:: ‘pé diabético’
Pesquisa baiana sobre diabetes é selecionada em programa científico do Ministério da Saúde
Pé diabético é o nome usual para uma série de complicações que podem ocorrer nos pés de pessoas com diabetes. A mazela, que pode começar uma simples úlcera, é responsável por 70% de todas as amputações não traumáticas realizadas no Brasil. A Bahia é recordista nessas remoções, com 43 cirurgias ao dia. Para evitar que a doença chegue a tal ponto, é preciso garantir duas coisas: o diagnóstico precoce e a cicatrização dessas úlceras, que são causadas pela doença arterial obstrutiva periférica (DAOP).
Através do projeto de pesquisa Vascor, professores da Rede UniFTC vem trabalhando para melhorar o diagnóstico da DAOP e evitar amputações. A pesquisa “Detecção precoce de doença arterial obstrutiva periférica entre indivíduos portadores de diabetes mellitus na Atenção Primária à Saúde”, realizada pelo grupo, acaba de ser aprovada no edital público de financiamento (Chamada 02/2020 PPSUS) vinculado à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB).
Com a esta conquista, cerca de R$ 136 mil serão destinados à pesquisa de métodos não invasivos, portáveis e acessíveis para a detecção precoce da DAOP em ambientes não especializados, como a Atenção Primária à Saúde.
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