca. É só ligar os pontos para imaginar, sem muita dificuldade, quem é que está pagando a GWA.





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